Quisera poder parar minhas mãos.
Fazendo, assim, mudo o som dos meus escritos.
Amassar todos os papeis que ecoaram meu grito.
Secando minhas lágrimas que neles ficaram escritas.
Quisera morrer, mas não consigo.
Porque grita em mim um grito de vida.
Sobrevivo aos lápis e às tintas,
Despertando em mim as lembranças vivas.
Quisera tudo, mas não consigo.
Sem parar as mãos, instigado fico.
Fazer no papel o que me convém,
Escrevendo nas linhas das pautas que vivo.
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