Dezembro se aproxima com frescor e cores,
Sinalizando uma nova etapa que está a nos esperar,
Despertando sonhos e renovando sentimentos,
Aguardando o novo ano que não tarda em chegar.
Dezembro vermelho
De paixão pela vida e de tudo que nela está contida.
Um rubro na cor do sagrado sangue de Jesus,
Que derramou o seu corpo Santo
Quando aqui habitou e morreu na cruz
Dezembros também branco.
Um branco de paz e de confiança
Onde só o amor se faz constante,
Puro como o linho do manto do Santo dos santos.
Dezembro verde.
Verde de esperança,
Na cor oliva do monte de Sião.
Onde também o Santo dos Santos orou por nossa salvação.
Dezembro azul, amarelo e de todas as cores,
Brilhante como as estrelas do céu.
De muitos abraços que se fecham em laços,
Dezembro de hinos para Jesus menino.
domingo, 27 de novembro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
POUCO A POUCO
Pouco a pouco, bem aos poucos
Você foi matando tudo que a vida fez nascer em mim
Destruindo sonhos de toda uma vida
Que bem vivida está chegando ao fim
Aos poucos fui somando dores que recebi de ti
Desconheces um coração já enfraquecido,
Que não suporta mais tanta desilusão
Estou indo embora, levando só saudades desse amor sem fim
Espero que uma lágrima lave sua alma que não soube amar
Aos poucos, eu juntei um muito do que eu não queria tanto somar
Decepções foram muitas da minha coleção, que só me fez chorar
Aos poucos, sei que estou partindo e continuarei seguido sem querer chegar
Quero uma vida solta feito ventania sem ter direção
Quero me perder no tempo e viajar no vento com a separação
Largarei também de mim
Matarei minha história ficando sem memórias
Seguindo pelo mundo, feito folha seca sem ter onde cair
Nada mais importa já não me conhecerei e muito menos a ti
Serei pedaço de um tempo tendo que seguir
Sem rumo no rastro do vento sem saber aonde ir
Começando todo um recomeço pelo próprio fim.
Você foi matando tudo que a vida fez nascer em mim
Destruindo sonhos de toda uma vida
Que bem vivida está chegando ao fim
Aos poucos fui somando dores que recebi de ti
Desconheces um coração já enfraquecido,
Que não suporta mais tanta desilusão
Estou indo embora, levando só saudades desse amor sem fim
Espero que uma lágrima lave sua alma que não soube amar
Aos poucos, eu juntei um muito do que eu não queria tanto somar
Decepções foram muitas da minha coleção, que só me fez chorar
Aos poucos, sei que estou partindo e continuarei seguido sem querer chegar
Quero uma vida solta feito ventania sem ter direção
Quero me perder no tempo e viajar no vento com a separação
Largarei também de mim
Matarei minha história ficando sem memórias
Seguindo pelo mundo, feito folha seca sem ter onde cair
Nada mais importa já não me conhecerei e muito menos a ti
Serei pedaço de um tempo tendo que seguir
Sem rumo no rastro do vento sem saber aonde ir
Começando todo um recomeço pelo próprio fim.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
NINHO MOLHADO
Por que o mundo promove tantos encontros
Para depois separar?
Por que o mundo abre tantas portas
Para depois fechar?
E por que nos sonhos acontecem
O que a vida não quer nos dá,
Se a realidade não capricha
No seu seu jeito de agradar?
Vidas que se entrelaçam
Como novelos em desalinhos;
Sonhos que se desfazem
Como quando a chuva molha os ninhos.
Não sei por que tantos encontros
Para depois ficar sozinho;
Não sei por que tantos sonhos
Se a chuva molha sempre os ninhos.
Para depois separar?
Por que o mundo abre tantas portas
Para depois fechar?
E por que nos sonhos acontecem
O que a vida não quer nos dá,
Se a realidade não capricha
No seu seu jeito de agradar?
Vidas que se entrelaçam
Como novelos em desalinhos;
Sonhos que se desfazem
Como quando a chuva molha os ninhos.
Não sei por que tantos encontros
Para depois ficar sozinho;
Não sei por que tantos sonhos
Se a chuva molha sempre os ninhos.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
ARREMESSOS DO PASSADO
Nem todo sorriso é de alegria
Nem toda lágrima é de dor
Nem toda tristeza é de perda
Nem todos os momentos são de amor
Nos nem que movem a vida
Os nem são indefinidos
O mundo confunde e complica
A definição explica
Nem sonhos, nem realidades
Somos só brinquedos quebrados
Objetos descartáveis
Arremessos do passado.
Nem toda lágrima é de dor
Nem toda tristeza é de perda
Nem todos os momentos são de amor
Nos nem que movem a vida
Os nem são indefinidos
O mundo confunde e complica
A definição explica
Nem sonhos, nem realidades
Somos só brinquedos quebrados
Objetos descartáveis
Arremessos do passado.
sábado, 17 de setembro de 2016
EXISTÊNCIA
Sou!
Amanheci existindo
Vida!
Acordei sorrindo
Sentido
Felicidade invadindo
Todo meu ser explodindo
Vida, vida , vida
Mundo simples
De nada preciso
Só de viver seguindo
Continuar vivo
Somente vida
Sem escolhas
Caminhando sem trilhas
Existindo
Sem ponto de partida
Sem desembarcar da vida
Vivendo
Deixando acontecer
Seguindo
Amanheci existindo
Vida!
Acordei sorrindo
Sentido
Felicidade invadindo
Todo meu ser explodindo
Vida, vida , vida
Mundo simples
De nada preciso
Só de viver seguindo
Continuar vivo
Somente vida
Sem escolhas
Caminhando sem trilhas
Existindo
Sem ponto de partida
Sem desembarcar da vida
Vivendo
Deixando acontecer
Seguindo
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
O DESPERTAR DO RIO
Agora piso em um chão
Onde antes foi um rio
Nele só castelos de areia
E da natureza muitos desafios
Rio que banhavam os meus sonhos
Com águas puras e cristalinas
Folheava meu caminho
Norteando meu destino
Hoje meus pés também racharem
Igual o chão que agora piso
O rosto molho só de lágrimas
De saudades do meu rio
Não sei se ele foi embora
Ou se mataram o pobrezinho
Só sei que meu coração chora
E que ele sumiu e ninguém mais viu
Mais se ele um dia despertar
Caso esteja adormecido
Ou mesmo ressuscitar
Caso tenha morrido
Secará todo meu rosto
Lavando todo o meu pranto
Então cantarei com Iara
Que há muito já não canta
Onde antes foi um rio
Nele só castelos de areia
E da natureza muitos desafios
Rio que banhavam os meus sonhos
Com águas puras e cristalinas
Folheava meu caminho
Norteando meu destino
Hoje meus pés também racharem
Igual o chão que agora piso
O rosto molho só de lágrimas
De saudades do meu rio
Não sei se ele foi embora
Ou se mataram o pobrezinho
Só sei que meu coração chora
E que ele sumiu e ninguém mais viu
Mais se ele um dia despertar
Caso esteja adormecido
Ou mesmo ressuscitar
Caso tenha morrido
Secará todo meu rosto
Lavando todo o meu pranto
Então cantarei com Iara
Que há muito já não canta
domingo, 21 de agosto de 2016
O TEMPO
Escreverei sua história
Falarei da sua vida
Fotografarei seu mundo
Desconhecido de todos
Falarei de seu passado
Seus projetos futuros
Seus muros do presente
Seus dias e seus momentos
Falarei da sua vós
E sua surdez
Sua cegueira de quando em vez
Falarei quem sou eu
Porque você eu sei !
