quarta-feira, 23 de abril de 2014

ESTRADA DO QUE NÃO SEI

Nenhuma sandália nos pés.
Uma longa estrada me afasta.
Nas quatro luas de cada mês,
Nos desencontros não me acho.

Se é dia, o sol me castiga;
À noite, o vento maltrata;
E, na madrugada fria,
Repouso em seus braços o cansaço.

Sabendo que nas promessas
Que o tempo me prometeu
Moram o descumprir de tudo
Que a vida me ofereceu.

Confuso e descuidado,
Nos passos que não somei,
Nessa estrada que sigo
Persigo o que eu não sei.


Nenhum comentário:

Postar um comentário