Que venham os dias que me esperam.
Também te espero, oh!! dias meus.
Que venham como a primavera
Para colorir os sonhos meus.
Que passe o tempo como quiser.
Se com pressa ou devagar,
Circulando sem parar,
Para a vida continuar.
Que o sol nunca esfrie o seu calor;
Quero que venham dias após dias;
Os dias que ainda vão me encontrar
Para vive-los com muito amor.
Te espero amanhã, oh! dias meus.
Porque o de hoje já foi deitar.
Se sãos meus, vou te esperar
Para vivê-los como desejar.
Se os meus dias são meus, eu os quero.
Quero vivê-los só para mim.
Se por direito os herdei do universo,
Só são meus e não os dou e nem empresto.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
CONTRA PONTO
Silêncio
Calmaria
Incertezas
Medo
Ruídos
Risos
Vida
Retrospectivas
Reprises
Saudades
Misturas do viver
Lágrimas
Lembranças
Passado
Presente
Tudo de repente
Histórias
Vividas
Narradas
Diferentes
Encontro
Desencontro
Contexto
Perfeito
Viver
sorrir
Sofrer
É nascer
DESERTO DE UM HOMEM
É noite e um homem caminha só
No meio da imensidão de tudo
Não encontra companhia
Nem a si mesmo conhece
E perece
Está quente
Mais ele é frio
Como frio o seu coração
Uma sombra noturna
Feito assombração
Um homem
Que no universo de tudo
Nada sente
Vivendo solitário segue
E si persegue
Um estranho
Peregrinando envelhece
Não se reconhece
No tudo que o cerca
Se perde
No meio da imensidão de tudo
Não encontra companhia
Nem a si mesmo conhece
E perece
Está quente
Mais ele é frio
Como frio o seu coração
Uma sombra noturna
Feito assombração
Um homem
Que no universo de tudo
Nada sente
Vivendo solitário segue
E si persegue
Um estranho
Peregrinando envelhece
Não se reconhece
No tudo que o cerca
Se perde
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
NAS RETINAS RETIDAS
Escondidas estão
Nas retinas retidas
A menina dos olhos
Que olhava a vida
Duas esmeraldas
Deixaram de brilhar
Lapidadas com amor
Agora sem cor
Como brilhantes nas noites
Com um verde esperança
Hoje opacos
Se escondem nas lembranças
Brilhos ofuscados
Pelas lágrimas noturnas
Chora e sussurra
Muitas vezes na tumba
Onde se escondeu
O brilho de vida
Sem encontrar saída
Sente-se perdida
Quero de volta
Esse verde esperança
Em uma constante
Muito brilhante
Tudo como antes .
Nas retinas retidas
A menina dos olhos
Que olhava a vida
Duas esmeraldas
Deixaram de brilhar
Lapidadas com amor
Agora sem cor
Como brilhantes nas noites
Com um verde esperança
Hoje opacos
Se escondem nas lembranças
Brilhos ofuscados
Pelas lágrimas noturnas
Chora e sussurra
Muitas vezes na tumba
Onde se escondeu
O brilho de vida
Sem encontrar saída
Sente-se perdida
Quero de volta
Esse verde esperança
Em uma constante
Muito brilhante
Tudo como antes .
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
DISSONÂNÇIA
Será um sonho?
Ou só uma vontade?
Será só desespero?
O que será?
Caso seja um sonho
Deixe-me dormindo
Se for devaneios
Deixe-me enlouquecer
Para de mim mesmo
Poder me desprender
Nessa loucura
Delírios sussurram
É uma dissonância
De um sonho, talvez
Dessa mesma loucura
Quero nesse transe
Por alguns segundos
Sem identidade
Viver esse momento
Sem realidade
Sem mapa para seguir
Por nada ter razão
Sem definição
Insâna conclusão
.
Ou só uma vontade?
Será só desespero?
O que será?
Caso seja um sonho
Deixe-me dormindo
Se for devaneios
Deixe-me enlouquecer
Para de mim mesmo
Poder me desprender
Nessa loucura
Delírios sussurram
É uma dissonância
De um sonho, talvez
Dessa mesma loucura
Quero nesse transe
Por alguns segundos
Sem identidade
Viver esse momento
Sem realidade
Sem mapa para seguir
Por nada ter razão
Sem definição
Insâna conclusão
.
MEUS COLORIDOS DIAS
Meu dia
Hoje é azul, azul
Meu sonho cor de rosa
Amanhã dia de branco
Pincelados cada um
Coloridos vão ficando
E são todos muito belos
Iguais a primavera
Meus dias são floridos
Perfumados e bem vivido
Meus dias são doces
Como os frutos do pomar
Meu despertar é dourado
Pelo sol que acordado
Me convida para vida
Meus dias tem risos
Som suave dos passarinhos
Colorindo cada dia
Dos dias da minha vida
Hoje é azul, azul
Meu sonho cor de rosa
Amanhã dia de branco
Pincelados cada um
Coloridos vão ficando
E são todos muito belos
Iguais a primavera
Meus dias são floridos
Perfumados e bem vivido
Meus dias são doces
Como os frutos do pomar
Meu despertar é dourado
Pelo sol que acordado
Me convida para vida
Meus dias tem risos
Som suave dos passarinhos
Colorindo cada dia
Dos dias da minha vida
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
DEUS CUIDA DE MIM
Hoje acordei sorrindo
De um sonho lindo
O mundo era igual
Como no princípio
Parecia real
Deus me falava
Dizendo vai
Segue o caminho
E não olhe para trás
Toma as sementes
E sai para plantar
Há uma longa estrada
A te esperar
A longa estrada
começava bem estreita
Para depois se alargar
E logo em seguida
Em veredas se transformar
Comecei a caminhada
Encontrei terras molhadas
Outras bem alagadas
Não procurei estranhar
Encontrei pelo caminho
Também terras secas
Um calor muito forte
Onde o sol castigava
Quase sufocava
Semeei todas elas
E o vento as espalhou
Terminando o plantio
Uma pedra no caminho
De assento me serviu
Quando de repente
O Senhor me ordenou
Pega o caminho de volta
A tarefa acabou
Voltando percebi
Em alguns lugares flores
Em outros árvores gigantes
Era o mesmo caminho
Só que transformado bastante
Vi também plantas secas
Se percebia claramente
Um cenário de abandono
Como se não tivesse dono
Acordei sorrindo
Pensei comigo
Nas idas e vindas
Deus cuida de mim
Até quando estou dormindo
De um sonho lindo
O mundo era igual
Como no princípio
Parecia real
Deus me falava
Dizendo vai
Segue o caminho
E não olhe para trás
Toma as sementes
E sai para plantar
Há uma longa estrada
A te esperar
A longa estrada
começava bem estreita
Para depois se alargar
E logo em seguida
Em veredas se transformar
Comecei a caminhada
Encontrei terras molhadas
Outras bem alagadas
Não procurei estranhar
Encontrei pelo caminho
Também terras secas
Um calor muito forte
Onde o sol castigava
Quase sufocava
Semeei todas elas
E o vento as espalhou
Terminando o plantio
Uma pedra no caminho
De assento me serviu
Quando de repente
O Senhor me ordenou
Pega o caminho de volta
A tarefa acabou
Voltando percebi
Em alguns lugares flores
Em outros árvores gigantes
Era o mesmo caminho
Só que transformado bastante
Vi também plantas secas
Se percebia claramente
Um cenário de abandono
Como se não tivesse dono
Acordei sorrindo
Pensei comigo
Nas idas e vindas
Deus cuida de mim
Até quando estou dormindo
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
AGUAS VIVAS DO VENTRE
Onde correm as aguas
Que romperam a bolsa
Dando-me passagem
Para esse mundo tosco ?
Será que encontraram um rio
Em busca de um mar
Ou se tornaram fonte
De terra distante
Em algum lugar?
Mais se de repente
Virou cachoeira
Numa rocha bruta
Desliza absoluta!
Foi essa agua viva
Que rompeu o útero
E me agasalhou
Durante nove meses
No ventre da mulher
Que me amamentou.
Que romperam a bolsa
Dando-me passagem
Para esse mundo tosco ?
Será que encontraram um rio
Em busca de um mar
Ou se tornaram fonte
De terra distante
Em algum lugar?
Mais se de repente
Virou cachoeira
Numa rocha bruta
Desliza absoluta!
Foi essa agua viva
Que rompeu o útero
E me agasalhou
Durante nove meses
No ventre da mulher
Que me amamentou.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
CARRASCO DO SONHO
Que não cegue meus olhos antes de encontrar
Não me falte as forças para que eu possa caminhar
Que não me roubem o sorriso para que não morra de tédio
A vida não desfaleça em mim antes de concretizar
O sonho que persigo e ele insiste em se afastar
Busco sozinha a lembrança que se perdeu
Numa curva onde tombou meu trem
E até hoje não ajuntei
Os pedaços de tudo que um dia carreguei
Na caminhada do sonho que não desistirei
Nunca jamais me renderei
Aos caprichos de um destino
Que folga em saber
O quanto o sonho me ajuda a viver
Me desafiam os dias como se quisessem concorrer
Com um sonho que só a mim é de direito pertencer
As caladas da noite me assombram querendo me enlouquecer
Como um carrasco sacode-me despertando-me do prazer
De sonhar o meu sonho que é tudo que eu quero ter.
Não me falte as forças para que eu possa caminhar
Que não me roubem o sorriso para que não morra de tédio
A vida não desfaleça em mim antes de concretizar
O sonho que persigo e ele insiste em se afastar
Busco sozinha a lembrança que se perdeu
Numa curva onde tombou meu trem
E até hoje não ajuntei
Os pedaços de tudo que um dia carreguei
Na caminhada do sonho que não desistirei
Nunca jamais me renderei
Aos caprichos de um destino
Que folga em saber
O quanto o sonho me ajuda a viver
Me desafiam os dias como se quisessem concorrer
Com um sonho que só a mim é de direito pertencer
As caladas da noite me assombram querendo me enlouquecer
Como um carrasco sacode-me despertando-me do prazer
De sonhar o meu sonho que é tudo que eu quero ter.
MARIA MARIAS
Maria , Marias
Mães e filhas
Maria mãe de Deus
Maior de todas as Marias
Porque Marias somos
Todas nós mulheres
Somos todas Marias
Mães e filhas delas
Somos Marias mães
Somos mulheres Marias
Filhas de Maria
Que do céu nos guia
Mães e filhas
Maria mãe de Deus
Maior de todas as Marias
Porque Marias somos
Todas nós mulheres
Somos todas Marias
Mães e filhas delas
Somos Marias mães
Somos mulheres Marias
Filhas de Maria
Que do céu nos guia
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
FRAGMENTOS DE UMA GERAÇÃO PERDIDA
Na divisão das partes soltas
Dos fragmentos das causas perdidas
De uma geração não assistida
Por uma sociedade corrompida
Vidas despedaçadas
Literalmente interrompidas
E uma justiça que se faz cega
Simplesmente se omitindo
Prefere viver fingindo
Mundo de mentiras
Em um faz de contas que conta
De incidências repetidas
Em estatísticas tristes
Pais e filhos
Desencontrados
Vidas roubadas
Para não serem desfrutadas
Órfãos
Desamparados
Moribundos
De mortes decretadas
Por uma sociedade malvada
Dos fragmentos das causas perdidas
De uma geração não assistida
Por uma sociedade corrompida
Vidas despedaçadas
Literalmente interrompidas
E uma justiça que se faz cega
Simplesmente se omitindo
Prefere viver fingindo
Mundo de mentiras
Em um faz de contas que conta
De incidências repetidas
Em estatísticas tristes
Pais e filhos
Desencontrados
Vidas roubadas
Para não serem desfrutadas
Órfãos
Desamparados
Moribundos
De mortes decretadas
Por uma sociedade malvada
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
VIVER O AGORA
Hoje é dia de felicidade
Dia de vida
Dia de viver
E ele deve ser
Como o primeiro
Ou o último que podes ter
Com intensidade tome posse
Com sabedoria se aposse
Com alegria viva-o
Aliando-se ao tempo
Sem perder nenhum momento
Cada dia é especial
Não terá outro igual
Intrigante a todo instante
Vivê-lo é o principal
Melhor que viver um dia
É viver o dia seguinte
E viver mais outros e outros dias
Com a felicidade presente
O nome desse dia é vida
Que nos conserva vivos
E nos mantém ativos
Diante dos empecilhos
Viva o dia
Viva as horas
Viva os segundos
Viva o agora
Eles te pertencem
Não os deixe irem embora.
Dia de vida
Dia de viver
E ele deve ser
Como o primeiro
Ou o último que podes ter
Com intensidade tome posse
Com sabedoria se aposse
Com alegria viva-o
Aliando-se ao tempo
Sem perder nenhum momento
Cada dia é especial
Não terá outro igual
Intrigante a todo instante
Vivê-lo é o principal
Melhor que viver um dia
É viver o dia seguinte
E viver mais outros e outros dias
Com a felicidade presente
O nome desse dia é vida
Que nos conserva vivos
E nos mantém ativos
Diante dos empecilhos
Viva o dia
Viva as horas
Viva os segundos
Viva o agora
Eles te pertencem
Não os deixe irem embora.
MAR COMPANHEIRO
Olhando o mar
Vendo suas brancas ondas
Como rendas a girar
Lembrei da infância
Que um dia vi passar
Sentada na areia
O mar suavemente
Como se quisesse matar a saudade
Daqueles anos que não voltam mais
Tocava-me como se a me beijar
O cheiro do salgado
Era prazeroso
O vento testemunha desse reencontro
Fazia carícias
Creio que era o mesmo vento
Que ainda estava a me esperar
A frente o horizonte
Que na divisão entre o céu e a terra
Confirma ser o mesmo mar de outrora
Que aguardou paciente
Aquela criança que demorou em voltar
Mais que esse mar companheiro
Sempre soube que ela
Mesmo que fosse só na lembrança
Voltaria um dia
Vendo suas brancas ondas
Como rendas a girar
Lembrei da infância
Que um dia vi passar
Sentada na areia
O mar suavemente
Como se quisesse matar a saudade
Daqueles anos que não voltam mais
Tocava-me como se a me beijar
O cheiro do salgado
Era prazeroso
O vento testemunha desse reencontro
Fazia carícias
Creio que era o mesmo vento
Que ainda estava a me esperar
A frente o horizonte
Que na divisão entre o céu e a terra
Confirma ser o mesmo mar de outrora
Que aguardou paciente
Aquela criança que demorou em voltar
Mais que esse mar companheiro
Sempre soube que ela
Mesmo que fosse só na lembrança
Voltaria um dia
terça-feira, 25 de novembro de 2014
INVISÍVEL SER
Sozinho
Chamo e não ouço
Surdo me encontro
Cego me sinto
Mudo me vejo
Ninguém me percebe
Um invisível
Não conta na soma
Dos anos que seguem
Personagem apenas
Preencho as lacunas
Do enredo da vida
Mundo contrário
Das coisa normais
Não acho motivo
Para somar
E sozinho comigo
Formamos um par
Para juntos seguirmos
Para qualquer lugar.