Você é quem caminha no mundo
Que nascendo morre e confunde
Completando o ontem e o agora
Sem o futuro da hora
Eu!
Eu sou seu passado e seu presente
Que nos encontramos só por momentos
Separados friamente
Eu sou o tempo
Falo de nós
Que nos encontramos na caminhada da vida
Ao meio lembranças vividas
Perdidos nos desvios dos desígnios
Falarei da sua vida
Fotografarei seu mundo
Desconhecido de todos
Falarei de seu passado
Seus projetos futuros
Seus muros do presente
Seus dias e seus momentos
Falarei da sua vós
E sua surdez
Sua cegueira de quando em vez
Falarei quem sou eu
Porque você eu sei !
Você é quem caminha no mundo
Que nascendo morre e confunde
Completando o ontem e o agora
Sem o futuro da hora
Eu!
Eu sou seu passado e seu presente
Que nos encontramos só por momentos
Separados friamente
Eu sou o tempo
Falo de nós
Que nos encontramos na caminhada da vida
Ao meio lembranças vividas
Perdidos nos desvios dos desígnios
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
GOTAS DE SORRISO
Tive que mudar
E me afastar
Esconder a dor
Que tanto me magoou
Tive que esquecer
Sem sem ser esquecido
Tive que entender
Sem ser compreendido
Tive que caminhar
Com o coração partido
Sem precisar explicar
O verdadeiro motivo
Tive que superar
Desfazer o pranto
Em gotas de sorriso
Do meu desencanto
E me afastar
Esconder a dor
Que tanto me magoou
Tive que esquecer
Sem sem ser esquecido
Tive que entender
Sem ser compreendido
Tive que caminhar
Com o coração partido
Sem precisar explicar
O verdadeiro motivo
Tive que superar
Desfazer o pranto
Em gotas de sorriso
Do meu desencanto
domingo, 14 de agosto de 2016
PERDIDO DE AMOR
Você me dispensa
Me deixando tensa
Depois me resgata
Me deixando a pensar
Revivendo momentos
Me deixa de fora
Sem nenhum sentimento
Por me mandar embora
Amor não consigo
Acreditar no que vivo
Será que é castigo
Não poder nem sonhar
E quando amanhece
Não tenho certeza
Se ainda dá certo
Fico a te esperar
Que faço agora
Se não sei te esquecer
O que digo a mim mesma
Se só sei amar você.
Me deixando tensa
Depois me resgata
Me deixando a pensar
Revivendo momentos
Me deixa de fora
Sem nenhum sentimento
Por me mandar embora
Amor não consigo
Acreditar no que vivo
Será que é castigo
Não poder nem sonhar
E quando amanhece
Não tenho certeza
Se ainda dá certo
Fico a te esperar
Que faço agora
Se não sei te esquecer
O que digo a mim mesma
Se só sei amar você.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
O DIA TRAVESTIDO DE NOITE
A noite cai!
Seu manto envolve toda a terra
O dia desaparece
E o sonho acontece
Vestido de negro o dia se traveste
Deixa sua claridão e escurece
Escondendo nas sombras loucuras secretas
Que só se desfazem quando amanhece
Onde se escondeu o sol?
Saiu do apogeu e desapareceu
Travestido de noite o dia busca aventuras
Se permitindo a tudo nos braços do mundo
No céu pontos brilhantes realçam na escuridão
O orvalho chega lavando toda a imaginação
Adormecendo os sonhos das noites travestidas
Desfazendo o manto com o despertar do sol
Onde tudo foi só ilusão e fantasia.
Seu manto envolve toda a terra
O dia desaparece
E o sonho acontece
Vestido de negro o dia se traveste
Deixa sua claridão e escurece
Escondendo nas sombras loucuras secretas
Que só se desfazem quando amanhece
Onde se escondeu o sol?
Saiu do apogeu e desapareceu
Travestido de noite o dia busca aventuras
Se permitindo a tudo nos braços do mundo
No céu pontos brilhantes realçam na escuridão
O orvalho chega lavando toda a imaginação
Adormecendo os sonhos das noites travestidas
Desfazendo o manto com o despertar do sol
Onde tudo foi só ilusão e fantasia.
domingo, 31 de julho de 2016
UM SERTANEJO DESENCANTADO
Quero que Deus mande chuva antes que tudo suma
Preciso molhar ligeiro meu pedacinho de chão
E que meu gado beba água em cochos grandes e fundos
Para que o sertanejo não perca a fé nas suas orações
Não tem agua para o gado
Que já está quase deitado
Morrendo desidratado
Vivendo ajoelhado, já bastante castigado
Não sei o que fazer com essa situação
Olho para todos os lados e não vejo solução
Até o peso do chocalho pesou no meu faminto gado
Então tive que vender, na verdade, que trocar
Por um pouquinho de palmas para gado não deitar
Meu Deus, me ensina a salvar essa pequena criação
Porque a plantação já se foi não teve salvação
Sobrando somente um gado magro para ser sacrificado
Que hoje vive arrastado por não ser alimentado
Desencantado de tudo, quando chega à noitinha
O gemido dos bichinhos não deixa ninguém descansar
Como uma música triste aos ouvidos, parece se despedindo
Manda chuva, meu Divino!
Porque esse sertanejo sofrido está quase desistindo.
