sexta-feira, 6 de março de 2015

PERDIDO NA NOITE

Uma mesa, uma música e um perfume
Uma vida de lembranças esquecidas
Renascidas em um copo de bebida
Um amor, que hoje se encontra perdido

Uma lágrima que escorre como ácido
Que queima e me arranca um pedaço
Um garçom que me serve sem saber
Que estou morrendo de saudades de você

Um relógio que não para de correr
Um ponteiro que me faz sofrer
Mais parece um coração acelerado
Machucando esse pobre coitado

Mais uma noite em uma mesa de um bar
Muitos risos mas estou a chorar 
Solitário curto minha solidão
No meio a uma grande multidão

Sou um fantoche que a noite me consola
Me afogando de bebidas toda hora
Morro aos poucos por ter sido desprezado
Sentindo falta de um amor que foi embora.







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