quinta-feira, 30 de julho de 2015

NO SILÊNCIO DO INVISÍVEL

Cegos estão seus olhos que não veem o meu triste olhar
Surdos os teus ouvidos que não escutam o meu pranto
Insensíveis  aos meus toques teu corpo não sente minhas carícias
Frios são teus lábios que não mais pronunciam palavras de amor

E no silêncio do invisível sou feito vidro
Um cristal partido que perdeu seu valor
Na garganta um grito que mudo não ecoou
Em um morto vivo foi o no que você me transformou

Cegastes para poder não enxergar meu amor
Fingindo um surdo e mudo desconhece minha dor
Armazenei dúvidas que um dia  cresceram dentro de mim
Sem respostas vivo embora precise ouvir

Cegarei também os meus olhos e não verei mais a ti
Calarei meus lábios como fizeram os teus
Invisível te tornarei como fizeste a mim
Viverei apenas por viver e seguirei sem ti.








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