Preciso molhar ligeiro meu pedacinho de chão
E que meu gado beba água em cochos grandes e fundos
Para que o sertanejo não perca a fé nas suas orações
Não tem agua para o gado
Que já está quase deitado
Morrendo desidratado
Vivendo ajoelhado, já bastante castigado
Não sei o que fazer com essa situação
Olho para todos os lados e não vejo solução
Até o peso do chocalho pesou no meu faminto gado
Então tive que vender, na verdade, que trocar
Por um pouquinho de palmas para gado não deitar
Meu Deus, me ensina a salvar essa pequena criação
Porque a plantação já se foi não teve salvação
Sobrando somente um gado magro para ser sacrificado
Que hoje vive arrastado por não ser alimentado
Desencantado de tudo, quando chega à noitinha
O gemido dos bichinhos não deixa ninguém descansar
Como uma música triste aos ouvidos, parece se despedindo
Manda chuva, meu Divino!
Porque esse sertanejo sofrido está quase desistindo.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
MISTÉRIOS DOS ESPELHOS
No espelho em frente a outro espelho vejo
Imagens nos espelhos repetidas vezes
Labirintos perdidos cheios de desejos
Nas imagens dos espelhos cheios de segredos
Sem remendos segue a vida refletindo
Imagens do que fomos e eternamente seremos
Do irreal mundo de espelhos que vivemos
Nos mistérios das imagens que para sempre seremos
O orvalho molhado que tudo desfaz
Apagam momentos somados ao tempo
Sobrando só imagens e nada mais
Desfazendo momentos com as gotas que caem
Assim feito gotas de orvalho que caem
Que mais parecem espelhos repetindo
Multiplicando ainda mais
Imagens de espelhos do que fizemos
Somadas às imagens do que seremos.
Imagens nos espelhos repetidas vezes
Labirintos perdidos cheios de desejos
Nas imagens dos espelhos cheios de segredos
Sem remendos segue a vida refletindo
Imagens do que fomos e eternamente seremos
Do irreal mundo de espelhos que vivemos
Nos mistérios das imagens que para sempre seremos
O orvalho molhado que tudo desfaz
Apagam momentos somados ao tempo
Sobrando só imagens e nada mais
Desfazendo momentos com as gotas que caem
Assim feito gotas de orvalho que caem
Que mais parecem espelhos repetindo
Multiplicando ainda mais
Imagens de espelhos do que fizemos
Somadas às imagens do que seremos.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
GALERIA DA VIDA
Somos painéis do nosso próprio tempo
Um livro desencapado e amarelado pela consciência
Um diário vivo de histórias em um memorial de momentos
Nos quais expomos sentimentos na galeria da vida simplesmente
Por todos os lados encontramos grandes acervos
Esquecidos os visitantes não os enxergam mesmo estando exibidos
Assim como todos na galeria da vida somos obras explícitas
Na verdade anônimos somos, nos expondo à críticas
Na exposição nos entregamos as ordens do destino
Na maioria das vezes injusto, nos impõe desafios
Nos dando como ferramenta só a moldura do tempo
Um painel velho e inacabado para pincelarmos nossos momentos
Assim no vazio desenhamos em cada dia uma obra
Juntas formamos uma coleção de sentimentos
Registros carimbados que na memória ficam para sempre
Projetando nós mesmos nos desenhados do que vivemos
A arte de viver é a mais difícil das artes
Poderia ser a mais simples no mundo
Se o amor fosse o único pincel escolhido
E a tinta somente lágrimas de alegria expelida
Pintando só os momentos felizes de nossas vidas.
Um livro desencapado e amarelado pela consciência
Um diário vivo de histórias em um memorial de momentos
Nos quais expomos sentimentos na galeria da vida simplesmente
Por todos os lados encontramos grandes acervos
Esquecidos os visitantes não os enxergam mesmo estando exibidos
Assim como todos na galeria da vida somos obras explícitas
Na verdade anônimos somos, nos expondo à críticas
Na exposição nos entregamos as ordens do destino
Na maioria das vezes injusto, nos impõe desafios
Nos dando como ferramenta só a moldura do tempo
Um painel velho e inacabado para pincelarmos nossos momentos
Assim no vazio desenhamos em cada dia uma obra
Juntas formamos uma coleção de sentimentos
Registros carimbados que na memória ficam para sempre
Projetando nós mesmos nos desenhados do que vivemos
A arte de viver é a mais difícil das artes
Poderia ser a mais simples no mundo
Se o amor fosse o único pincel escolhido
E a tinta somente lágrimas de alegria expelida
Pintando só os momentos felizes de nossas vidas.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
CHEIO DO NADA NO MEIO DE TUDO
Já é tarde
O mundo ainda não despertou e não quer acordar
Nenhum som se escuta lá fora e ele se atrasa
Parece que toda a terra descansa e perde a hora
Deve ter se distraído e não percebeu
Que o dia amanheceu faz tempo e nem conta se deu
Não se escuta o canto dos pássaros se divertindo
Parece ter mudado os ninhos e partido
Tudo acontece como se o nada habitasse tudo
Como se o tudo tivesse sido despejado e ficado mudo
E somente o vazio tivesse existindo surdo
Tanta é a calmaria que fez até calar o mundo
Não precisa fechar a porta nem abrir janelas
Nada acontece tudo é incerto e deserto
Se a terra dorme, não se sabe ainda
Se é sonho ou se tudo morreu com mundo
Só se ouve um grande silêncio que grita
Procurando aonde encontra-se o som da vida
No meio de tudo onde só o nada acontece
Nesse tudo que ficou adormecido.
O mundo ainda não despertou e não quer acordar
Nenhum som se escuta lá fora e ele se atrasa
Parece que toda a terra descansa e perde a hora
Deve ter se distraído e não percebeu
Que o dia amanheceu faz tempo e nem conta se deu
Não se escuta o canto dos pássaros se divertindo
Parece ter mudado os ninhos e partido
Tudo acontece como se o nada habitasse tudo
Como se o tudo tivesse sido despejado e ficado mudo
E somente o vazio tivesse existindo surdo
Tanta é a calmaria que fez até calar o mundo
Não precisa fechar a porta nem abrir janelas
Nada acontece tudo é incerto e deserto
Se a terra dorme, não se sabe ainda
Se é sonho ou se tudo morreu com mundo
Só se ouve um grande silêncio que grita
Procurando aonde encontra-se o som da vida
No meio de tudo onde só o nada acontece
Nesse tudo que ficou adormecido.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
APOSENTANDO A SOFRÊNCIA
Resolvi mudar de vida e te procurar
Descansar toda a sofrência e ir te buscar
Na maioria das vezes não sabia ceder ficando a sofrer
Então você se cansou me deixou sofrendo de amor
Estou voltando atrás para você não mais me abandonar
Não quero mais sofrer, toda hora sinto falta de você
Só, nunca mais eu fico; então fica o dito desde já
Nada de sofrência não quero te perder e nem mais chorar
Aguarde só mais um pouco, que eu já estou chegando meu amorzinho
Coloque aquele perfume, que eu me rendo todo ao te encontrar
Vou correr para os seus braços, te juro estou seguindo pode esperar
Quero te abraçar sorrindo, quero te amar e muito te beijar
Preciso correr com isso e essa sofrência toda aposentar
Amor eu estou indo, pode aguardar cantando que eu estou voltando
Coloque aquela musica que só nos dois sabemos apreciar
Espere só um pouquinho, porque a primeira dança já vai começar .
