segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SOBREVIVENTE DO DESTINO

Nos braços da vida
Sou barco a deriva
Em mares distantes
Vivendo despedidas

Sem direção, nos mares sem rumo navego
Nos convés da da vida ao destino me entrego
Sem saída me pego, nos porões  escondidos
Condenado me sinto

Por vezes me vejo
Me afogando nas águas
Das lágrimas que caem
Do meu rosto cansado

Ferido na alma
Perdido no tempo
Nos mares dos sonhos
Sou sobrevivente


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