Chamo e não ouço
Surdo me encontro
Cego me sinto
Mudo me vejo
Ninguém me percebe
Um invisível
Não conta na soma
Dos anos que seguem
Personagem apenas
Preencho as lacunas
Do enredo da vida
Mundo contrário
Das coisa normais
Não acho motivo
Para somar
E sozinho comigo
Formamos um par
Para juntos seguirmos
Para qualquer lugar.
FELIZ NATAL CHEIO DE PAPAI DO CÉU
O natal chegou.
E o menino Jesus
Anuncia o renovo
De fé e esperança
Para velhos e crianças
É o natal acontecendo
Em todos os lares terrenos
É natal do rico e do pobre
De mesas vestidas de vermelho
Sinos tocando como preces
Simbolizando o nascimento
De Deus menino
Comemore com cantos
Porque é tempo de cantar
Comemore com fartura de alegria
Porque é tempo de se alegrar
Comemore com prazer
Porque é tempo de viver
Comemore com fé
Porque é tempo de milagres
E tempo de acreditar
E toda ferida curar
Feliz natal
Cheio de papai do céu
Pois Ele é Deus
E não nos esqueceu.
.
.
E o menino Jesus
Anuncia o renovo
De fé e esperança
Para velhos e crianças
É o natal acontecendo
Em todos os lares terrenos
É natal do rico e do pobre
De mesas vestidas de vermelho
Sinos tocando como preces
Simbolizando o nascimento
De Deus menino
Comemore com cantos
Porque é tempo de cantar
Comemore com fartura de alegria
Porque é tempo de se alegrar
Comemore com prazer
Porque é tempo de viver
Comemore com fé
Porque é tempo de milagres
E tempo de acreditar
E toda ferida curar
Feliz natal
Cheio de papai do céu
Pois Ele é Deus
E não nos esqueceu.
.
.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
SELEÇÃO DO AMOR
O amor
Um campeonato de sentimentos
Se associa em um coração
Em jogo de emoções
Um jogador
Que se promete a todo momento
Amar por todo o sempre
Grande jogada
Um coração apaixonado
Onde o juiz não avalia
Sem apito final
Decide a partida
Formado por sentimentos
A ternura a camisa dois
O carinho o terceiro elemento
O quarto é a felicidade
Que faz do quinto a necessidade de ter você ao lado
O sexto é a paixão que compete sem parar
O sétimo emoção
Nesse campeonato que o amor
Faz um jogo sedutor
O oitavo é o desejo
O nono a certeza que nunca vai separar
O décimo é o querer de nunca se afastar
E a camisa onze é para nunca se cansar
De dizer que te amo para não esquecer
Do quanto o amor é importante e faz fortalecer
Essa mistura de sentimentos
Que cresce a todo momento
Não esquecendo o primeiro elemento
Esse é o juiz
O amor
O maior de todos
Esse é o sentimento
Maior do mundo
Nesse jogo de vale tudo
Um campeonato de sentimentos
Se associa em um coração
Em jogo de emoções
Um jogador
Que se promete a todo momento
Amar por todo o sempre
Grande jogada
Um coração apaixonado
Onde o juiz não avalia
Sem apito final
Decide a partida
Formado por sentimentos
A ternura a camisa dois
O carinho o terceiro elemento
O quarto é a felicidade
Que faz do quinto a necessidade de ter você ao lado
O sexto é a paixão que compete sem parar
O sétimo emoção
Nesse campeonato que o amor
Faz um jogo sedutor
O oitavo é o desejo
O nono a certeza que nunca vai separar
O décimo é o querer de nunca se afastar
E a camisa onze é para nunca se cansar
De dizer que te amo para não esquecer
Do quanto o amor é importante e faz fortalecer
Essa mistura de sentimentos
Que cresce a todo momento
Não esquecendo o primeiro elemento
Esse é o juiz
O amor
O maior de todos
Esse é o sentimento
Maior do mundo
Nesse jogo de vale tudo
ESPUMANTE DA PAIXÃO
Feito um vinho
Que degusto suave
Um espumante que no frisson efervescente
Assim é meu coração com o pulsar da minhas veias
Ao te encontrar junto a minha cabeceira
Entorpece-me com sua voz
Fazendo deslizar no teu corpo o meu olhar
Numa paixão arrebatadora
Um perfume de uvas frescas
Que exalas por todos os poros
De taças e taças me sacio com teus beijos
Nesse ninho cheios de desejos
Noites e noites alucinantes
Embriagando-me no sabor
De uma safra colhida e escolhida
Criando o mais puro vinho
Que se transforma em amor
Borbulhas saltam dos cristais
No ápice de uma relação
Um só corpo afinal
Completando um casal.
Que degusto suave
Um espumante que no frisson efervescente
Assim é meu coração com o pulsar da minhas veias
Ao te encontrar junto a minha cabeceira
Entorpece-me com sua voz
Fazendo deslizar no teu corpo o meu olhar
Numa paixão arrebatadora
Um perfume de uvas frescas
Que exalas por todos os poros
De taças e taças me sacio com teus beijos
Nesse ninho cheios de desejos
Noites e noites alucinantes
Embriagando-me no sabor
De uma safra colhida e escolhida
Criando o mais puro vinho
Que se transforma em amor
Borbulhas saltam dos cristais
No ápice de uma relação
Um só corpo afinal
Completando um casal.
domingo, 23 de novembro de 2014
INCANSÁVEL BUSCA
Busquei nas linhas da vida
Procurei no túnel do tempo
Me banhei nas águas da chuva
Misturadas as lágrimas no rosto
Que secaram aos grandes ventos
Busquei
A chama que elege o sonho
A manter viva a esperança
Das metas que movem o propósito
De sonhar sem nunca perder
A grande fé de alcançar
Perde-se não é motivo
Recomeçar não é prejuízo
No vai e vem da gangorra
Do eixo que move o mundo
Que dar equilíbrio a vida
Encontram-se soluções
Das razões que não se explicam
Encontrei no buscar
Motivos para ficar
Aprender depois seguir
Nos trilhos que tiver que trilhar
Procurei no túnel do tempo
Me banhei nas águas da chuva
Misturadas as lágrimas no rosto
Que secaram aos grandes ventos
Busquei
A chama que elege o sonho
A manter viva a esperança
Das metas que movem o propósito
De sonhar sem nunca perder
A grande fé de alcançar
Perde-se não é motivo
Recomeçar não é prejuízo
No vai e vem da gangorra
Do eixo que move o mundo
Que dar equilíbrio a vida
Encontram-se soluções
Das razões que não se explicam
Encontrei no buscar
Motivos para ficar
Aprender depois seguir
Nos trilhos que tiver que trilhar
AUSENTE DE VOCÊ
Anoitece e me agasalho no manto da madrugada
Amanhece me banho ao sol dourado
A tarde chega de mansinho
Me olho e me encontro sozinho
Chega a noite o frio faz companhia
Aqueço-me na falta de você
Que parece não me ver
Distante ou perto, parece me esquecer
Acordo do sono que não dormir
Passando a noite bem longe de ti
Mesmo estando perto pareço não existir
Pois te ausentas sempre que busco a ti
Nos sonhos que juntos programamos
Tem muito que ainda não se formou
São sonhos incompletos
E uma realidade complexa
Noites , dias todos iguais
Trajetos traçados, nada mais
Um jogo de cartas mal dividida
Em uma jogada não decidida
No jogo da vida
.
Amanhece me banho ao sol dourado
A tarde chega de mansinho
Me olho e me encontro sozinho
Chega a noite o frio faz companhia
Aqueço-me na falta de você
Que parece não me ver
Distante ou perto, parece me esquecer
Acordo do sono que não dormir
Passando a noite bem longe de ti
Mesmo estando perto pareço não existir
Pois te ausentas sempre que busco a ti
Nos sonhos que juntos programamos
Tem muito que ainda não se formou
São sonhos incompletos
E uma realidade complexa
Noites , dias todos iguais
Trajetos traçados, nada mais
Um jogo de cartas mal dividida
Em uma jogada não decidida
No jogo da vida
.
AMOR INCONDICIONAL
Te amo
Te amo mais que amor pode amar
Te quero que enfraqueço por tanto querer
Te amo e te amo
Bastando-me te amar
Porque te amando sigo
Porque é esse amor que manobra comigo
Te amo de um amor maior que tudo
Que não cabe nesse mundo
Loucura de amor desproporcional
Mais uma doce loucura que se faz normal
Arrasta-me para te como enxurrada
Em dias de chuvas torrencial
Paixão que recebi desde que te conheci
Loucura que adquiri por ti
No exato momento que te vi
Paixão, loucura
Louca estou de amor
Por ti
Te amo mais que amor pode amar
Te quero que enfraqueço por tanto querer
Te amo e te amo
Bastando-me te amar
Porque te amando sigo
Porque é esse amor que manobra comigo
Te amo de um amor maior que tudo
Que não cabe nesse mundo
Loucura de amor desproporcional
Mais uma doce loucura que se faz normal
Arrasta-me para te como enxurrada
Em dias de chuvas torrencial
Paixão que recebi desde que te conheci
Loucura que adquiri por ti
No exato momento que te vi
Paixão, loucura
Louca estou de amor
Por ti
SEGUINDO A VIDA
Desisti de procurar
Não quero mais saber
Nem tão pouco sentir
Não quero mais ter
As respostas são muitas
Poucas são reais
Melhor esquecer
Não buscar mais
Por tudo que se ver
E por nada entender
A vida não dar pausa
Incansável ela vai
Enquanto o pulsar
Latente estiver
Firme o querer
Da vontade vencerá
Falar não explica
Viver vale mais
Calar justifica
As ações anormais
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
GUARDADOS DOS ANOS
Não conto;
Não somo;
Deixo amontoar-se.
Como empilhadeira, acumulo
Nos guardados junto.
Quimeras cultivadas
São quase todas belas.
A poeira se esmera
Embaçando os momentos
Que os anos enumeram.
Mas, o mesmo tempo
Remove a bagunça,
Um tanto persistente,
Pela variável
Que transporta momentos.
Não somo;
Deixo amontoar-se.
Como empilhadeira, acumulo
Nos guardados junto.
Quimeras cultivadas
São quase todas belas.
A poeira se esmera
Embaçando os momentos
Que os anos enumeram.
Mas, o mesmo tempo
Remove a bagunça,
Um tanto persistente,
Pela variável
Que transporta momentos.
domingo, 16 de novembro de 2014
ESNOBE PROGRESSO
Progresso que nos rouba o sonho
E nos tira o canto dos pássaros,
Deixando-os sem ninhos.
Que nos isola da natureza,
Afastando o natural,
Criando e vivendo
O artificial.
Hoje, caminha-se em estradas
Que não se sabe onde irão chegar.
Não se veem mais veredas
Que nos possam levar
Para os campos abertos
Que, quando crianças,
Costumávamos brincar.
Pobre progresso!
Esnobe, ignora
Que a ambição embrutece,
Cega e confunde.
Matando, por segundo,
O que é natural no mundo.
E nos tira o canto dos pássaros,
Deixando-os sem ninhos.
Que nos isola da natureza,
Afastando o natural,
Criando e vivendo
O artificial.
Hoje, caminha-se em estradas
Que não se sabe onde irão chegar.
Não se veem mais veredas
Que nos possam levar
Para os campos abertos
Que, quando crianças,
Costumávamos brincar.
Pobre progresso!
Esnobe, ignora
Que a ambição embrutece,
Cega e confunde.
Matando, por segundo,
O que é natural no mundo.
GRACEJO DO TEMPO
No despertar da manha
Vento, chuva e sol
Uma trinca perfeita
Brinda e disponibiliza
O seu real dadivar
Para alguns, estranho
Para outros, normal
Acontece ao mesmo tempo
Permanecem os eventos
Encantos e desencantos
Nuvens fazem anoitecer
O vento as leva para longe
Para o sol prevalecer
Mas tudo é muito lindo
Do jeito que o tempo escolher
Como é muito lindo
O todo anoitecer.
Vento, chuva e sol
Uma trinca perfeita
Brinda e disponibiliza
O seu real dadivar
Para alguns, estranho
Para outros, normal
Acontece ao mesmo tempo
Permanecem os eventos
Encantos e desencantos
Nuvens fazem anoitecer
O vento as leva para longe
Para o sol prevalecer
Mas tudo é muito lindo
Do jeito que o tempo escolher
Como é muito lindo
O todo anoitecer.
sábado, 15 de novembro de 2014
AQUI
Aqui é meu aconchego
Faço poesias
Aqui passo os dias
A inspiração faz companhia
Aqui é meu pedacinho de céu
Aqui faço e disfarço
Nas pautas do papel
É onde passo os dias
Treinado a caligrafia
No meu reino escondido
Desenho meus sentidos
Aqui o sonho embala
Trazendo a felicidade
Embora existam contrastes
Harmonizam-se as adversidades
Faço poesias
Aqui passo os dias
A inspiração faz companhia
Aqui é meu pedacinho de céu
Aqui faço e disfarço
Nas pautas do papel
É onde passo os dias
Treinado a caligrafia
No meu reino escondido
Desenho meus sentidos
Aqui o sonho embala
Trazendo a felicidade
Embora existam contrastes
Harmonizam-se as adversidades
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
CONSIGNADOS DA PAIXÃO
É na força do destino
Que empurra sem ruído
Sorrateiro conduzindo
Dominando o invisível
Como um pássaro solto
Que não quer ir embora
Ficando ao solo pregado
Por está apaixonado
Com a força castrada
Ver o longe , mais não sai
Não quer ir e não vai
Preso a essa paixão
Tudo por uma emoção
Um amor alugado
Igual a um consignado.
