Quando é noite, já cansado,
Da labuta, fatigado.
Uma rede, na varanda,
Me aguarda chegar.
Mais um dia que se vai
E no ninho de regresso,
Logo por trás da serra,
A lua me aparece.
É noite já bem alta;
Fico o céu a contemplar;
Distraído, não percebo,
Não vejo a noite passar.
De repente, um clarão:
O sol volta a despertar.
Foi tão rápido, não percebi.
A noite passou e não vi.
Felicidade faz parte
Da rotina do meu viver.
Isso tudo me é suficiente.
Nada mais preciso ter.
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