Uma noite,
Um homem,
Uma vida,
Entre copos e bebidas,
Vive só e esquecido.
Uma madrugada,
Uma tristeza que lhe invade,
Para continuar existindo,
Embriaga-se, despedindo-se.
Feito inseto na noite,
vendo a luz se atrai,
No último voo,
Não volta jamais.
Morre a vontade de viver,
Sem mais amanhecer,
Vive só as madrugadas,
Dorme nas calçadas.
Vacilante, caminha,
Ninguém o socorre,
Entre goles e doses,
Toda noite morre.
Seu nome é solidão.
Perambula só.
Um ébrio perdido,
Um morto vivo.
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