Que empurra sem ruído
Sorrateiro conduzindo
Dominando o invisível
Como um pássaro solto
Que não quer ir embora
Ficando ao solo pregado
Por está apaixonado
Com a força castrada
Ver o longe , mais não sai
Não quer ir e não vai
Preso a essa paixão
Tudo por uma emoção
Um amor alugado
Igual a um consignado.
PONTO E VIRGULA
Ontem só sentimentos
Hoje ressentimentos
Amanhã serão pensamentos
Ponto e vírgula
Emoções vividas
Que fazem sentidos
Por toda vida
No coração emoções
Poemas acrescidos
De grandes sentimentos
Por ser sensível
Por ser sensível
E mal compreendido
FÉ SERTANEJA
No sertão da minha terra,
A noite custa a passar,
Tem açude feito espelho,
Para a lua se admirar.
Cantiga no meu sertão,
É feito como oração,
A serra serve de altar,
Onde o sertanejo vai rezar.
O sertanejo tem calos
De tanto se ajoelhar
E sua fé é tão grande
Que é de impressionar
Na sua rede descansa,
Adormece devagar,
Só o canto do galo,
É que o faz despertar.
A noite custa a passar,
Tem açude feito espelho,
Para a lua se admirar.
Cantiga no meu sertão,
É feito como oração,
A serra serve de altar,
Onde o sertanejo vai rezar.
O sertanejo tem calos
De tanto se ajoelhar
E sua fé é tão grande
Que é de impressionar
Na sua rede descansa,
Adormece devagar,
Só o canto do galo,
É que o faz despertar.
domingo, 9 de novembro de 2014
PENSAMENTOS DESENCONTRADOS
Por alguns instante temi
Então me apavorei
Buscava e não encontrava
Sentindo-me castigada
Por algum tempo perdida
Não achando a saída
Na busca só um vazio
Sem saber onde ia
Tudo com muito mistério
Tudo muito confuso
Nada existia
Como se fosse absurdo
Sem desistir
Caminhos desbravei
Na mente uma cidade
Que só agora encontrei.
Tudo planejado
Sonhos projetados
Instantes e momentos
De pensamentos desencontrados .
.
Então me apavorei
Buscava e não encontrava
Sentindo-me castigada
Por algum tempo perdida
Não achando a saída
Na busca só um vazio
Sem saber onde ia
Tudo com muito mistério
Tudo muito confuso
Nada existia
Como se fosse absurdo
Sem desistir
Caminhos desbravei
Na mente uma cidade
Que só agora encontrei.
Tudo planejado
Sonhos projetados
Instantes e momentos
De pensamentos desencontrados .
.
PLENITUDE
Despertei o mundo,
Descobrir meu tudo,
Dispensei momentos,
Disfarcei sentimentos,
Declarei pensamentos,
Desapareceram os tormentos.
Discordei dos planos,
Determinei o tempo,
Descartei desengano.
Desígnio ,
Destino.
Descobrir meu tudo,
Dispensei momentos,
Disfarcei sentimentos,
Declarei pensamentos,
Desapareceram os tormentos.
Discordei dos planos,
Determinei o tempo,
Descartei desengano.
Desígnio ,
Destino.
domingo, 2 de novembro de 2014
SOCIEDADE DISFARÇADA
Para que serve a realidade ?
Poderia até desenhar
Pintar em uma tela
Desmascarar a insensatez
Provar e reprovar o cinísmo
Nos grandes momentos
Sem constragimento
Contrariaria os grande conceitos
Me chocaria com os preceitos]
Na imposição sem razão
De uma sociedade casual
E sem motivação
Oportuna e imposta
Com suposta razão
Criada sem alma
Alegando que acalma
O que é tudo isto?
Se tudo é mal dividido
Restringindo-se ao descabido
Ficando tudo sofrido
Sem justificar ocorrido
Por todos ou nenhum motivo.
Poderia até desenhar
Pintar em uma tela
Desmascarar a insensatez
Provar e reprovar o cinísmo
Nos grandes momentos
Sem constragimento
Contrariaria os grande conceitos
Me chocaria com os preceitos]
Na imposição sem razão
De uma sociedade casual
E sem motivação
Oportuna e imposta
Com suposta razão
Criada sem alma
Alegando que acalma
O que é tudo isto?
Se tudo é mal dividido
Restringindo-se ao descabido
Ficando tudo sofrido
Sem justificar ocorrido
Por todos ou nenhum motivo.
sábado, 1 de novembro de 2014
ENTENDENDO O INCOMPREENDIDO
Por um instante encontrei com meu momento
Desconhecido se apresentou bem diferente
De tudo que um dia pensei
Mais feliz aceitei e gostei
Se era sonho não sei
Era mágico e me agradei
Do tudo que do mundo ganhei
Sei que a nada me apeguei
Enfim só os olhos conseguiram
Assistir sem se comprometerem
Cúmplices de momentos simplesmente
Incapaz de serem inconsequentes
Entender o incompreendido
Se encontrando ou se sentindo perdido
Espírito e corpo se conflitam
Determinando um só indivíduo.
Desconhecido se apresentou bem diferente
De tudo que um dia pensei
Mais feliz aceitei e gostei
Se era sonho não sei
Era mágico e me agradei
Do tudo que do mundo ganhei
Sei que a nada me apeguei
Enfim só os olhos conseguiram
Assistir sem se comprometerem
Cúmplices de momentos simplesmente
Incapaz de serem inconsequentes
Entender o incompreendido
Se encontrando ou se sentindo perdido
Espírito e corpo se conflitam
Determinando um só indivíduo.
VESTIDO DE CERTEZAS
De sorriso despido;
Vestido de certezas;
No desigual sentimentos
Expõe o desejo.
Com vestes de Eva,
Não precisando mais ir;
Podendo ficar
Para não ter que partir.
Na distante vontade,
Tudo decidido.
Resultado de uma vida
Resolvida e exigida.
Em todos os motivos,
Nos anseios escondidos,
Tudo tem sentido
Nos caminhos perdidos.
.
domingo, 1 de junho de 2014
O ÚLTIMO POEMA
Vou desistir dos versos
E das poesias que escrevo.
Como a última canção,
Essa é minha última publicação.
Já fiz poemas cantando.
Muitas vezes, sonhando.
Outras, com o coração sangrando.
Descrevi sentimentos,
Fazendo do triste o contente.
Sempre levando a vida
Com muito entendimento
Estou deixando de escrever.
Sim, pode ser covardia.
Mas, esta é a última poesia
Que quero expor a vocês.
Porque um sentimento pequeno
Não deixa que eu me estenda.
Eu resolvi parar
E não mais continuar.
Até hoje eu tenho
Algumas decepções
Por escrever emoções.
Mais o ciúme, maldito,
Chega e fere
E traz conflitos.
Eu desisto, eu desisto.
Vou encerrar meus escritos.
Não quero viver mais isto.
Rendo-me a seus caprichos.
Encerro aqui, muito triste,
Mais preciso fazer isto.
Assim como o último beijo,
Juntos aos meus poemas, deixo
Minha última poesia escrita
E um abraço amigo.
E das poesias que escrevo.
Como a última canção,
Essa é minha última publicação.
Já fiz poemas cantando.
Muitas vezes, sonhando.
Outras, com o coração sangrando.
Descrevi sentimentos,
Fazendo do triste o contente.
Sempre levando a vida
Com muito entendimento
Estou deixando de escrever.
Sim, pode ser covardia.
Mas, esta é a última poesia
Que quero expor a vocês.
Porque um sentimento pequeno
Não deixa que eu me estenda.
Eu resolvi parar
E não mais continuar.
Até hoje eu tenho
Algumas decepções
Por escrever emoções.
Mais o ciúme, maldito,
Chega e fere
E traz conflitos.
Eu desisto, eu desisto.
Vou encerrar meus escritos.
Não quero viver mais isto.
Rendo-me a seus caprichos.
Encerro aqui, muito triste,
Mais preciso fazer isto.
Assim como o último beijo,
Juntos aos meus poemas, deixo
Minha última poesia escrita
E um abraço amigo.
REBELDIA
Previsões anunciadas,
Confusão e insegurança,
Momentos determinantes,
Angustia de um instante.
Loucura em evidência
Tumulto e consequências,
Atos desnecessários,
Definições de um revoltado..
Inconsciência e inocência,
Juntos se condenam
Mundo de insatisfeito,
Com conceitos imperfeitos.
Confusão e insegurança,
Momentos determinantes,
Angustia de um instante.
Loucura em evidência
Tumulto e consequências,
Atos desnecessários,
Definições de um revoltado..
Inconsciência e inocência,
Juntos se condenam
Mundo de insatisfeito,
Com conceitos imperfeitos.
A COLHEITA
Olhando o ontem de longe
Desfilando vi o passado
Na memória abrigado
Plantado e registrado
Estranho de se ver
Era tudo diferente
Nem tudo agradava
No desfile que passava
Pontilhado o caminho
Tinha flores e espinhos
Onde o grande desafio
Era colher o plantio
Olhar o ontem distante
Foi difícil de entender
Colher do que um dia
Plantou para hoje colher
Amanhã é outro dia
Precisa-se semear
Para na próxima colheita
Só flores possamos ajuntar
EU
Um ser complexo,
Sem nexo,
Contraria teorias,
Descobrindo-se todo dia.
Eu, uma vil criatura,
Não reconhece um irmão
Não conhece a humildade,
Só a vaidade.
Quem é esse eu?
Que mesquinho caminha,
Não busca o bom senso
Desconhece o vizinho,
E o vizinho é você.
Que cuida desse eu
Que não sabe viver.
E o vizinho é você.
Que cuida desse eu
Que não sabe viver.
O CRIADOR E CRIAÇÃO
Na formação da vida,
O Criador maravilho-se
Se antes, só seus pensamentos
Agora também toda existência.
Na formação do mundo,
O Criador se encantou.
Formou sua imagem, o homem
Decepcionou-se e chorou.
Na formação do tempo
O Criador determinou:
Que por ter chorado,
Tudo seria selecionado
Mundo formado.
Tempos contados.
Começo e fim,
Todos julgados.
Assim como no começo,
Nosso Criador prometeu
O recomeço de tudo.
Eternidade aos convertidos,
Que no céu serão bem vindos.
O Criador maravilho-se
Se antes, só seus pensamentos
Agora também toda existência.
Na formação do mundo,
O Criador se encantou.
Formou sua imagem, o homem
Decepcionou-se e chorou.
Na formação do tempo
O Criador determinou:
Que por ter chorado,
Tudo seria selecionado
Mundo formado.
Tempos contados.
Começo e fim,
Todos julgados.
Assim como no começo,
Nosso Criador prometeu
O recomeço de tudo.
Eternidade aos convertidos,
Que no céu serão bem vindos.
PASSANDO A LIMPO
Tudo a limpo foi passado.
Do que estava engavetado;
De todos os rabisco;
Dos momentos arquivados.
A borracha apagou
O que não teve valor.
Até as pendências
Não vividas totalmente.
Das sobras do que passou,
Só lembranças de emoções.
Das divididas da vida,
Do tempo que não se sobrepõe.
Sem borrões nas prateleiras;
Agora tudo arquivado;
Processos de vidas vividas;
Sem poeira do passado.
Do que estava engavetado;
De todos os rabisco;
Dos momentos arquivados.
A borracha apagou
O que não teve valor.
Até as pendências
Não vividas totalmente.
Das sobras do que passou,
Só lembranças de emoções.
Das divididas da vida,
Do tempo que não se sobrepõe.
Sem borrões nas prateleiras;
Agora tudo arquivado;
Processos de vidas vividas;
Sem poeira do passado.
VIDAS SEM FRONTEIRAS
Um lindo céu azul
De um dia de amarelo ouro.
Na praia de maré cheia,
Tempestade de areia.
Vento e sol.
Vida como um girassol.
Do mar sopra uma brisa
Presente na vida.
Vidas sem fronteiras;
Vividas por inteiro;
Sentimentos sem barreiras;
Um coração que passeia
Em outro coração, campeia.
Sentimentos sem barreiras;
Um coração que passeia
Em outro coração, campeia.
SEM QUATRO CANTOS
Viver.
Guardar sentimentos;
Gerar movimentos;
Fazer circular.
Um sonho
Largado avisa
Não encontrou a saída
Gira sem parar
O mundo,
Sem os quatros cantos,
Marca encontros.
Mas não marca o lugar.
Sem encontrar os cantos;
Dando voltas e voltas,
Só faz girar,
Circulando sem parar.
Guardar sentimentos;
Gerar movimentos;
Fazer circular.
Um sonho
Largado avisa
Não encontrou a saída
Gira sem parar
O mundo,
Sem os quatros cantos,
Marca encontros.
Mas não marca o lugar.
Sem encontrar os cantos;
Dando voltas e voltas,
Só faz girar,
Circulando sem parar.
RECHAÇO DO CORAÇÃO
Mais um dia de grande expectativa.
Pensamentos em conflitos;
Rechaço a inocentes;
Que pagam sem ter dívidas.
Desconfortos causados
Por impulsos.
Somente, ferindo maltrata
Enche a alma de sofrimentos.
Sem fazer reflexão,
Pequeno em gratidão,
Coração de pedra,
Não conhece o perdão.
Pensamentos em conflitos;
Rechaço a inocentes;
Que pagam sem ter dívidas.
Desconfortos causados
Por impulsos.
Somente, ferindo maltrata
Enche a alma de sofrimentos.
Sem fazer reflexão,
Pequeno em gratidão,
Coração de pedra,
Não conhece o perdão.
sábado, 31 de maio de 2014
PODERIA
Poderia falar das flores
Das cores
Da vida
Poderia não falar de nada.
Apenas cantar;
Sonhar;
E viver sorrindo.
Poderia desistir de tudo;
Me perder;
Esquecer de esquecer;
Para desafiar a mente;
Me perder no túnel
Do meu tempo
No qual viajo sempre.
