Começa o carnaval e as máscaras caem
Feito pássaros em muda troca-se a realidade das criaturas
Vestindo-se de si mesmo tira a fantasia do ano inteiro
Para viver três dias verdadeiros
É carnaval
Tempo de sonhar ser herói ou bandido
De se mostrar na sua realidade primitiva
Guardados nos anos escondidos
Para realizações de tudo o que não lhe foi permitido
O carnaval transforma tudo que se imagina
Vira-se monstros sem domínio
Realizando prazeres proibidos
Um território livre que ninguém descrimina
No carnaval não são máscaras que determinam
Na rasgação de véus são invisíveis
Saciando desejos contido
Se entregam aos prazeres reprimidos
Mas acabando essa festa tudo volta ao natural
Colocando máscaras quase definitivas seguem a vida
Tatuando-se e mascarando-se aguardam
Mais um carnaval sem se travestir de normal.
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