Descansar toda a sofrência e ir te buscar
Na maioria das vezes não sabia ceder ficando a sofrer
Então você se cansou me deixou sofrendo de amor
Estou voltando atrás para você não mais me abandonar
Não quero mais sofrer, toda hora sinto falta de você
Só, nunca mais eu fico; então fica o dito desde já
Nada de sofrência não quero te perder e nem mais chorar
Aguarde só mais um pouco, que eu já estou chegando meu amorzinho
Coloque aquele perfume, que eu me rendo todo ao te encontrar
Vou correr para os seus braços, te juro estou seguindo pode esperar
Quero te abraçar sorrindo, quero te amar e muito te beijar
Preciso correr com isso e essa sofrência toda aposentar
Amor eu estou indo, pode aguardar cantando que eu estou voltando
Coloque aquela musica que só nos dois sabemos apreciar
Espere só um pouquinho, porque a primeira dança já vai começar .
SEPARADOS NEM PENSAR
Quero me afogar no mar do teu salivar, quando eu te beijar
Me banhar no teu suor para me secar com seu lindo olhar
Quero viajar nos teus desejos, sem nenhum roteiro para chegar
Quero esquecer o caminho de volta, só para não saber voltar
Na partida quero dos seus sonhos ser o único passageiro
Nessa viagem só quero ida para não ter vinda e com você ficar
Na bagagem só levarei muito amor no coração
Se eu não for eu morro de tanto desgosto, preste atenção
Nosso amor é diferente, não combina com esse mundo torto de confusão
Me leva no seu sonho lindo, para eu viver sorrindo nessa paixão
Conheceremos juntos as estrelas, desse amor verdadeiro sem contradição
De tanta paixão que sinto, se eu não for eu morro não tem salvação
Vamos conhecer o desconhecido, vivendo e descobrindo grandes emoções
Aqui a matemática é fácil, a regra é você me levar
Porque nós dois separados nem pensar
Somos o inteiro dessa fração, que desconhece tudo sobre divisão
Desse sentimento louco, que nos juntou aos poucos sem separação
Amor
Vamos sonhar juntinhos
Amor
Vamos se esconder no ninho e somente se amar.
Me banhar no teu suor para me secar com seu lindo olhar
Quero viajar nos teus desejos, sem nenhum roteiro para chegar
Quero esquecer o caminho de volta, só para não saber voltar
Na partida quero dos seus sonhos ser o único passageiro
Nessa viagem só quero ida para não ter vinda e com você ficar
Na bagagem só levarei muito amor no coração
Se eu não for eu morro de tanto desgosto, preste atenção
Nosso amor é diferente, não combina com esse mundo torto de confusão
Me leva no seu sonho lindo, para eu viver sorrindo nessa paixão
Conheceremos juntos as estrelas, desse amor verdadeiro sem contradição
De tanta paixão que sinto, se eu não for eu morro não tem salvação
Vamos conhecer o desconhecido, vivendo e descobrindo grandes emoções
Aqui a matemática é fácil, a regra é você me levar
Porque nós dois separados nem pensar
Somos o inteiro dessa fração, que desconhece tudo sobre divisão
Desse sentimento louco, que nos juntou aos poucos sem separação
Amor
Vamos sonhar juntinhos
Amor
Vamos se esconder no ninho e somente se amar.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
OLHOS NEGROS
Por trás desses olhos negros se esconde um sorriso triste
Fica bem invisível no fundo desse lindo olhar
Assistindo sem ser visto vive seguindo
Despercebido a tudo resiste sem se apresentar
Nos olhos que tanto brilham não se pode ver
Que no fundo desse olhar tem muito sofrer
Um baú cheio de saudade que esqueceu de esquecer
Tudo que um dia viveu e nunca mais vai viver
Dentro desses olhos negros não existe dia
A sombra da noite ronda sem ninguém saber
Tudo é só madrugada e noite fria
Mesmo quando sorriem eles estão tristes a doer
Todo esse olhar é enigmático e distante
Que sorrir apesar da tristeza que vive sentindo
Não passa de um olhar muito sofrido que vive fingindo
E que chora fingindo que está sorrindo
Fica bem invisível no fundo desse lindo olhar
Assistindo sem ser visto vive seguindo
Despercebido a tudo resiste sem se apresentar
Nos olhos que tanto brilham não se pode ver
Que no fundo desse olhar tem muito sofrer
Um baú cheio de saudade que esqueceu de esquecer
Tudo que um dia viveu e nunca mais vai viver
Dentro desses olhos negros não existe dia
A sombra da noite ronda sem ninguém saber
Tudo é só madrugada e noite fria
Mesmo quando sorriem eles estão tristes a doer
Todo esse olhar é enigmático e distante
Que sorrir apesar da tristeza que vive sentindo
Não passa de um olhar muito sofrido que vive fingindo
E que chora fingindo que está sorrindo
segunda-feira, 23 de maio de 2016
DESAFIOS
Não, não se anule pelos golpes do destino.
Nem em passarelas vazias desfile
Porque a plateia e os aplausos é que define
A medida para cada passo que conseguires.
Que venham confetes, holofotes e muitos brilhos;
Deslumbre-se em cada passo pois é definitivo
Porque tem muito chão nesse caminho escondido.
Se ficares não encontrarás o esconderijo.
Andar, andar e andar sem nunca olhar para trás;
Secar as lágrimas sem deixar que caiam jamais;
Sorrir mesmo estando triste e não desistir;
Sãos os desafios que ajudam o prosseguir.
Vida!
Contagiante como uma melodia.
Vida, vida, vida...
Não morrer é o desfio de todo dia.
Porque só os fortes nas suas fraquezas não se perdem.
Na verdade não se entregam.
Provando e se pondo a prova a todo instante,
Contam pontos e não temem gigantes.
Nem em passarelas vazias desfile
Porque a plateia e os aplausos é que define
A medida para cada passo que conseguires.
Que venham confetes, holofotes e muitos brilhos;
Deslumbre-se em cada passo pois é definitivo
Porque tem muito chão nesse caminho escondido.
Se ficares não encontrarás o esconderijo.
Andar, andar e andar sem nunca olhar para trás;
Secar as lágrimas sem deixar que caiam jamais;
Sorrir mesmo estando triste e não desistir;
Sãos os desafios que ajudam o prosseguir.
Vida!