Poderia simplesmente ficar quieta
E não ter pressa.
Ver tudo passar,
Sentada, sem me levantar.
Registrando tudo nos meus pensamentos.
Poderia não viver
E perder a vida.
Mas, como posso fazer
Tudo que eu quero e poderia
Se eu não tivesse vida?
Então, vou falar das flores, das cores e da vida;
Não ficarei muda. Falarei de tudo. Cantarei o sonho.
Sorrirei para você que será, para sempre, meu bem querer.
Também não esquecerei de nada, nem desistirei de tudo.
Muito menos desafiarei o mundo.
Não. Não morrerei nunca e nem me perderei de ti.
Poque, te perdendo, perco também a mim e não terei mais vida.
E nada... nem tudo... teria começo e fim.
Das cores
Da vida
Poderia não falar de nada.
Apenas cantar;
Sonhar;
E viver sorrindo.
Poderia desistir de tudo;
Me perder;
Esquecer de esquecer;
Para desafiar a mente;
Me perder no túnel
Do meu tempo
No qual viajo sempre.
Poderia simplesmente ficar quieta
E não ter pressa.
Ver tudo passar,
Sentada, sem me levantar.
Registrando tudo nos meus pensamentos.
Poderia não viver
E perder a vida.
Mas, como posso fazer
Tudo que eu quero e poderia
Se eu não tivesse vida?
Então, vou falar das flores, das cores e da vida;
Não ficarei muda. Falarei de tudo. Cantarei o sonho.
Sorrirei para você que será, para sempre, meu bem querer.
Também não esquecerei de nada, nem desistirei de tudo.
Muito menos desafiarei o mundo.
Não. Não morrerei nunca e nem me perderei de ti.
Poque, te perdendo, perco também a mim e não terei mais vida.
E nada... nem tudo... teria começo e fim.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
O PEDAGOGO
Sou apenas um professor,
Diante de tantos problemas,
Mas quero mostrar ao mundo
Que podemos mudar tudo
Aqui falo de vocês,
Minhas crianças queridas
Que buscam todos os dias
O sonho de suas vidas
Regarei cada flor
Com todo meu amor;
Adubarei cada consciência
Com sabedoria e paciência.
Quero que sintam orgulho
E muita gratidão
Por seus pais
E esta linda nação.
terça-feira, 27 de maio de 2014
RISCO DE FOGO
É noite bem tarde
Relâmpagos cortam os céus
Num riscado de fogo
Escrevendo no universo
Como se em um papel
Anúncio profético
Da chegada do inverno
Abrindo goteiras no céu
Molhando toda a terra
É noite muito clara
Soam fortes os trovões
Temporal em turbilhões
Parecendo que o mar
Trocou de lugar.
Chuva , relâmpagos e trovões
Raios em todas as direções
Grandes enxurradas
Abraçam a terra deixando-a agasalhada.
Relâmpagos cortam os céus
Num riscado de fogo
Escrevendo no universo
Como se em um papel
Anúncio profético
Da chegada do inverno
Abrindo goteiras no céu
Molhando toda a terra
É noite muito clara
Soam fortes os trovões
Temporal em turbilhões
Parecendo que o mar
Trocou de lugar.
Chuva , relâmpagos e trovões
Raios em todas as direções
Grandes enxurradas
Abraçam a terra deixando-a agasalhada.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
CHOREI
Hoje eu chorei sozinha
E foi muito bom chorar
Chorei todo choro que eu tinha
Meu choro não foi em vão
Chorei lágrimas do coração
Chorei um silencioso choro
Procurei o motivo e não tive
Chorei lágrimas escondidas
De um pensador sofrido
Me entreguei ao pranto
Chorei o bastante
Até adormecer em um canto
De soluçar e chorar
Lavei a alma todinha
Molhando todos os lenços
Que ficaram bem guardados
No tempo do meu passado
Por nunca ter chorado
E foi muito bom chorar
Chorei todo choro que eu tinha
Meu choro não foi em vão
Chorei lágrimas do coração
Chorei um silencioso choro
Procurei o motivo e não tive
Chorei lágrimas escondidas
De um pensador sofrido
Me entreguei ao pranto
Chorei o bastante
Até adormecer em um canto
De soluçar e chorar
Lavei a alma todinha
Molhando todos os lenços
Que ficaram bem guardados
No tempo do meu passado
Por nunca ter chorado
domingo, 25 de maio de 2014
MEU AMOR É VOCÊ
Me despertou do sono
Tirou meu cobertor
Me entregou a vida
Com a fragilidade perdida
Me atirou aos caprichos
Do sem sentido destino
Com as promessas esquecidas
Que nunca foram cumpridas
Queria adormecer de novo
E acordar com um beijo
Continuar na velha estrada
Dessa história roubada
Quisera transformar o sonho
Trazer de volta o menino
Que distante ficou
De tudo que me ensinou
Queria despertar sorrindo
Tirar dos teus olhos a tristeza
A qual carregas como peso
Preso ao teu olhar
Te amo do mesmo jeito
Sonhando ou acordada
Te quero com o mesmo desejo
Por ti sou apaixonada.
Tirou meu cobertor
Me entregou a vida
Com a fragilidade perdida
Me atirou aos caprichos
Do sem sentido destino
Com as promessas esquecidas
Que nunca foram cumpridas
Queria adormecer de novo
E acordar com um beijo
Continuar na velha estrada
Dessa história roubada
Quisera transformar o sonho
Trazer de volta o menino
Que distante ficou
De tudo que me ensinou
Queria despertar sorrindo
Tirar dos teus olhos a tristeza
A qual carregas como peso
Preso ao teu olhar
Te amo do mesmo jeito
Sonhando ou acordada
Te quero com o mesmo desejo
Por ti sou apaixonada.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
EU SOU O SONHO
Sou seu sonho acordado,
Do passado ao presente;
O santo dos milagres;
Sou anjo que te salva.
Sou o sapato dos descalços;
Do bolo, o primeiro pedaço;
Sou seu sonho e te acho;
Te encontro e te abraço.
Para as estrelas te transporto,
Debruçado nos pensamentos,
Eu te sigo igual ao vento.
Não me palpas, mas me sentes.
Também sou a água benta;
O sal que batiza a vida;
Dos amantes, sou a paixão;
Realizando desejos com muita emoção.
Sou o sonho dos crédulos;
A caligrafia de quem não escreve;
A tábua do afogado
Que a ela se agarra.
Sou a realidade de quem crê;
O anjo que não desceu;
Sou sonho que você sonha
E ainda não viveu.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
MISTÉRIO DO DNA
Como uma serpentina,
Circulando no invisível
Na formação de um ser.
Eis a genealogia da vida,
Fazendo o milagre acontecer.
Contando uma história;
Formando o singular;
Um ser escolhido eclode
Para impar poder se tornar.
Um sonho que a ciência
Sempre buscou descobrir:
A raiz da sua origem;
Encontrar, nas suas pesquisas,
O ponto de partida;
De onde veio a vida.
Segredo de vidas escondidas;
Descobertas evolutivas;
Observando a Criação;
Contemplando esta perfeição,
A ciência tenta desvendar
Os mistérios do DNA.
Circulando no invisível
Na formação de um ser.
Eis a genealogia da vida,
Fazendo o milagre acontecer.
Contando uma história;
Formando o singular;
Um ser escolhido eclode
Para impar poder se tornar.
Um sonho que a ciência
Sempre buscou descobrir:
A raiz da sua origem;
Encontrar, nas suas pesquisas,
O ponto de partida;
De onde veio a vida.
Segredo de vidas escondidas;
Descobertas evolutivas;
Observando a Criação;
Contemplando esta perfeição,
A ciência tenta desvendar
Os mistérios do DNA.
CHUVA DE INGRATIDÃO
Chove muito já é noite
Mas, a chuva cai desde o dia
Seu som é suave
Mas tem força de tempestade.
O céu escureceu
Bem cedo anoiteceu
Anoitecendo também meu coração
Que ficou frio junto a fria chuva
Deixando minha alma se derramar
E molhada por muito chorar.
Chove muito lá fora
Em mim a chuva não quer parar
Igual um náufrago fico
Nesse mar de lágrimas
Sem saber aonde
A correnteza vai me levar.
Busco salvação
Procuro um porto seguro
Tenho medo da chuva
E medo da solidão
Chuva que molha por fora e por dentro
E que não passa cada vez mais aumenta
Chuva que não tem compaixão
Maltrata um coração já cansado
De tanta ingratidão.
Mas, a chuva cai desde o dia
Seu som é suave
Mas tem força de tempestade.
O céu escureceu
Bem cedo anoiteceu
Anoitecendo também meu coração
Que ficou frio junto a fria chuva
Deixando minha alma se derramar
E molhada por muito chorar.
Chove muito lá fora
Em mim a chuva não quer parar
Igual um náufrago fico
Nesse mar de lágrimas
Sem saber aonde
A correnteza vai me levar.
Busco salvação
Procuro um porto seguro
Tenho medo da chuva
E medo da solidão
Chuva que molha por fora e por dentro
E que não passa cada vez mais aumenta
Chuva que não tem compaixão
Maltrata um coração já cansado
De tanta ingratidão.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
CANTANDO E CONTANDO
Em cada canto que eu canto
Eu conto como medida
O tamanho do encanto
Que faz o cantar da vida.
Não são poucos os versos
Que me inspiram a cantar
Canto para você ir
Canto na despedida
E encanto-me no seu regressar
Canto todos os cânticos
Cantigas de amor ao luar
Canto a canção preferida
Do canto que embala a vida
Que faz o amor se entregar.
Eu conto como medida
O tamanho do encanto
Que faz o cantar da vida.
Não são poucos os versos
Que me inspiram a cantar
Canto para você ir
Canto na despedida
E encanto-me no seu regressar
Canto todos os cânticos
Cantigas de amor ao luar
Canto a canção preferida
Do canto que embala a vida
Que faz o amor se entregar.
VASO QUEBRADO
Vaso quebrado
Em cacos transformados
Pedaços de vida
No chão despedaçados
No chão suas flores
Esquecidas e largadas
Desidratadas perderam
Seu perfume e morreram
Vaso partido
Em muitos pedaços
Nas emendas as marcas
Não serão apagadas
Pedaços de sonhos
Sentimentos destruídos
Espalhados ficaram
Os momentos vividos
Em cacos transformados
Pedaços de vida
No chão despedaçados
No chão suas flores
Esquecidas e largadas
Desidratadas perderam
Seu perfume e morreram
Vaso partido
Em muitos pedaços
Nas emendas as marcas
Não serão apagadas
Pedaços de sonhos
Sentimentos destruídos
Espalhados ficaram
Os momentos vividos
O TREM DA MINHA INFÂNCIA
Saudades de uma infância
Que, há muito, não encontrava nas lembranças.
Lembrei-me da cerca da frente e da paralelas gigantes
Que, em caracóis reluzentes, se perderam no tempo.
Lá na infância ficaram as pontes e os pontilhões
Que serviam de passagem para minhas imaginações .
E, de quando em vez, um apito me chamava a atenção.
Era hora de acordar e dar passagem ao trem que não demorava chegar.
Horário era o seu nome, a grande Maria Fumaça.
Era um trem de passageiros, até hoje conhecido.
O famoso "café com pão - bolacha não" jamais esquecido.
Descritos em livros para não esquecermos desse gostoso ruido.
Lembrei-me da brincadeira
De equilibrar-se nos trilhos;
De juntar mão com mão, ficando bem unidas;
Andando nas paralelas com os irmãos queridos.
Aquele lugar era mágico.
Não era sertão nem cidade,
Mas tinha campos e mar.
Tinha cheiro do salgado
Do mangue que encostava
Na cerca lá de trás .
Sinto saudades muitas
Desse pedaço de vida
Que ficou bem escondida
Entre trilhos e apitos
Da infância que eu tive.
Que, há muito, não encontrava nas lembranças.
Lembrei-me da cerca da frente e da paralelas gigantes
Que, em caracóis reluzentes, se perderam no tempo.
Lá na infância ficaram as pontes e os pontilhões
Que serviam de passagem para minhas imaginações .
E, de quando em vez, um apito me chamava a atenção.
Era hora de acordar e dar passagem ao trem que não demorava chegar.
Horário era o seu nome, a grande Maria Fumaça.
Era um trem de passageiros, até hoje conhecido.
O famoso "café com pão - bolacha não" jamais esquecido.
Descritos em livros para não esquecermos desse gostoso ruido.
Lembrei-me da brincadeira
De equilibrar-se nos trilhos;
De juntar mão com mão, ficando bem unidas;
Andando nas paralelas com os irmãos queridos.
Aquele lugar era mágico.
Não era sertão nem cidade,
Mas tinha campos e mar.
Tinha cheiro do salgado
Do mangue que encostava
Na cerca lá de trás .
Sinto saudades muitas
Desse pedaço de vida
Que ficou bem escondida
Entre trilhos e apitos
Da infância que eu tive.
terça-feira, 20 de maio de 2014
UM POETA DESCONTENTE
Repensei na vida.
Transgredi meu mundo
Meus poemas mudos
Em tudo me confundem
Descansei o lápis
Desisti de tudo
Nada mais escrevo
Sobre meus desejos
Não encontro mais
Minhas inspirações
Tudo se transformam
Em versos sem prosas
De um poeta pobre
De imaginações
Transgredi meu mundo
Meus poemas mudos
Em tudo me confundem
Descansei o lápis
Desisti de tudo
Nada mais escrevo
Sobre meus desejos
Não encontro mais
Minhas inspirações
Tudo se transformam
Em versos sem prosas
De um poeta pobre
De imaginações
NASCENTE DE UM RIO (Um carinho ao VelhoChico)
De uma fenda da rocha água límpida brota;
Descendo suave, desliza um rio;
Juntando suas águas vai criando força
Se tornando, na frente, gigante e caudaloso.
Parece impossível em rio se transformar
Esse fio de água que da rocha veio brotar.
Um rio que caminha ao encontro do mar,
Para suas águas poderem desaguar.
São cristalinas suas corredeiras;
Dos obstáculos sabe desviar;
O seu ribeirinho tem cheiro de vida;
Nada o detém. Ele segue sozinho.
