Era de palha seu chapéu,
De prata suas esporas,
Cabelos ao vento,
Era um cavaleiro diferente.
Berrante na mão,
Como um lamento, tocou,
Parecia um grito,
De uma grande dor,
Seu olhar ao longe,
Dura expressão,
Em seu cavalo montou,
Partiu sem direção.
Nas campinas, seu vulto,
Mais parecia um clássíco,
Um exemplar que se expõe,
Em obras de arte.
Partiu como chegou,
Nada falou,
Em um lindo galope,
Foi e nunca mais voltou.
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