Contagiante como uma melodia.
Vida, vida, vida...
Não morrer é o desfio de todo dia.
Porque só os fortes nas suas fraquezas não se perdem.
Na verdade não se entregam.
Provando e se pondo a prova a todo instante,
Contam pontos e não temem gigantes.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
DESJEJUM DO CONHECIMENTO
Um grande momento se desenha no dia a dia
Um grande movimento meio que inconsciente
Notável é o tempo que na sua sabedoria propõe
Conhecermos os roteiros ininteligíveis pelas ações
Convencidos das não respostas impostas
O tempo sabota o caminhar
Nos aponta uma trilha muito estreita
Só tem ida sem ter como poder voltar
Vida e tempo que se somam na disputa
Que compactua com momentos impertinentes
Que jejuam do direito de conhecimento
Das verdades de poder e do não ter entendimento
Na plenitude do absurdo que nos impõe
Destituído de sentido vivemos
Ao contrário do que queremos, padecemos
Tudo é ilógico do que sempre recorremos
Parâmetros numeram destinos
Tempo que não faz conotação
Na variável que digerimos
Onde cabe somente a razão
Dietas de momentos separam
Lembranças que alimentam a alma
Nas entranhas ficam desejos guardados
De vidas que a si mesmo se negaram
Um grande movimento meio que inconsciente
Notável é o tempo que na sua sabedoria propõe
Conhecermos os roteiros ininteligíveis pelas ações
Convencidos das não respostas impostas
O tempo sabota o caminhar
Nos aponta uma trilha muito estreita
Só tem ida sem ter como poder voltar
Vida e tempo que se somam na disputa
Que compactua com momentos impertinentes
Que jejuam do direito de conhecimento
Das verdades de poder e do não ter entendimento
Na plenitude do absurdo que nos impõe
Destituído de sentido vivemos
Ao contrário do que queremos, padecemos
Tudo é ilógico do que sempre recorremos
Parâmetros numeram destinos
Tempo que não faz conotação
Na variável que digerimos
Onde cabe somente a razão
Dietas de momentos separam
Lembranças que alimentam a alma
Nas entranhas ficam desejos guardados
De vidas que a si mesmo se negaram
MINHA CASA
Minha casa tem canto de passarinhos
Tem arranha-céus de arvores onde eles fazem ninhos
Muitas folhas sempre verdes da cor da nossa bandeira
Flores perfumadas presente da natureza
Minha casa é na verdade meu pedacinho de chão
Nada mais eu preciso já me sinto muito rico
Aqui no meu paraíso tudo é muito colorido
Minha casa para mim é meu lugar preferido
Minha casa é santuário dado por nosso amado Deus
Muito bem orquestrada onde vivem os filhos meus
Amanhece com sol quente e a noite lua fria
Com um céu todo estrelado como se fosse um bordado
Com o pisca pisca ligado
Minha casa é meu pedacinho de chão
Pintada de amor ela é toda emoção
Em toda ela há lugar para minha gratidão
Que chova ou faça sol está sempre em oração
Minha casa tem nome de coração
domingo, 15 de maio de 2016
FAMÍLIA
Família é você minha mãe que me põe no colo
E você meu pai que me acolhe
Família são vocês meus irmãos que dividem o pão
Sim, família também é vizinho
Com seu bom dia nos enchendo de carinho
Família é tudo isso que nos mantém vivos
Família! família é família
Família é sol é céu e é mar
Família é arvore e também é ar
É o tempo que tempo nos dá
Família é templo que chamamos de universo
É a terra que nos faz viver o tempo certo
É música para ouvidos
Sinfonia tocando a vida
Família é uma boa conversa nas calçadas
Pássaros em revoada
Família é saudade da pessoa amada
É chuva e é ventania
Sem tempestade em noites frias
Família sou eu e família é você
Família somos todos nós em cada amanhecer
Família é cura e oração
Família é Deus no coração.
E você meu pai que me acolhe
Família são vocês meus irmãos que dividem o pão
Sim, família também é vizinho
Com seu bom dia nos enchendo de carinho
Família é tudo isso que nos mantém vivos
Família! família é família
Família é sol é céu e é mar
Família é arvore e também é ar
É o tempo que tempo nos dá
Família é templo que chamamos de universo
É a terra que nos faz viver o tempo certo
É música para ouvidos
Sinfonia tocando a vida
Família é uma boa conversa nas calçadas
Pássaros em revoada
Família é saudade da pessoa amada
É chuva e é ventania
Sem tempestade em noites frias
Família sou eu e família é você
Família somos todos nós em cada amanhecer
Família é cura e oração
Família é Deus no coração.
domingo, 24 de abril de 2016
SOL DA MINHA VIDA
O sol brilhou e iluminou meu coração cansado de sofrer
Estou em mais um dia de meu destino e despertei para viver
Porque o mundo agora me pertence e estou indo
Me libertei e com você ou sem você eu vou seguindo
Não mais quero saber de me esconder do mundo
O mundo escancarou as portas e agora vou fundo
Vou entrar, sair e ir embora toda hora que eu quiser
Não quero mais tristezas, agora estou fora pois é!
Tudo mudou quando acordei e vi que não vivia, só sofria
Não vou me deixar nunca mais me prender na vida
A sentimentos tolos que maltratam muito a gente sem fazer sentido
Fazendo a vida não seguir e estacionar no tempo, se prendendo e se perdendo
A vida bateu na minha porta e eu abrir
Porque antes eu estava morta, na fossa
Isso eu não quero mais agora estou feliz demais
Tudo ficou diferente, deixei tudo para trás
Estou chegando e estou saindo estou existindo
Vai ser assim, sou o começo e o fim de mim
Estou feliz, acordei eu mudei, estou seguindo
Acordei, estou chegando e estou partindo.
Estou em mais um dia de meu destino e despertei para viver
Porque o mundo agora me pertence e estou indo
Me libertei e com você ou sem você eu vou seguindo
Não mais quero saber de me esconder do mundo
O mundo escancarou as portas e agora vou fundo
Vou entrar, sair e ir embora toda hora que eu quiser
Não quero mais tristezas, agora estou fora pois é!