Um rio que nasce como um menino,
Engatinha e aprende caminhar devagar.
Rio que cresce e faz-se agigantar,
Fecha seu ciclo no encontro com o mar.
Nasce da rocha a nascente desse rio,
Cantos das águas que deslizam ao passar,
Fendas que se abrem como bocas que sorriem,
Uma fonte de vida que a vida nos dá.
Descendo suave, desliza um rio;
Juntando suas águas vai criando força
Se tornando, na frente, gigante e caudaloso.
Parece impossível em rio se transformar
Esse fio de água que da rocha veio brotar.
Um rio que caminha ao encontro do mar,
Para suas águas poderem desaguar.
São cristalinas suas corredeiras;
Dos obstáculos sabe desviar;
O seu ribeirinho tem cheiro de vida;
Nada o detém. Ele segue sozinho.
Um rio que nasce como um menino,
Engatinha e aprende caminhar devagar.
Rio que cresce e faz-se agigantar,
Fecha seu ciclo no encontro com o mar.
Nasce da rocha a nascente desse rio,
Cantos das águas que deslizam ao passar,
Fendas que se abrem como bocas que sorriem,
Uma fonte de vida que a vida nos dá.
domingo, 18 de maio de 2014
REMENDOS DE SONHOS
Folguei o laço;
Desmanchei o abraço;
Carretel de linha
De bitola fina.
Tecendo caminhos,
Desfiei os sonhos,
Desenrolei novelos
Que faziam ninhos.
Como bicho da seda,
Que tear sabia,
Sem poder seguir
O fio, perdia.
Com a agulha
Fazendo o alinhavo;
Juntando os pedaços,
As emendas faço.
Remendos de tudo
Que não pode ser.
Uma ponta de linha,
Nos sonhos, a tecer.
.
Desmanchei o abraço;
Carretel de linha
De bitola fina.
Tecendo caminhos,
Desfiei os sonhos,
Desenrolei novelos
Que faziam ninhos.
Como bicho da seda,
Que tear sabia,
Sem poder seguir
O fio, perdia.
Com a agulha
Fazendo o alinhavo;
Juntando os pedaços,
As emendas faço.
Remendos de tudo
Que não pode ser.
Uma ponta de linha,
Nos sonhos, a tecer.
.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
BATIDAS DO CORAÇÃO
Aumente as batidas do meu coração;
E fique surda a solidão;
Para não despertar em mim a tristeza,
E que esta não me use sem compaixão.
Que toque bem alto o som no meu peito;
Que grite ou falte a respiração;
Só não deixe a tristeza invadir minha alma;
Que já se derrama e me afoga em lágrimas.
Aumente o pulsar do meu coração;
Faça adormecer qualquer emoção;
Disfarce a tristeza que ora caminha;
Querendo, ao meu colo, se entregar inteirinha.
Que toque bem alto em forma de canção;
Que seu som ultrapasse a voz da razão;
Para que eu não escute a dor do sofrer;
Que bata bem forte o meu coração.
E fique surda a solidão;
Para não despertar em mim a tristeza,
E que esta não me use sem compaixão.
Que toque bem alto o som no meu peito;
Que grite ou falte a respiração;
Só não deixe a tristeza invadir minha alma;
Que já se derrama e me afoga em lágrimas.
Aumente o pulsar do meu coração;
Faça adormecer qualquer emoção;
Disfarce a tristeza que ora caminha;
Querendo, ao meu colo, se entregar inteirinha.
Que toque bem alto em forma de canção;
Que seu som ultrapasse a voz da razão;
Para que eu não escute a dor do sofrer;
Que bata bem forte o meu coração.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
LAÇO QUE SEPARA
Em um fio de rua,
Pousado descansa,
Um sabiá descontente,
Não perde a esperança.
Um canto de tristeza.
E de sofrimento,
Sabiá sem voar,
Paciente no fio,
Fica a esperar.
Do alto assistindo,
Nada pode fazer.
Chora em silencio,
Vendo seu amor padecer.
Um fio estendido,
Um sonho destruído.
Na armadilha preparada
Seu amor foi laçado.
Laço que separa,
O amor de dois amantes.
Sabiá aguarda,
Preso ao fio,
Um fio de esperança.
Pousado descansa,
Um sabiá descontente,
Não perde a esperança.
Um canto de tristeza.
E de sofrimento,
Sabiá sem voar,
Paciente no fio,
Fica a esperar.
Do alto assistindo,
Nada pode fazer.
Chora em silencio,
Vendo seu amor padecer.
Um fio estendido,
Um sonho destruído.
Na armadilha preparada
Seu amor foi laçado.
Laço que separa,
O amor de dois amantes.
Sabiá aguarda,
Preso ao fio,
Um fio de esperança.
domingo, 11 de maio de 2014
SAUDADE DE MÃE
Saudade tem cara e cor,
Tem endereço e dor.
Saudade tem cheiro e sabor,
Saudade tem nome de mãe,
Que tem perfume de flor.
Saudade é solidão,
De quem ficou na imaginação,
É partida sem despedida.
Deixando a saudade na saudade,
da saudade da vida.
Saudade tem nome de mãe.
Saudade é falta de você,
É sentimento que se fez nascer,
Quando partiste sem me dizer.
Saudade é tudo que se passou,
É sonho que não se completou,
Lembranças vivas da presença,
Que se apresenta na sua ausência.
Tem endereço e dor.
Saudade tem cheiro e sabor,
Saudade tem nome de mãe,
Que tem perfume de flor.
Saudade é solidão,
De quem ficou na imaginação,
É partida sem despedida.
Deixando a saudade na saudade,
da saudade da vida.
Saudade tem nome de mãe.
Saudade é falta de você,
É sentimento que se fez nascer,
Quando partiste sem me dizer.
Saudade é tudo que se passou,
É sonho que não se completou,
Lembranças vivas da presença,
Que se apresenta na sua ausência.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
LINHAS DE VIDA
Quisera poder parar minhas mãos.
Fazendo, assim, mudo o som dos meus escritos.
Amassar todos os papeis que ecoaram meu grito.
Secando minhas lágrimas que neles ficaram escritas.
Quisera morrer, mas não consigo.
Porque grita em mim um grito de vida.
Sobrevivo aos lápis e às tintas,
Despertando em mim as lembranças vivas.
Quisera tudo, mas não consigo.
Sem parar as mãos, instigado fico.
Fazer no papel o que me convém,
Escrevendo nas linhas das pautas que vivo.
Fazendo, assim, mudo o som dos meus escritos.
Amassar todos os papeis que ecoaram meu grito.
Secando minhas lágrimas que neles ficaram escritas.
Quisera morrer, mas não consigo.
Porque grita em mim um grito de vida.
Sobrevivo aos lápis e às tintas,
Despertando em mim as lembranças vivas.
Quisera tudo, mas não consigo.
Sem parar as mãos, instigado fico.
Fazer no papel o que me convém,
Escrevendo nas linhas das pautas que vivo.
terça-feira, 6 de maio de 2014
PEDAÇO DE LUA NO RASTRO DO SOL
Um ponto brilhante no céu ;
Pedaço de lua a flutuar;
Desfila entre as estrelas
Com a nobreza das princesas.
Um diadema cravejado de brilhantes.
É lua crescente.
Metade de luar.
Parece uma tiara de diamantes
Encanta a noite,
No céu, a brilhar.
Caminha no rastro do sol.
Esperando, um dia, seu amor lhe entregar.
O astro rei, sem querer seu carinho,
Larga na frente, não desejando a ela encontrar.
Daqui a pouco será lua cheia.
As duas metades vão se completar.
Mesmo inteira, continua buscando,
No rastro do sol, seu amor declarar.
Só mais um pouquinho
E minguante estará .
Seu sonho vai continuar:
De deparar-se com o sol
E todo o seu amor confessar.
.
Pedaço de lua a flutuar;
Desfila entre as estrelas
Com a nobreza das princesas.
Um diadema cravejado de brilhantes.
É lua crescente.
Metade de luar.
Parece uma tiara de diamantes
Encanta a noite,
No céu, a brilhar.
Caminha no rastro do sol.
Esperando, um dia, seu amor lhe entregar.
O astro rei, sem querer seu carinho,
Larga na frente, não desejando a ela encontrar.
Daqui a pouco será lua cheia.
As duas metades vão se completar.
Mesmo inteira, continua buscando,
No rastro do sol, seu amor declarar.
Só mais um pouquinho
E minguante estará .
Seu sonho vai continuar:
De deparar-se com o sol
E todo o seu amor confessar.
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CHUVA DE FELICIDADE
Chove lá fora, está muito frio.
É dia de um lindo dia,
Seu tom cinzento define,
Que o Senhor do tempo estar agindo.
Chove no meu pedacinho de chão.
Se alegra toda a plantação,
Canta a natureza,
E chora de alegria e certezas.
No manto acinzentado,
Me dobro nesse molhado,
Um grito verde de vida
Nas folhagem do meu serrado.
Chove chuva que traz,
Chuva que anuncia,
A volta da asa branca,
Que ha muito não aparecia.
,
sábado, 3 de maio de 2014
OBJETO DE DESEJO
Te entreguei minha vida sem contestar.
Desisti dos meus sonhos, me entregando aos teus.
Deitei-me nos teus pesadelos. Me decidi.
Sou teu objeto de desejo. Podes me possuir.
Não sofro só porque te amo.
Enfraqueço com este amor em demasia.
Despropósito e imoderação,
Sofro também pelo excesso dessa paixão.
Vivo teus sonhos.
Os meus, perdi.
Pois, não cabiam mais dentro de mim.
Nos caminhos que traças contigo vou,
Te sigo.
Pois, sem ti,
Não sou.
Desisti dos meus sonhos, me entregando aos teus.
Deitei-me nos teus pesadelos. Me decidi.
Sou teu objeto de desejo. Podes me possuir.
Não sofro só porque te amo.
Enfraqueço com este amor em demasia.
Despropósito e imoderação,
Sofro também pelo excesso dessa paixão.
Vivo teus sonhos.
Os meus, perdi.
Pois, não cabiam mais dentro de mim.
Nos caminhos que traças contigo vou,
Te sigo.
Pois, sem ti,
Não sou.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
SAUDADES DA VILA
Saudades da vila,
Sinônimo de calma,
Tranquilidade existia,
Na rotina do dia à dia.
Metrópolis selvagém,
Cidade acanhada.
Multidão é sozinha,
Solidão tem companhia.
Ninguém fica junto,
Todos se desviam.
Andando pelas ruas,
Pessoas se cruzam,
No sorriso, só tristeza,
A cidade não é sua.
Assustadas feito bichos.
Ficam triste em saber,
Que toda cidade grande,
Não sabe viver.
Saudade de um mundo,
Que distante ficou,
Da vila amiga,
Que nos desvios da vida,
De tudo se afastou.
Sinônimo de calma,
Tranquilidade existia,
Na rotina do dia à dia.
Metrópolis selvagém,
Cidade acanhada.
Multidão é sozinha,
Solidão tem companhia.
Ninguém fica junto,
Todos se desviam.
Andando pelas ruas,
Pessoas se cruzam,
No sorriso, só tristeza,
A cidade não é sua.
Assustadas feito bichos.
Ficam triste em saber,
Que toda cidade grande,
Não sabe viver.
Saudade de um mundo,
Que distante ficou,
Da vila amiga,
Que nos desvios da vida,
De tudo se afastou.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
ACOSSADO
Acoada,
Intrigada, a paz se ausenta,
Com o espirito torturado,
Pelos maus tratos persistentes.
São muitas as chicotadas,
Que cortam como navalha,
O corpo ferido sofre,
Com os açoites do chicote.
Sangra o coração,
Dores e decepções,
A alma abatida vacila,
Caindo de joelhos no chão.
Sofrendo a dor dos sofridos,
Pela opressão permitida
As lágrimas contidas não caem,
Se rende e não se defende mais.
Intrigada, a paz se ausenta,
Com o espirito torturado,
Pelos maus tratos persistentes.
São muitas as chicotadas,
Que cortam como navalha,
O corpo ferido sofre,
Com os açoites do chicote.
Sangra o coração,
Dores e decepções,
A alma abatida vacila,
Caindo de joelhos no chão.
Sofrendo a dor dos sofridos,
Pela opressão permitida
As lágrimas contidas não caem,
Se rende e não se defende mais.
terça-feira, 29 de abril de 2014
POEIRA DO TEMPO
Era só uma flor,
Ao vento solta,
E uma linda folha,
Que o tempo secou.
Uma simples flor,
Que um dia perfumou,
E uma folha largada,
Que o vento levou.
Em pó transformadas,
Folha e flor
Agora poeira,
Que o vento soprou.
Ao vento solta,
E uma linda folha,
Que o tempo secou.
Uma simples flor,
Que um dia perfumou,
E uma folha largada,
Que o vento levou.
Em pó transformadas,
Folha e flor
Agora poeira,
Que o vento soprou.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
ENTRE GOLES E DOSES
Uma noite,
Um homem,
Uma vida,
Entre copos e bebidas,
Vive só e esquecido.
Uma madrugada,
Uma tristeza que lhe invade,
Para continuar existindo,
Embriaga-se, despedindo-se.
Feito inseto na noite,
vendo a luz se atrai,
No último voo,
Não volta jamais.
Morre a vontade de viver,
Sem mais amanhecer,
Vive só as madrugadas,
Dorme nas calçadas.
Vacilante, caminha,
Ninguém o socorre,
Entre goles e doses,
Toda noite morre.
Seu nome é solidão.
Perambula só.
Um ébrio perdido,
Um morto vivo.
Um homem,
Uma vida,
Entre copos e bebidas,
Vive só e esquecido.
Uma madrugada,
Uma tristeza que lhe invade,
Para continuar existindo,
Embriaga-se, despedindo-se.
Feito inseto na noite,
vendo a luz se atrai,
No último voo,
Não volta jamais.
Morre a vontade de viver,
Sem mais amanhecer,
Vive só as madrugadas,
Dorme nas calçadas.
Vacilante, caminha,
Ninguém o socorre,
Entre goles e doses,
Toda noite morre.
Seu nome é solidão.
Perambula só.
Um ébrio perdido,
Um morto vivo.
