sábado, 24 de outubro de 2015

SAUDADE DE UM SERTANEJO

Fui
Mas, depois voltei
Sofri uma saudade danada
Da minha terra amada
Voltei para minha casa

Me deu um arrependimento
Nunca mais  eu me ausento
Da minha terra querida
E minha gente amiga

Sou nordestino
Não troco minha origem
Nunca mais eu me afasto
Nem arrastado eu saio

Matuto cabra da peste
Nasci num pé de serra
Juro, nem que me mate
Eu saio da minha terra

Pode a seca castigar
O sol ficar de rachar
Pode demorar a molhar
Esse chão que tanto amo
Mas daqui não não saio é mais nunca

Esperando a chuva cair
Eu deito na minha rede
Pois aprendi desde cedo
A fé nunca perder

Enquanto a sabiá  canta
Parecendo  está rezando
Com seu canto mais que lindo
Uma oração nordestina
Eu vou ficar aqui sempre ouvindo 











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