Sexta santa.
Julgado e condenado.
Paixão e morte.
Meu Jesus crucificado.
Tudo foi consumado.
Às vezes, fico pensando
Quem foi o artesão
Que, sem saber, construiu
A arma que rasgou
As carrnes do Nosso Senhor
Com as chibatadas que levou.
Quem era esse inocente?
Nunca imaginou;
Colheu da mata a madeira
E em uma cruz tranformou.
A mesma que um dia
Nosso Jesus carregou.
E no madeiro pesado;
Meu Jesus foi pregado;
O lenhador, com certeza,
Muito deve ter chorado.
Se soubesse, não teria
A cruz confeccionado.
Para tudo se cumprir,
Teve que um dia existir.
Muitos desses inocentes
Que, sem sabe,r participavam
E a Jesus condenavam.
Também fico a me perguntar:
Quem foi que semeou
O algodão que gerou
O pano que enxugou
O sangue feito suor
Que meu Senhor derramou?
Fico, às vezes, imaginando
Como foi triste de ver
O véu do templo rasgando,
O brado de Jesus ecoando
Os céus e a terra se abalando.
Mas sei que foi lindo assistir
Nosso Jesus ressuscitando
E, como era profecia,
A todos perdoando.
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