MISTERIOSO CAVALEIRO
Era de palha seu chapéu,
De prata suas esporas,
Cabelos ao vento,
Era um cavaleiro diferente.
Berrante na mão,
Como um lamento, tocou,
Parecia um grito,
De uma grande dor,
Seu olhar ao longe,
Dura expressão,
Em seu cavalo montou,
Partiu sem direção.
Nas campinas, seu vulto,
Mais parecia um clássíco,
Um exemplar que se expõe,
Em obras de arte.
Partiu como chegou,
Nada falou,
Em um lindo galope,
Foi e nunca mais voltou.
De prata suas esporas,
Cabelos ao vento,
Era um cavaleiro diferente.
Berrante na mão,
Como um lamento, tocou,
Parecia um grito,
De uma grande dor,
Seu olhar ao longe,
Dura expressão,
Em seu cavalo montou,
Partiu sem direção.
Nas campinas, seu vulto,
Mais parecia um clássíco,
Um exemplar que se expõe,
Em obras de arte.
Partiu como chegou,
Nada falou,
Em um lindo galope,
Foi e nunca mais voltou.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
PASSOS SEM RASTROS
Passos sem rastros me levam.
Em veredas e trilhas caminho.
Pisando, sem marcas, me afasto.
Não sabendo voltar, me distancio.
Passos sem rastros me separam
Do voltar ao meu mundo... me desvio.
Levando para longe o sorriso.
Esquecido, sinto-me perdido.
Nos passos indecisos prossigo
Para onde não sei e nem por quê.
Da vida, sinto não ter vivido
De tudo que sonhei viver.
Sem rastros, só passos me seguem.
No passo do passo consigo
Alcançar o desconhecido
Que, só a mim, é permitido
Como no rastros das ondas no mar
No céu os pássaros a voar;
Até mesmo no rastro do vento,
Sou passos sem rastros do tempo.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
ESTRADA DO QUE NÃO SEI
Nenhuma sandália nos pés.
Uma longa estrada me afasta.
Nas quatro luas de cada mês,
Nos desencontros não me acho.
Se é dia, o sol me castiga;
À noite, o vento maltrata;
E, na madrugada fria,
Repouso em seus braços o cansaço.
Sabendo que nas promessas
Que o tempo me prometeu
Moram o descumprir de tudo
Que a vida me ofereceu.
Confuso e descuidado,
Nos passos que não somei,
Nessa estrada que sigo
Persigo o que eu não sei.
Uma longa estrada me afasta.
Nas quatro luas de cada mês,
Nos desencontros não me acho.
Se é dia, o sol me castiga;
À noite, o vento maltrata;
E, na madrugada fria,
Repouso em seus braços o cansaço.
Sabendo que nas promessas
Que o tempo me prometeu
Moram o descumprir de tudo
Que a vida me ofereceu.
Confuso e descuidado,
Nos passos que não somei,
Nessa estrada que sigo
Persigo o que eu não sei.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
CADÊ
Procuro por toda parte.
Simplesmente não acho.
Não encontro, se esconde.
Sem saber como e para onde.
Eu quero o meu vestido
Colorido de chita,
Meu lacinho de fita.
Se sabe, então me diga.
Mãe, você
Que tudo diz saber,
Onde foi o meu mundo
Que, há muito, se perdeu
E, com você, desapareceu?
Onde fica o caminho
Que você chama de destino?
Persigo como um peregrino
O qual busco desde menina.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
ANÔNIMOS DA CRUCIFICAÇÃO
Sexta santa.
Julgado e condenado.
Paixão e morte.
Meu Jesus crucificado.
Tudo foi consumado.
Às vezes, fico pensando
Quem foi o artesão
Que, sem saber, construiu
A arma que rasgou
As carrnes do Nosso Senhor
Com as chibatadas que levou.
Quem era esse inocente?
Nunca imaginou;
Colheu da mata a madeira
E em uma cruz tranformou.
A mesma que um dia
Nosso Jesus carregou.
E no madeiro pesado;
Meu Jesus foi pregado;
O lenhador, com certeza,
Muito deve ter chorado.
Se soubesse, não teria
A cruz confeccionado.
Para tudo se cumprir,
Teve que um dia existir.
Muitos desses inocentes
Que, sem sabe,r participavam
E a Jesus condenavam.
Também fico a me perguntar:
Quem foi que semeou
O algodão que gerou
O pano que enxugou
O sangue feito suor
Que meu Senhor derramou?
Fico, às vezes, imaginando
Como foi triste de ver
O véu do templo rasgando,
O brado de Jesus ecoando
Os céus e a terra se abalando.
Mas sei que foi lindo assistir
Nosso Jesus ressuscitando
E, como era profecia,
A todos perdoando.
Julgado e condenado.
Paixão e morte.
Meu Jesus crucificado.
Tudo foi consumado.
Às vezes, fico pensando
Quem foi o artesão
Que, sem saber, construiu
A arma que rasgou
As carrnes do Nosso Senhor
Com as chibatadas que levou.
Quem era esse inocente?
Nunca imaginou;
Colheu da mata a madeira
E em uma cruz tranformou.
A mesma que um dia
Nosso Jesus carregou.
E no madeiro pesado;
Meu Jesus foi pregado;
O lenhador, com certeza,
Muito deve ter chorado.
Se soubesse, não teria
A cruz confeccionado.
Para tudo se cumprir,
Teve que um dia existir.
Muitos desses inocentes
Que, sem sabe,r participavam
E a Jesus condenavam.
Também fico a me perguntar:
Quem foi que semeou
O algodão que gerou
O pano que enxugou
O sangue feito suor
Que meu Senhor derramou?
Fico, às vezes, imaginando
Como foi triste de ver
O véu do templo rasgando,
O brado de Jesus ecoando
Os céus e a terra se abalando.
Mas sei que foi lindo assistir
Nosso Jesus ressuscitando
E, como era profecia,
A todos perdoando.
terça-feira, 15 de abril de 2014
BOM DIA TRISTEZA
Bom dia tristeza.
Perdoe-me,
Podes ir embora.
Não tem quarto reservado,
Estão todos ocupados.
Porém, fiques à vontade.
Foi descuido do sentimento,
Por apenas um momento,
Que a alegria, descontente,
Adormerceu simplesmente.
Só chorou por um instante;
Se entregou ao desengano.
A felicidade agora acorda,
Te dispensa e manda embora.
Não precisas mais voltar.
Só se for para comprovar
Que a alegria faz parte,
Do meu lindo dia a dia.
Tristeza,
O meu coração
Vive cheio de perdão.
Não preciso ficar triste.
Tudo em mim é gratidão.
Perdoe-me,
Podes ir embora.
Não tem quarto reservado,
Estão todos ocupados.
Porém, fiques à vontade.
Foi descuido do sentimento,
Por apenas um momento,
Que a alegria, descontente,
Adormerceu simplesmente.
Só chorou por um instante;
Se entregou ao desengano.
A felicidade agora acorda,
Te dispensa e manda embora.
Não precisas mais voltar.
Só se for para comprovar
Que a alegria faz parte,
Do meu lindo dia a dia.
Tristeza,
O meu coração
Vive cheio de perdão.
Não preciso ficar triste.
Tudo em mim é gratidão.
sábado, 5 de abril de 2014
CHUVA FRIA
Noite fria.
Um abril molhado;
Chuva fina,
Uma cortina de vidro,
Separando da chuva,
Agasalha do frio.
Pela vidraça se vê,
Descobrindo caminhos,
A chuva caindo,
Chorando por você.
Tímida chuva
Escorre mansinha.
Cortina de lágrimas,
Fria companhia.
Um abril molhado;
Chuva fina,
Uma cortina de vidro,
Separando da chuva,
Agasalha do frio.
Pela vidraça se vê,
Descobrindo caminhos,
A chuva caindo,
Chorando por você.
Tímida chuva
Escorre mansinha.
Cortina de lágrimas,
Fria companhia.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
CONTA-GOTAS DO TEMPO
Vem sonhar o sonho
No conta-gotas do tempo
Para não perder nenhum pingo
Do despertar para sempre.
No caminhar sonhado
Marcado com a saudade
Começa e se encerra
Nas chegadas e partidas,
Em séries repetidas.
Feito estrelas cadentes,
Na corrida da vida,
No tempo que pinga,
O sonho se realiza.
O tempo sempre Senhor,
Controlador de tudo
Mesmo em conta-gotas
Pinga sonhos
Pinga vida.
No conta-gotas do tempo
Para não perder nenhum pingo
Do despertar para sempre.
No caminhar sonhado
Marcado com a saudade
Começa e se encerra
Nas chegadas e partidas,
Em séries repetidas.
Feito estrelas cadentes,
Na corrida da vida,
No tempo que pinga,
O sonho se realiza.
O tempo sempre Senhor,
Controlador de tudo
Mesmo em conta-gotas
Pinga sonhos
Pinga vida.
domingo, 30 de março de 2014
RECAPITULANDO
Na juventude joguei
Nos amores apostei
Na vida sonhei
No sonho ganhei.
Na velhice aprendi
A caminhar devagar
Que a pressa traz cansaço
Sou lento, não fraco.
A visao já encurtou
O pensamento ao contrário
Mas ousado e preparado
São méritos da idade.
Da juventude só restaram
Muitas lembranças
Foi o saldo
Para a velhice o conforto
Saber que se viveu pouco.
Nos amores apostei
Na vida sonhei
No sonho ganhei.
Na velhice aprendi
A caminhar devagar
Que a pressa traz cansaço
Sou lento, não fraco.
A visao já encurtou
O pensamento ao contrário
Mas ousado e preparado
São méritos da idade.
Da juventude só restaram
Muitas lembranças
Foi o saldo
Para a velhice o conforto
Saber que se viveu pouco.
quarta-feira, 26 de março de 2014
VOLTANDO PARA CASA.
Andei por longos anos
caminhei por muitas estradas
Em algum lugar estampada
Uma placa que indicava
Retorno para casa.
Chegando ao ponto de partida
Tudo que deixei se encontrava
As lágrimas começaram a cair
Voltei e não mais vou partir.
Da porta me aproximei
Parado fiquei a olhar
O velho retrato na parede
Como se estivesse a me esperar
Desbotado como eu
O quadro se mostrava
Contador dos muitos anos
Que nos manteve separados
No canto da sala uma viola
Ainda com suas cordas quebradas
Com certeza a minha espera
De saudades se alimentava.
Tinha um cheiro de fogão
Que das trempas queimada exalavam
Um cheirinho de feijão
Que ali se cozinhava
Esperei no pé da porta
Um convite para entrar
Nada aconteceu
Ficando eu a esperar
Olhei novamente a moldura
Com lágrimas a derramar
Olhando o quadro que mais parecia
Com a imagem de uma rainha.
Calmamente eu entrei
Pertinho dele fiquei
Vacilei quase cair
Acho até que desmaiei
Já quase recuperado
Feito estátua parado
Olhando aquela deusa
Que um dia abandonei.
Sair bem devagar
Na varanda me sentei
Respirei fundo e pensei
Que não devia mais entrar.
Quando de repente um grito
Barulhos de crianças
Pareciam divertindo-se
Eram duas flores do campo.
Por traz de uma caibreira
Surgiu uma linda mulher
Mesmo maltratada pelo tempo
Sua beleza era presente.
Quando ela me avistou
Espanto algum demonstrou
Perguntou-me suavemente,
Porque tanto se demorou?
Te espero a cinco anos
Nunca minha esperança acabou.
Tremendo a admirar,
Aquele amor que um dia
Não sei se por ironia
Não me deixou ficar.
Desviei a atenção
Para as meninas a brincar,
Elas tinham os mesmos rostos
Era de se admirar
Não existia diferença
Que se pudesse notar
E olhando-me sorria
Essa deusa me falou,
São gêmeas percebeu?
Foi voce que me deu.
Quando me abandonou,
Também me presenteou.
De felicidade quase morri,
Foi quando ela me beijou,
Chamando as lindas meninas,
Dizendo papai chegou.
E baixinho no meu ouvido
Com ternura sussurrou
Obrigada por ter voltado
Meu eterno grande amor.
.
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caminhei por muitas estradas
Em algum lugar estampada
Uma placa que indicava
Retorno para casa.
Chegando ao ponto de partida
Tudo que deixei se encontrava
As lágrimas começaram a cair
Voltei e não mais vou partir.
Da porta me aproximei
Parado fiquei a olhar
O velho retrato na parede
Como se estivesse a me esperar
Desbotado como eu
O quadro se mostrava
Contador dos muitos anos
Que nos manteve separados
No canto da sala uma viola
Ainda com suas cordas quebradas
Com certeza a minha espera
De saudades se alimentava.
Tinha um cheiro de fogão
Que das trempas queimada exalavam
Um cheirinho de feijão
Que ali se cozinhava
Esperei no pé da porta
Um convite para entrar
Nada aconteceu
Ficando eu a esperar
Olhei novamente a moldura
Com lágrimas a derramar
Olhando o quadro que mais parecia
Com a imagem de uma rainha.
Calmamente eu entrei
Pertinho dele fiquei
Vacilei quase cair
Acho até que desmaiei
Já quase recuperado
Feito estátua parado
Olhando aquela deusa
Que um dia abandonei.
Sair bem devagar
Na varanda me sentei
Respirei fundo e pensei
Que não devia mais entrar.
Quando de repente um grito
Barulhos de crianças
Pareciam divertindo-se
Eram duas flores do campo.
Por traz de uma caibreira
Surgiu uma linda mulher
Mesmo maltratada pelo tempo
Sua beleza era presente.
Quando ela me avistou
Espanto algum demonstrou
Perguntou-me suavemente,
Porque tanto se demorou?
Te espero a cinco anos
Nunca minha esperança acabou.
Tremendo a admirar,
Aquele amor que um dia
Não sei se por ironia
Não me deixou ficar.
Desviei a atenção
Para as meninas a brincar,
Elas tinham os mesmos rostos
Era de se admirar
Não existia diferença
Que se pudesse notar
E olhando-me sorria
Essa deusa me falou,
São gêmeas percebeu?
Foi voce que me deu.
Quando me abandonou,
Também me presenteou.
De felicidade quase morri,
Foi quando ela me beijou,
Chamando as lindas meninas,
Dizendo papai chegou.
