Quatro paredes
Uma escrivaninha fria
Uma mente cansada
Tanta dor guardada
Uma cadeira quente
De tanto sentar pensamentos
Muitos escritos amassados
Pela solidão acompanhados
Desordenados momentos
De um escritor ausente
Esconde nos seus escritos um grito
De vidas passadas presentes
Vidas cheias de reflexos
Existência lacrada pelo tempo
Labirintos confundem seu mundo
Sonhos escondidos em túneis
Na busca do desconhecido
Escreve igual a um fugitivo
Em mar revolto se perde
Em barco sem remo e sem velas
Naufraga em um mundo sem regras.
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