No espelho em frente a outro espelho vejo
Imagens nos espelhos repetidas vezes
Labirintos perdidos cheios de desejos
Nas imagens dos espelhos cheios de segredos
Sem remendos segue a vida refletindo
Imagens do que fomos e eternamente seremos
Do irreal mundo de espelhos que vivemos
Nos mistérios das imagens que para sempre seremos
O orvalho molhado que tudo desfaz
Apagam momentos somados ao tempo
Sobrando só imagens e nada mais
Desfazendo momentos com as gotas que caem
Assim feito gotas de orvalho que caem
Que mais parecem espelhos repetindo
Multiplicando ainda mais
Imagens de espelhos do que fizemos
Somadas às imagens do que seremos.
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