Tudo mudou quando acordei e vi que não vivia, só sofria
Não vou me deixar nunca mais me prender na vida
A sentimentos tolos que maltratam muito a gente sem fazer sentido
Fazendo a vida não seguir e estacionar no tempo, se prendendo e se perdendo
A vida bateu na minha porta e eu abrir
Porque antes eu estava morta, na fossa
Isso eu não quero mais agora estou feliz demais
Tudo ficou diferente, deixei tudo para trás
Estou chegando e estou saindo estou existindo
Vai ser assim, sou o começo e o fim de mim
Estou feliz, acordei eu mudei, estou seguindo
Acordei, estou chegando e estou partindo.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
IGUAL A UM BEIJA-FLOR
Todos os dias acordo e vejo que estou
Todas as horas sinto que sou
Quando chega a noitinha percebo que vou
Me tornando tão sozinho igual a um beija-flor
Quando tudo escurece de joelho faço uma prece
Olho para o céu e me confesso
Então adormeço e tenho sonhos lindos
Sonho com o meu sonho de viver sorrindo
Nesse mundo de saudade vivo a liberdade de poder sofrer
Nessa falta de você vivo esquecido do meu viver
Porque estou muito triste com o meu padecer
Mas quando amanhece tudo recomeça e tenho que ser
Ser
E não esquecer
De acordar do sonho
Despertar das fronhas
E amanhecer .
Todas as horas sinto que sou
Quando chega a noitinha percebo que vou
Me tornando tão sozinho igual a um beija-flor
Quando tudo escurece de joelho faço uma prece
Olho para o céu e me confesso
Então adormeço e tenho sonhos lindos
Sonho com o meu sonho de viver sorrindo
Nesse mundo de saudade vivo a liberdade de poder sofrer
Nessa falta de você vivo esquecido do meu viver
Porque estou muito triste com o meu padecer
Mas quando amanhece tudo recomeça e tenho que ser
Ser
E não esquecer
De acordar do sonho
Despertar das fronhas
E amanhecer .
domingo, 27 de março de 2016
DIA DE DOMINGO
Domingo de sol mas não sinto calor
Domingo de risos e de muitos ruídos
Entregando os pontos neste dia triste
Sigo sem destino
Dia de domingo eu os acho sem graça
São dias lentos que para mim se arrastam
Os meus domingos são frios e abstratos
Tenho muito desejo que eles logo passem
Olhando a mesinha deslizo o pensamento
Muitas vezes me ausento sem saber o que escrever
Olhando o branco do papel sem pauta
Me perco em mundo que não sei descrever
Assim são os meus dias de domingos
Sempre bem indefinidos
Aguardo paciente o sol se deitar
Para que ao amanhecer venha me despertar
E com um novo dia tudo volte a brilhar.
Domingo de risos e de muitos ruídos
Entregando os pontos neste dia triste
Sigo sem destino
Dia de domingo eu os acho sem graça
São dias lentos que para mim se arrastam
Os meus domingos são frios e abstratos
Tenho muito desejo que eles logo passem
Olhando a mesinha deslizo o pensamento
Muitas vezes me ausento sem saber o que escrever
Olhando o branco do papel sem pauta
Me perco em mundo que não sei descrever
Assim são os meus dias de domingos
Sempre bem indefinidos
Aguardo paciente o sol se deitar
Para que ao amanhecer venha me despertar
E com um novo dia tudo volte a brilhar.
domingo, 21 de fevereiro de 2016
ANJOS COM ASAS DE CHUMBO
Nas manhãs acordam e olham o horizonte;
Oram aos céus para mais um dia de gigantes
Nas difíceis missões que encontrarão a partir do instante
Em que cruzarem seus portões.
Se vestem de cinza e transformam-se em paladinos;
Deixam de ser pais e filhos;
Passam ser aguerridos;
Doam suas vidas e vão ao encontro do perigo
Que cercam esses anjos que nos defendem de bandidos.
Sem túnicas brancas e vestidos de cinza;
Nas mãos carregando armas aferidas;
Escudados de coragem;
Encaram o desconhecido;
Salvam inocentes doando suas próprias vidas.
Suas asas são coletes de chumbo ao peito.
Anjos guerreiros,valentes e destemidos.
Na defesa de terceiros, eles seguem seus destinos.
Muitas vezes são seu corpos que ficam no chão estendidos.
E de cinza eles seguem sem recuar.
Como escudo vivos lutam para não morrer
E nem matar.
Muitas vezes veem o vermelho manchar
O cinza que tão bem sabe representar.
(TRIBUTO AO POLICIAL MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE)
Oram aos céus para mais um dia de gigantes
Nas difíceis missões que encontrarão a partir do instante
Em que cruzarem seus portões.
Se vestem de cinza e transformam-se em paladinos;
Deixam de ser pais e filhos;
Passam ser aguerridos;
Doam suas vidas e vão ao encontro do perigo
Que cercam esses anjos que nos defendem de bandidos.
Sem túnicas brancas e vestidos de cinza;
Nas mãos carregando armas aferidas;
Escudados de coragem;
Encaram o desconhecido;
Salvam inocentes doando suas próprias vidas.
Suas asas são coletes de chumbo ao peito.
Anjos guerreiros,valentes e destemidos.
Na defesa de terceiros, eles seguem seus destinos.
Muitas vezes são seu corpos que ficam no chão estendidos.
E de cinza eles seguem sem recuar.
Como escudo vivos lutam para não morrer
E nem matar.
Muitas vezes veem o vermelho manchar
O cinza que tão bem sabe representar.
(TRIBUTO AO POLICIAL MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
FLOR DE FEVEREIRO
É fevereiro
E seu florescer perfuma nossas vidas e caminhos
Colorindo nossos dias nos fazendo mais felizes
Um manacá da serra cheia de encantos florindo
Alegrando nossas vidas deixando tudo mais lindo
Tens um coração recheado de amor e carinho
És flor de fevereiro que floresce o ano inteiro
Seu caminhar é suave e sua fala consola
Seus ensinamentos são conselhos que chegam sempre na hora
Compreensão faz parte do todo seu passo a passo
Seu olhar é bondoso como uma santa no altar
Tudo em você é puro e sentimentos verdadeiros
Uma flor de fevereiro que meu jardim veio perfumar
E seu florescer perfuma nossas vidas e caminhos
Colorindo nossos dias nos fazendo mais felizes
Um manacá da serra cheia de encantos florindo
Alegrando nossas vidas deixando tudo mais lindo
Tens um coração recheado de amor e carinho
És flor de fevereiro que floresce o ano inteiro
Seu caminhar é suave e sua fala consola
Seus ensinamentos são conselhos que chegam sempre na hora
Compreensão faz parte do todo seu passo a passo
Seu olhar é bondoso como uma santa no altar
Tudo em você é puro e sentimentos verdadeiros
Uma flor de fevereiro que meu jardim veio perfumar
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
CHÃO DE ESTEIRA
Lembro que era muito criança
O meu berço uma rede no canto da sala
E uma bacia velha de alumínio amassado
Que em baixo dela ficava
Quando nas madrugadas
A bacia velha aguardava
O costumeiro gotejar tão esperado
Que deixava o meu lençol de sacos molhado
Lembro que quando acordava
Nos seus braços eu já me agasalhava
Como se não precisasse lembrar
Da noite fria que tinha passado
Mulher infinitamente querida
Quero que vivas eternamente em minha vida
Mesmo que só em minhas muitas lembranças
Guardarei para sempre sua imagem santa
Ainda hoje sinto que zelas meu sono
Acordada ou dormindo povoas meus sonhos
Em um berço rico de lembranças vivas
Da minha infância de saudades tantas
De rosa o berço só tinha a alegria
Porque era numa rede que eu dormia
Mas tinha seus braços que me aquecia
E a felicidade de ter nascido de você um dia
Os meus sonhos eram transparentes
Parecia que tu eras videntes
Não conseguia nada esconder
Sabias tudo mesmo sem eu te dizer
Sinto saudade de tudo que diz respeito a você
Da lenha queimando para o bejú ficar pronto
E eu sentada na esteira estendida no chão
Com um prato de coité na mão
Hoje tenho é muitas lembranças desse tempo bom
Do meu chão de esteira de palha estendida
Do tempo que eu tinha quem mais me amou
Da minha infância muito bem vivida
Meu berço podia ser um fundo de rede molhado
Mas em tudo existia felicidade
Hoje eu sei que naquela simplicidade
A riqueza maior era ter você do meu lado.