E baixinho no meu ouvido
Com ternura sussurrou
Obrigada por ter voltado
Meu eterno grande amor.
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domingo, 23 de março de 2014
TRISTE LINDA MANHÃ
É uma manhã ensolarada,
A noite passou e também a madrugada,
No peito uma tristeza me invade,
Suplício de uma vida amargurada.
É um lindo amanhecer triste,
Daquela tristeza que doi e não passa,
Com vontade de chover eu fico,
Insiste, resiste e muito maltrata.
Melancolia no peito.
Chegou e tomou todo meu ser,
Se apossou do meu amanhecer,
Fazendo o dia triste de viver.
Me encosto no padecer,
Nessa tristeza que faz enlouquecer,
Abalando toda estrutura,
Me rendo, me entrego com muita amargura..
Um triste lindo dia,
Chuva de pranto que cai,
Chuva de lágrimas que traz,
Soro da vida que se vai.
A noite passou e também a madrugada,
No peito uma tristeza me invade,
Suplício de uma vida amargurada.
É um lindo amanhecer triste,
Daquela tristeza que doi e não passa,
Com vontade de chover eu fico,
Insiste, resiste e muito maltrata.
Melancolia no peito.
Chegou e tomou todo meu ser,
Se apossou do meu amanhecer,
Fazendo o dia triste de viver.
Me encosto no padecer,
Nessa tristeza que faz enlouquecer,
Abalando toda estrutura,
Me rendo, me entrego com muita amargura..
Um triste lindo dia,
Chuva de pranto que cai,
Chuva de lágrimas que traz,
Soro da vida que se vai.
terça-feira, 18 de março de 2014
PERFUME DAS FOLHAS
Que importa se só folhas restaram,
Não são flores , mais tambem perfumam,
Saram feridas pelo tempo deixadas,
Aquecendo sentimentos,
Como aos passáros suas penas.
Sei que na vida nem tudo são flores,
E nem qual estação eu vou te encontrar
Se for no inverno me aqueça em seu ninho
Aguardando a primavera com suas cores chegar.
Se uma canção me lembra você,
Volto ao jardim e começo a sonhar,
Sinto nas folhas o mesmo perfume,
Como se voce acabasse de voltar.
Não são flores , mais tambem perfumam,
Saram feridas pelo tempo deixadas,
Aquecendo sentimentos,
Como aos passáros suas penas.
Sei que na vida nem tudo são flores,
E nem qual estação eu vou te encontrar
Se for no inverno me aqueça em seu ninho
Aguardando a primavera com suas cores chegar.
Se uma canção me lembra você,
Volto ao jardim e começo a sonhar,
Sinto nas folhas o mesmo perfume,
Como se voce acabasse de voltar.
SOZINHO
Sozinho no seu mundo,
Que só ele conhece,
Sem qualquer companhia,
Fechado permanece.
Impenetráveis pensamentos,
Inviolável os sentimentos.
Não cabe outro ser
No seu solitário viver.
Vida preservada,
Ele a si, se basta.
Vive isolado,
Com se nada importasse.
Sozinho segue,
Seu mundo não divide.
Assim se completa,
Na sua vida de mistério.
Que só ele conhece,
Sem qualquer companhia,
Fechado permanece.
Impenetráveis pensamentos,
Inviolável os sentimentos.
Não cabe outro ser
No seu solitário viver.
Vida preservada,
Ele a si, se basta.
Vive isolado,
Com se nada importasse.
Sozinho segue,
Seu mundo não divide.
Assim se completa,
Na sua vida de mistério.
sábado, 15 de março de 2014
VIDA EM POESIA
O que é o poema
Se não a alma do poeta,
Desenho em caligrafia,
Pela inspiração concebido,
Distribuído em versos
Que motivam sua lida.
Fazendo dos sentimentos
Poemas descritos,
De amor declarado,
Do poeta apaixonado
Pela poesia e a vida.
Se não a alma do poeta,
Desenho em caligrafia,
Pela inspiração concebido,
Distribuído em versos
Que motivam sua lida.
Fazendo dos sentimentos
Poemas descritos,
De amor declarado,
Do poeta apaixonado
Pela poesia e a vida.
quinta-feira, 13 de março de 2014
DIA DA POESIA
Castro Alves,
Um poeta dedicado.
Na luta, engajado,
Bravamente lutou,
Como se fosse um leão,
Para grande abolição.
Antônio Frederico
Nosso Castro Alves
Poeta dos escravos
Foi assim consagrado.
Conhecido e batizado
Pela causa que abraçou.
Pelo irmão negro aclamado
A quem tanto amou.
Dia 14 de março
Ficou em sua homenagem
Dia da poesia
Por seus feitos do passado.
Em 1847,
Nossa história ganhou.
Nasceu esse grande guerreiro
Que, com o tempo, provou
Que a escravidão é loucura
E contra isso lutou.
Quero, em poesias,
Poder agradecer
A todos os poetas
Que fazem da vida
Um novo amanhecer.
domingo, 9 de março de 2014
DISTANTE INFÂNCIA
Saudades de uma infância,
Lembranças vivas,
Guardadas, bem protegidas,
Tesouro de minha vida.
Sem nenhuma restrições,
Só criança ser,
Apreciar a natureza,
Feliz demais por viver.
Sem ter medo de nada,
Desconhecia a maldade,
Mesmo adolescente,
Era pura inocência.
Agora é mundo moderno,
O qual chamo de inferno,
Que prepara um futuro,
Bastante escuro.
Será que ainda é tempo?
Tempo de salvar,
E a infância voltar,
A novamente ser criança.
sexta-feira, 7 de março de 2014
DETALHES SÃO DETALHES
Detalhes são momentos
De sobras vividas,
Retalhos de lembranças.
Juntá-los não é possível.
Sentimentos maiores,
Marcaram e molharam,
Lencinho de algodão
Enxovalharam o coração.
Remendos desbotados,
Vidas superadas,
Remontes de histórias,
Pontilhados de detalhes.
De sobras vividas,
Retalhos de lembranças.
Juntá-los não é possível.
Sentimentos maiores,
Marcaram e molharam,
Lencinho de algodão
Enxovalharam o coração.
Remendos desbotados,
Vidas superadas,
Remontes de histórias,
Pontilhados de detalhes.
quarta-feira, 5 de março de 2014
CARNAVAL DE SAUDADES
O carnaval passou.
Restando só lembranças
Do carnaval de saudades,
Um carnaval verdade.
Carnaval de entregas,
De tabús quebrados,
De nudez da consciência,
Um carnaval sem aparência.
Mais um carnaval que se foi.
De fantasias rasgadas,
De confetes e serpentinas
E uma quarta de cinzas.
Mas um carnaval que passou.
Com Arlequim que levou a colombina.
Ficando só o Pierrot
Chorando na avenida
Vivendo o carnaval da vida.
Restando só lembranças
Do carnaval de saudades,
Um carnaval verdade.
Carnaval de entregas,
De tabús quebrados,
De nudez da consciência,
Um carnaval sem aparência.
Mais um carnaval que se foi.
De fantasias rasgadas,
De confetes e serpentinas
E uma quarta de cinzas.
Mas um carnaval que passou.
Com Arlequim que levou a colombina.
Ficando só o Pierrot
Chorando na avenida
Vivendo o carnaval da vida.
sábado, 1 de março de 2014
FELICIDADE
Felicidade é viver
Sem precisar se apressar;
É cantar a liberdade;
Felicidade é sonhar.
É caminhar nas manhãs;
Nas tardes, adormecer;
Despertar de noitinha
Com a lua toda sua.
Assim é a felicidade:
Não temer, mesmo que trema.
É mandar a tristeza andar;
Felicidade é cantar.
É deixar o tempo correr;
Na mesma direção,
Fazer dupla com ele;
Felicidade é emoção.
Felicidade é saber
Que o sereno é saliva,
Também o beijo molhado
Pela terra oferecida.
Felicidade é tocar o chão
Com seus próprios pés;
Do vento receber carícias
Que Deus manda lá do céu.
.
Felicidade é nascer
E viver essa felicidade.
Felicidade é viver.
Viver para a felicidade.
Sem precisar se apressar;
É cantar a liberdade;
Felicidade é sonhar.
É caminhar nas manhãs;
Nas tardes, adormecer;
Despertar de noitinha
Com a lua toda sua.
Assim é a felicidade:
Não temer, mesmo que trema.
É mandar a tristeza andar;
Felicidade é cantar.
É deixar o tempo correr;
Na mesma direção,
Fazer dupla com ele;
Felicidade é emoção.
Felicidade é saber
Que o sereno é saliva,
Também o beijo molhado
Pela terra oferecida.
Felicidade é tocar o chão
Com seus próprios pés;
Do vento receber carícias
Que Deus manda lá do céu.
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Felicidade é nascer
E viver essa felicidade.
Felicidade é viver.
Viver para a felicidade.
FELIZ ROTINA
Quando é noite, já cansado,
Da labuta, fatigado.
Uma rede, na varanda,
Me aguarda chegar.
Mais um dia que se vai
E no ninho de regresso,
Logo por trás da serra,
A lua me aparece.
É noite já bem alta;
Fico o céu a contemplar;
Distraído, não percebo,
Não vejo a noite passar.
De repente, um clarão:
O sol volta a despertar.
Foi tão rápido, não percebi.
A noite passou e não vi.
Felicidade faz parte
Da rotina do meu viver.
Isso tudo me é suficiente.
Nada mais preciso ter.
Da labuta, fatigado.
Uma rede, na varanda,
Me aguarda chegar.
Mais um dia que se vai
E no ninho de regresso,
Logo por trás da serra,
A lua me aparece.
É noite já bem alta;
Fico o céu a contemplar;
Distraído, não percebo,
Não vejo a noite passar.
De repente, um clarão:
O sol volta a despertar.
Foi tão rápido, não percebi.
A noite passou e não vi.
Felicidade faz parte
Da rotina do meu viver.
Isso tudo me é suficiente.
Nada mais preciso ter.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
SENTINELA DOS MEUS SONHOS
Nas emoções que campeiam,
Sentimentos preservados,
Fustigados pelo desejo,
Lembranças e anseios.
Anjo vigilante,
Sentinela dos meus sonhos,
Do meu futuro guardador,
Consagra nosso amor.
Feito o juramento,
Sem quebrar as correntes,
Com os braços em elos,
Com um beijo, selas.
Promessas que se cumprem
Sem datas e previsões
São formas que se moldam,
Descartes de ilusões.
Sentimentos preservados,
Fustigados pelo desejo,
Lembranças e anseios.
Anjo vigilante,
Sentinela dos meus sonhos,
Do meu futuro guardador,
Consagra nosso amor.
Feito o juramento,
Sem quebrar as correntes,
Com os braços em elos,
Com um beijo, selas.
Promessas que se cumprem
Sem datas e previsões
São formas que se moldam,
Descartes de ilusões.
MARÉ ALTA
Maré alta, rio cheio.
Coração, feito cachoeira,
Se derrama no meu peito.
As vezes forte,outas vezes não,
Mar aberto de grande dimensão.
Oceano e vulcão,
Assim é meu coração.
No céu a lua , vem me ver,
Se não existisse não poderia nascer,
Que faria eu da vida sem você,
Marola e maremoto do meu viver.
Maré alta, rio cheio,
Coração feito cachoeira,
Se derrama no meu peito,
Grande maré de amor perfeito.
Coração, feito cachoeira,
Se derrama no meu peito.
As vezes forte,outas vezes não,
Mar aberto de grande dimensão.
Oceano e vulcão,
Assim é meu coração.
No céu a lua , vem me ver,
Se não existisse não poderia nascer,
Que faria eu da vida sem você,
Marola e maremoto do meu viver.
Maré alta, rio cheio,
Coração feito cachoeira,
Se derrama no meu peito,
Grande maré de amor perfeito.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
PAPAI NOEL, A BARBA CAIU
De enganos e inverdades,
Destrói sonhos e realidades,
Se passando de bonzinho,
Finge ser um bom velhinho.
Esse Noel de fantasia,
Patético e insensível ,
Há muito esqueceu o caminhos
Dos desvalidos pobrezinhos.
Noel, de pai não tem nada!
Ladrão de sonhos e verdades;
Esquece que a criança vai crescer.
Promove mentiras por prazer.
De barbas brancas e longas,
Num disfarce natural,
Banaliza sentimentos,
Satisfaz-se feito animal.
Devias ser condenado,
Para sempre cassado,
Não mais ser celebrado.
Personagem desigual .
Noel, você nunca existiu.
Até porque nunca viu,
O olhar de uma de uma criança,
Que só decepção conheceu,
Que você mesmo promoveu.
NOEL, A BARBA CAIU.
Destrói sonhos e realidades,
Se passando de bonzinho,
Finge ser um bom velhinho.
Esse Noel de fantasia,
Patético e insensível ,
Há muito esqueceu o caminhos
Dos desvalidos pobrezinhos.
Noel, de pai não tem nada!
Ladrão de sonhos e verdades;
Esquece que a criança vai crescer.
Promove mentiras por prazer.
De barbas brancas e longas,
Num disfarce natural,
Banaliza sentimentos,
Satisfaz-se feito animal.
Devias ser condenado,
Para sempre cassado,
Não mais ser celebrado.
Personagem desigual .
Noel, você nunca existiu.
Até porque nunca viu,
O olhar de uma de uma criança,
Que só decepção conheceu,
Que você mesmo promoveu.
NOEL, A BARBA CAIU.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
O LAMPIÃO E SUA SINHÁ
Lampião empoeirado, esquecido pelo tempo,
Amassado e largado, só de lembranças sustentado.
Lampião sofrido, descartado no porão,
Pelo tempo abandonado, sofre de solidão.
Lampião que alumiava as noites de escuridão
Acompanhava a sinhazinha que sempre se escondia,
Na calada das noites, de casa se ausentava
Para trair nas vinhas.
Nas noites escuras,
Parceiro da sinhá,
No momento de fraquezas,
companheiro de aventuras.
Feito mariposa a sinhá,
Como um fantasma, caminhava.
Enquanto o senhor da vinha dormia,
A sinhá o traia.
Lampião abandonado.
Como as lembranças da sinhá.
