Nenhuma sandália nos pés.
Uma longa estrada me afasta.
Nas quatro luas de cada mês,
Nos desencontros não me acho.
Se é dia, o sol me castiga;
À noite, o vento maltrata;
E, na madrugada fria,
Repouso em seus braços o cansaço.
Sabendo que nas promessas
Que o tempo me prometeu
Moram o descumprir de tudo
Que a vida me ofereceu.
Confuso e descuidado,
Nos passos que não somei,
Nessa estrada que sigo
Persigo o que eu não sei.
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