O meu berço uma rede no canto da sala
E uma bacia velha de alumínio amassado
Que em baixo dela ficava
Quando nas madrugadas
A bacia velha aguardava
O costumeiro gotejar tão esperado
Que deixava o meu lençol de sacos molhado
Lembro que quando acordava
Nos seus braços eu já me agasalhava
Como se não precisasse lembrar
Da noite fria que tinha passado
Mulher infinitamente querida
Quero que vivas eternamente em minha vida
Mesmo que só em minhas muitas lembranças
Guardarei para sempre sua imagem santa
Ainda hoje sinto que zelas meu sono
Acordada ou dormindo povoas meus sonhos
Em um berço rico de lembranças vivas
Da minha infância de saudades tantas
De rosa o berço só tinha a alegria
Porque era numa rede que eu dormia
Mas tinha seus braços que me aquecia
E a felicidade de ter nascido de você um dia
Os meus sonhos eram transparentes
Parecia que tu eras videntes
Não conseguia nada esconder
Sabias tudo mesmo sem eu te dizer
Sinto saudade de tudo que diz respeito a você
Da lenha queimando para o bejú ficar pronto
E eu sentada na esteira estendida no chão
Com um prato de coité na mão
Hoje tenho é muitas lembranças desse tempo bom
Do meu chão de esteira de palha estendida
Do tempo que eu tinha quem mais me amou
Da minha infância muito bem vivida
Meu berço podia ser um fundo de rede molhado
Mas em tudo existia felicidade
Hoje eu sei que naquela simplicidade
A riqueza maior era ter você do meu lado.
sábado, 6 de fevereiro de 2016
A VIDA É UM BAILE DE MÁSCARAS
Começa o carnaval e as máscaras caem
Feito pássaros em muda troca-se a realidade das criaturas
Vestindo-se de si mesmo tira a fantasia do ano inteiro
Para viver três dias verdadeiros
É carnaval
Tempo de sonhar ser herói ou bandido
De se mostrar na sua realidade primitiva
Guardados nos anos escondidos
Para realizações de tudo o que não lhe foi permitido
O carnaval transforma tudo que se imagina
Vira-se monstros sem domínio
Realizando prazeres proibidos
Um território livre que ninguém descrimina
No carnaval não são máscaras que determinam
Na rasgação de véus são invisíveis
Saciando desejos contido
Se entregam aos prazeres reprimidos
Mas acabando essa festa tudo volta ao natural
Colocando máscaras quase definitivas seguem a vida
Tatuando-se e mascarando-se aguardam
Mais um carnaval sem se travestir de normal.
Feito pássaros em muda troca-se a realidade das criaturas
Vestindo-se de si mesmo tira a fantasia do ano inteiro
Para viver três dias verdadeiros
É carnaval
Tempo de sonhar ser herói ou bandido
De se mostrar na sua realidade primitiva
Guardados nos anos escondidos
Para realizações de tudo o que não lhe foi permitido
O carnaval transforma tudo que se imagina
Vira-se monstros sem domínio
Realizando prazeres proibidos
Um território livre que ninguém descrimina
No carnaval não são máscaras que determinam
Na rasgação de véus são invisíveis
Saciando desejos contido
Se entregam aos prazeres reprimidos
Mas acabando essa festa tudo volta ao natural
Colocando máscaras quase definitivas seguem a vida
Tatuando-se e mascarando-se aguardam
Mais um carnaval sem se travestir de normal.
UMA CADEIRA FRIA
Já faz tempo que não te vejo, faz muito tempo
Na mesa pratos cheios de esperança como antes
Na alma soluços mudos e um sorriso triste é uma constante
E uma cadeira vazia que não te esquece um só instante
Anoiteceu mas em mim já se fazia noite a muito tempo
Choro no silencio de uma dor muda que quase não aguento
Que se prolonga pela madrugada me fazendo sofrer
Na esperança de vestir nossos pratos cheios de você
Faz tempo que não te vejo e eu sou só tristeza
Deveria arrancar esse desejo e não consigo
Como raiz fincou dentro do peito me ferindo
E sozinho sigo porque já não sentas mais a mesa comigo
Estou só e deveria desistir de tudo e ir embora
Mas indo a mesa ficaria sozinha e mais fria
Assim seriam duas cadeiras vazias nas nossas vidas
Então fico na esperança de preencher essa lacuna um dia.
Na mesa pratos cheios de esperança como antes
Na alma soluços mudos e um sorriso triste é uma constante
E uma cadeira vazia que não te esquece um só instante
Anoiteceu mas em mim já se fazia noite a muito tempo
Choro no silencio de uma dor muda que quase não aguento
Que se prolonga pela madrugada me fazendo sofrer
Na esperança de vestir nossos pratos cheios de você
Faz tempo que não te vejo e eu sou só tristeza
Deveria arrancar esse desejo e não consigo
Como raiz fincou dentro do peito me ferindo
E sozinho sigo porque já não sentas mais a mesa comigo
Estou só e deveria desistir de tudo e ir embora
Mas indo a mesa ficaria sozinha e mais fria
Assim seriam duas cadeiras vazias nas nossas vidas
Então fico na esperança de preencher essa lacuna um dia.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
SOLIDÃO
Ao meio a uma multidão estou eu
Movido por sentimentos não definidos
Um coração só e sem desejos
Na maior solidão entristecido
Um vazio que não cabe de tão grande
Dentro de um peito amargurado
Um destino solitário eu prevejo
Sem esperança sigo torturado
Cansado me entrego ao acaso
Em um desafio que não me consagra em nada
Deixando meu coração em pedaços
Me largando no mundo de descaso
Estou eu e a solidão que não me consola
Viajando para um lugar desconhecido
Nas estradas sem mesmo ter partido
Sem saber se chegarei a algum destino
Tudo em volta é solidão e noite escura
Apavorado não encontro nenhum abrigo
Ao meio a uma multidão despercebido
Desenganado caminho perdido.