Muito tempo se passou.
Da sinhá só lembrança restou.
E um lampião largado,empoeirado e sozinho,
No porão ficou.
Amassado e largado, só de lembranças sustentado.
Lampião sofrido, descartado no porão,
Pelo tempo abandonado, sofre de solidão.
Lampião que alumiava as noites de escuridão
Acompanhava a sinhazinha que sempre se escondia,
Na calada das noites, de casa se ausentava
Para trair nas vinhas.
Nas noites escuras,
Parceiro da sinhá,
No momento de fraquezas,
companheiro de aventuras.
Feito mariposa a sinhá,
Como um fantasma, caminhava.
Enquanto o senhor da vinha dormia,
A sinhá o traia.
Lampião abandonado.
Como as lembranças da sinhá.
Muito tempo se passou.
Da sinhá só lembrança restou.
E um lampião largado,empoeirado e sozinho,
No porão ficou.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
FUTURO PRESENTE
Sem lógica de resultado,
O futuro é o presente.
Fazendo, ajuntado
Ou dividindo sentimentos.
Escondendo alguns segredos
Que não podem ser revelados,
Dependendo do programa,
Pode vir o inesperado.
Numa brincadeira de esconde-esconde,
Entre buscas e trajetórias,
Apresenta-se o futuro
No presente de agora.
Um futuro prometido,
Por saber ser capaz,
Atrai feito a serpente,
Confunde, engana e trai.
O futuro é o presente.
Fazendo, ajuntado
Ou dividindo sentimentos.
Escondendo alguns segredos
Que não podem ser revelados,
Dependendo do programa,
Pode vir o inesperado.
Numa brincadeira de esconde-esconde,
Entre buscas e trajetórias,
Apresenta-se o futuro
No presente de agora.
Um futuro prometido,
Por saber ser capaz,
Atrai feito a serpente,
Confunde, engana e trai.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
ETERNO AMOR
A vida quis me presentear
Fazendo você me pertencer.
Sofro quando te ausentas de mim
Esperando fico cada minuto sem ti.
Se te afastas de mim, eu choro.
Te esperando conto os segundos e as horas.
Se demoras, descontrolo-me.
Aguardando-o, me apavoro.
Quando chegas, entrego-me por inteira.
Sentimentos recheados de ternura.
Sem disfarces, me apertas em teus braços.
Me tornando a mais feliz das criatura.
Fazendo você me pertencer.
Sofro quando te ausentas de mim
Esperando fico cada minuto sem ti.
Se te afastas de mim, eu choro.
Te esperando conto os segundos e as horas.
Se demoras, descontrolo-me.
Aguardando-o, me apavoro.
Quando chegas, entrego-me por inteira.
Sentimentos recheados de ternura.
Sem disfarces, me apertas em teus braços.
Me tornando a mais feliz das criatura.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
MEU QUERIDO ALECRIM
Alecrim, tu és flor
Plantado com histórias;
Arquivos em memórias
No coração de Natal.
Arquivos em memórias
No coração de Natal.
Prata da casa;
Tradicional e imortal;
Na escala social,
Na escala social,
Alecrim, sem igual.
O Alecrim do passado,
De ontem e de hoje,
Impulsiona a cultura
Para o Alecrim atual.
Para o Alecrim atual.
Meu querido Alecrim.
Morei e não esqueci.
Saudades tenho de ti.
Alecrim, meu Alecrim.
Lembro de seu povo nas calçadas;
Das portas escancaradas;
Do algodão doce que passava;
E do cavaco chinês que voava.
Até a raivinha que se vendia
Tinha nome de alegria.
Meu Alecrim de todo dia
Alecrim do "era assim";
Saudades que não tem fim;
Amado e cheio de glórias;
Acervo de muitas histórias;
Este é o meu Alecrim.
Lembro de seu povo nas calçadas;
Das portas escancaradas;
Do algodão doce que passava;
E do cavaco chinês que voava.
Até a raivinha que se vendia
Tinha nome de alegria.
Meu Alecrim de todo dia
Alecrim do "era assim";
Saudades que não tem fim;
Amado e cheio de glórias;
Acervo de muitas histórias;
Este é o meu Alecrim.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
PINGOS DE VIDA DO SERTÃO
Serra, serrote,
Serrado do meu sertão;
Chapéu de couro pendurado;
Casaco suado, jogado ao chão;
Despida a caatinga chora;
Vestidos, só espinhos afiados;
Sem frutos, sem flores e sem folhagem.
Chão rachado de barro pelo sol torrado.
Serra, serrote e serrado,
Terra valente sem arados;
A jurema ainda de pé implora
Para o solo se tornar molhado.
Os animais desfalecendo,
Vivem sempre a procura,
Sobrevivendo da casca de pau,
Escapa da fome que muito tortura.
Pastoreando sem desanimar,
O sertanejo confia e espera
Pingos de vida, gotas de chuva,
Campo verdinho e viver sem secura.
Serrado do meu sertão;
Chapéu de couro pendurado;
Casaco suado, jogado ao chão;
Despida a caatinga chora;
Vestidos, só espinhos afiados;
Sem frutos, sem flores e sem folhagem.
Chão rachado de barro pelo sol torrado.
Serra, serrote e serrado,
Terra valente sem arados;
A jurema ainda de pé implora
Para o solo se tornar molhado.
Os animais desfalecendo,
Vivem sempre a procura,
Sobrevivendo da casca de pau,
Escapa da fome que muito tortura.
Pastoreando sem desanimar,
O sertanejo confia e espera
Pingos de vida, gotas de chuva,
Campo verdinho e viver sem secura.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
SILENCIOSA BATALHA
Seguindo. Para onde?
No mundo, ouvindo
Palavras vazias,
Vãs filosofias.
No silêncio, acalento.
Alento para prosseguir.
Na jornada vasculho
Feito surdo e mudo.
O olhar no infinito;
Passo a passo contando;
Expressando resultados
Dos enganos somados.
Fugindo e fingindo;
Seguindo a razão;
Expectativas de ilusões;
Vidas sem previsões.
Na medida em que se cresce,
Acordar é renascer.
O sorriso, como arma,
Determina o viver.
No mundo, ouvindo
Palavras vazias,
Vãs filosofias.
No silêncio, acalento.
Alento para prosseguir.
Na jornada vasculho
Feito surdo e mudo.
O olhar no infinito;
Passo a passo contando;
Expressando resultados
Dos enganos somados.
Fugindo e fingindo;
Seguindo a razão;
Expectativas de ilusões;
Vidas sem previsões.
Na medida em que se cresce,
Acordar é renascer.
O sorriso, como arma,
Determina o viver.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
MARÉ DE CADA DIA
Sou.
Como marinheiro, vou
Com o vento a soprar.
Sou vento, sou mar.
Minha cama a areia;
A praia é meu lugar;
Meu teto é pontilhado de estrelas;
Só meu céu pode me dar.
Sou vento, sou mar;
Sou marinheiro ligeiro.
Tenho como companheiro
O horizonte por inteiro.
Na brisa que do mar vem,
Maré de cada dia
Tudo suaviza ao tocar.
Sou maresia também.
Como marinheiro, vou
Com o vento a soprar.
Sou vento, sou mar.
Minha cama a areia;
A praia é meu lugar;
Meu teto é pontilhado de estrelas;
Só meu céu pode me dar.
Sou vento, sou mar;
Sou marinheiro ligeiro.
Tenho como companheiro
O horizonte por inteiro.
Na brisa que do mar vem,
Maré de cada dia
Tudo suaviza ao tocar.
Sou maresia também.
JOGO DE SENTIMENTOS
Deserto
Encontra
Desaponta
Espanta
Desabafa
Sufoca
Fere
Testa
Perde
Inflama
Procura
Espera
Mundo louco
Sei
Não sei
Certeza
Amei
Amo
Amarei.
Encontra
Desaponta
Espanta
Desabafa
Sufoca
Fere
Testa
Perde
Inflama
Procura
Espera
Mundo louco
Sei
Não sei
Certeza
Amei
Amo
Amarei.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
VIDA: UM JOGO
Tempos passados e tempos esquecidos;
Cheios de surpresas e despedidas;
Como em um jogo,
Cartadas da vida.
Encontro do acaso;
Empate não divide;
Regras são usadas
Em jogadas decisivas.
Jogo sem vencidos;
Sem bolas divididas;
Acertos de partidas;
Vidas sem medidas.
Apostas lançadas;
Determinadas pela vida;
Partidas arriscadas;
Grandes jogadas.
Cheios de surpresas e despedidas;
Como em um jogo,
Cartadas da vida.
Encontro do acaso;
Empate não divide;
Regras são usadas
Em jogadas decisivas.
Jogo sem vencidos;
Sem bolas divididas;
Acertos de partidas;
Vidas sem medidas.
Apostas lançadas;
Determinadas pela vida;
Partidas arriscadas;
Grandes jogadas.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
JADE, JOIA CANINA
Num recanto qualquer,
Uma brisa qualquer,
Triste e quietinha,
Sofre sozinha.
Linda e canina,
Fiel e sentinela.
De amor e gratidão
Sempre fez demonstração.
Jade é seu nome.
Uma joia preciosa.
Doze anos de amor.
Doze anos se doou.
Grandes emoções
para sempre ficarão...
Nunca te esquecerei.
Adeus!
Uma brisa qualquer,
Triste e quietinha,
Sofre sozinha.
Linda e canina,
Fiel e sentinela.
De amor e gratidão
Sempre fez demonstração.
Jade é seu nome.
Uma joia preciosa.
Doze anos de amor.
Doze anos se doou.
Grandes emoções
para sempre ficarão...
Nunca te esquecerei.
Adeus!
domingo, 19 de janeiro de 2014
BORDADOS DA VIDA
O crepúsculo pincela o anoitecer;
Seu tom acinzenta a paisagem;
Na coluna do tempo encostado
Vejo a vida passando em bordados.
São marcas que em tudo vão ficando.
Em choro ou em sorriso,
Registros feitos do que se foi
Para nunca ser esquecido.
Sentindo, assistindo e vivendo,
Sufocando,expondo ou disfarçando,
No trabalhar costurado do cingido
Das linhas da vida que vivo.
Finalizando, um ponto encerra
A vida que o tempo fez bordar.
Lembrada e relembrada será
A obra do tempo presente
Que para sempre ficará.
Que para sempre ficará.
sábado, 18 de janeiro de 2014
DEPENDENTE DO SEU AMOR
Em nenhum momento pensei em desistir;
Nem por um instante pensei em me afastar;
Jamais me imaginei viver longe de ti.
Com certeza morreria;
Não suportaria.
Como sobreviver se caso o perdesse?
Acontecendo, acorde-me deste pesadelo.
Desperte-me por inteiro.
É impossível não tê-lo.
Esse amor pode se chamar loucura;
Um sentimento dependente;
Complemento do meu ser,
Juntos formamos um.
Sem ti, não há vida em mim.
Impossível viver e sorrir.
Vives presente em todo meu agir.
Nunca pensei em me ausentar de ti.
Nem por um instante pensei em me afastar;
Jamais me imaginei viver longe de ti.
Com certeza morreria;
Não suportaria.
Como sobreviver se caso o perdesse?
Acontecendo, acorde-me deste pesadelo.
Desperte-me por inteiro.
É impossível não tê-lo.
Esse amor pode se chamar loucura;
Um sentimento dependente;
Complemento do meu ser,
Juntos formamos um.
Sem ti, não há vida em mim.
Impossível viver e sorrir.
Vives presente em todo meu agir.
Nunca pensei em me ausentar de ti.
sábado, 11 de janeiro de 2014
A VIAGEM
Assim viajei:
Conheci meu mundo;
Vasculhei meu íntimo;
Descobri segredos
Que não sabia existir.
Encontrei-me muitas vezes.
Nem me reconheci.
Cresci e nem percebi;
Envelheci e não disseram a mim.
Quando me encontrei,
No túnel do tempo me achei.
Estava bem escondida
Nos anos da minha vida.
Nessa viagem para dentro,
Visitando o passado, ri.
Vendo ainda o ontem,
Lembrei do que vivi.
Com o passaporte para o amanhã,
O coração bate forte
Feito uma leoa solitária
Em véspera de parir.
Mas, na volta para casa,
O corpo, ansioso, espera
Que a consciência volte
Feliz para o lado de fora.
Conheci meu mundo;
Vasculhei meu íntimo;
Descobri segredos
Que não sabia existir.
Encontrei-me muitas vezes.
Nem me reconheci.
Cresci e nem percebi;
Envelheci e não disseram a mim.
Quando me encontrei,
No túnel do tempo me achei.
Estava bem escondida
Nos anos da minha vida.
Nessa viagem para dentro,
Visitando o passado, ri.
Vendo ainda o ontem,
Lembrei do que vivi.
Com o passaporte para o amanhã,
O coração bate forte
Feito uma leoa solitária
Em véspera de parir.
Mas, na volta para casa,
O corpo, ansioso, espera
Que a consciência volte
Feliz para o lado de fora.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
O BEM-TE-VI
Quando canta o bem-te-vi,
Lá fora no quintal,
Correndo, vou logo vê-lo
E assistir o seu festival .
Bem-ti-vi se alegra.
Para mim põe-se a cantar;
Sabendo que, na amoreira,
Seu ninho guardado está.
A cantar, sempre nos galhos;
Embeleza meu jardim.
Majestoso, ele impõe
Sua vontade a mim.
Alçando um voo, de repente,
Para lá e para cá.
Em um bailado sem igual,
Exibindo-se a cantar.
Despedindo-se, vai embora
Com promessas de voltar.
Acenando, eu e a amora,
Esperamos seu regressar.
Lá fora no quintal,
Correndo, vou logo vê-lo
E assistir o seu festival .
Bem-ti-vi se alegra.
Para mim põe-se a cantar;
Sabendo que, na amoreira,
Seu ninho guardado está.
A cantar, sempre nos galhos;
Embeleza meu jardim.
Majestoso, ele impõe
Sua vontade a mim.
Alçando um voo, de repente,
Para lá e para cá.
Em um bailado sem igual,
Exibindo-se a cantar.
Despedindo-se, vai embora
Com promessas de voltar.
Acenando, eu e a amora,
Esperamos seu regressar.
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