Movido por sentimentos não definidos
Um coração só e sem desejos
Na maior solidão entristecido
Um vazio que não cabe de tão grande
Dentro de um peito amargurado
Um destino solitário eu prevejo
Sem esperança sigo torturado
Cansado me entrego ao acaso
Em um desafio que não me consagra em nada
Deixando meu coração em pedaços
Me largando no mundo de descaso
Estou eu e a solidão que não me consola
Viajando para um lugar desconhecido
Nas estradas sem mesmo ter partido
Sem saber se chegarei a algum destino
Tudo em volta é solidão e noite escura
Apavorado não encontro nenhum abrigo
Ao meio a uma multidão despercebido
Desenganado caminho perdido.
sábado, 9 de janeiro de 2016
TU ÉS ESPINHO E NÃO FLOR
Eu muito me enganei
Procurando em você
Uma flor do serrado
Muito estava enganado
Esperei uma flor
Não encontrando chorei
Só encontrei espinhos
Sem nenhum amor
Nessa esperança vivi
Acreditei me perdi
No que nunca existiu
Você só me iludiu
Flor de espinhos
De espinhos afiados
Para mim apontados
Estou decepcionado
Descobri afinal
Que és espinho e não flor
E nunca tiveste por mim amor
Você só me enganou.
Procurando em você
Uma flor do serrado
Muito estava enganado
Esperei uma flor
Não encontrando chorei
Só encontrei espinhos
Sem nenhum amor
Nessa esperança vivi
Acreditei me perdi
No que nunca existiu
Você só me iludiu
Flor de espinhos
De espinhos afiados
Para mim apontados
Estou decepcionado
Descobri afinal
Que és espinho e não flor
E nunca tiveste por mim amor
Você só me enganou.
domingo, 3 de janeiro de 2016
SOMBRIOS CAMINHOS
Tropecei em mim caindo no mundo
Só encontrei ladeiras que me empurravam ao fundo
Não encontrei a porta que apontasse a saída
Não conseguir chegar ao topo da vida
Hoje caminho dando voltas em círculos
Não entendi porque obtive o castigo
Sou um estrangeiro dentro de mim perdido
Um fugitivo nesse mundo desconhecido
Me encontro no canto que não posso sair
Me perco e não encontro qual lugar devo ir
Como um peregrino caminho sem destino
Sou clandestino que no poço sobrevive
Libertação eu busco e não sei
Se é ilusão ou poesia de vocês
Existir solução que resolva meus medos
Que me ensine a voltar
Sem nenhum pesadelo
Sou um fugitivo que procura alcançar
Um lugar nessa vida que possa descansar
Viver sem cobranças sem satisfações a dá
Nesse mundo onde todos parecem me desprezar
Caminhei muitas milhas e sozinho eu vi
A fome e a miséria a me perseguir
Muitas vezes busquei refúgio onde não quis
Me entreguei ao destino deixando ele agir
Me larguei pelo mundo parecendo não ver
Como se fosse surdo me espantei ao ouvir
Coisas tão absurdas que não vale a pena repetir
Fingindo de cego meu caminho prosseguir
Como se invisível caminhei muitas milhas
Em nenhum momento de mim me afastei
Sou fugitivo que nenhum crime cometi
Prisioneiro de um destino que eu mesmo escolhi.
Só encontrei ladeiras que me empurravam ao fundo
Não encontrei a porta que apontasse a saída
Não conseguir chegar ao topo da vida
Hoje caminho dando voltas em círculos
Não entendi porque obtive o castigo
Sou um estrangeiro dentro de mim perdido
Um fugitivo nesse mundo desconhecido
Me encontro no canto que não posso sair
Me perco e não encontro qual lugar devo ir
Como um peregrino caminho sem destino
Sou clandestino que no poço sobrevive
Libertação eu busco e não sei
Se é ilusão ou poesia de vocês
Existir solução que resolva meus medos
Que me ensine a voltar
Sem nenhum pesadelo
Sou um fugitivo que procura alcançar
Um lugar nessa vida que possa descansar
Viver sem cobranças sem satisfações a dá
Nesse mundo onde todos parecem me desprezar
Caminhei muitas milhas e sozinho eu vi
A fome e a miséria a me perseguir
Muitas vezes busquei refúgio onde não quis
Me entreguei ao destino deixando ele agir
Me larguei pelo mundo parecendo não ver
Como se fosse surdo me espantei ao ouvir
Coisas tão absurdas que não vale a pena repetir
Fingindo de cego meu caminho prosseguir
Como se invisível caminhei muitas milhas
Em nenhum momento de mim me afastei
Sou fugitivo que nenhum crime cometi
Prisioneiro de um destino que eu mesmo escolhi.
REALISMO SERTANEJO
Estive ontem no meu sertão querido.
Fiquei com o coração partido
De ver tanta esperança
Em um povo tão sofrido.
Eram muitas as terras que se perdiam de vista.
Nelas muita poeira na caatinga esquecida.
Um cenário de muitas pedras. Cada uma mais linda,
Realçadas pelo sol que deixava tudo quente,
Esquentando ainda mais a esperança dessa gente.
Fui ontem ao meu sertão;
Voltei com o coração na mão.
Tanta terra que podia a fome saciar
Dos nossos irmãozinhos que vivem lá a sonhar.
Com fartura e riquezas.
Com água e plantação que lhes dariam o pão.
Se os políticos olhassem para nossa região
Com amor no peito e não com olhar de cifrão.
Fiquei com o coração partido
De ver tanta esperança
Em um povo tão sofrido.
Eram muitas as terras que se perdiam de vista.
Nelas muita poeira na caatinga esquecida.
Um cenário de muitas pedras. Cada uma mais linda,
Realçadas pelo sol que deixava tudo quente,
Esquentando ainda mais a esperança dessa gente.
Fui ontem ao meu sertão;
Voltei com o coração na mão.
Tanta terra que podia a fome saciar
Dos nossos irmãozinhos que vivem lá a sonhar.
Com fartura e riquezas.
Com água e plantação que lhes dariam o pão.
Se os políticos olhassem para nossa região
Com amor no peito e não com olhar de cifrão.
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