Poderia falar das flores
Das cores
Da vida
Poderia não falar de nada.
Apenas cantar;
Sonhar;
E viver sorrindo.
Poderia desistir de tudo;
Me perder;
Esquecer de esquecer;
Para desafiar a mente;
Me perder no túnel
Do meu tempo
No qual viajo sempre.
Poderia simplesmente ficar quieta
E não ter pressa.
Ver tudo passar,
Sentada, sem me levantar.
Registrando tudo nos meus pensamentos.
Poderia não viver
E perder a vida.
Mas, como posso fazer
Tudo que eu quero e poderia
Se eu não tivesse vida?
Então, vou falar das flores, das cores e da vida;
Não ficarei muda. Falarei de tudo. Cantarei o sonho.
Sorrirei para você que será, para sempre, meu bem querer.
Também não esquecerei de nada, nem desistirei de tudo.
Muito menos desafiarei o mundo.
Não. Não morrerei nunca e nem me perderei de ti.
Poque, te perdendo, perco também a mim e não terei mais vida.
E nada... nem tudo... teria começo e fim.
sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
O PEDAGOGO
Sou apenas um professor,
Diante de tantos problemas,
Mas quero mostrar ao mundo
Que podemos mudar tudo
Aqui falo de vocês,
Minhas crianças queridas
Que buscam todos os dias
O sonho de suas vidas
Regarei cada flor
Com todo meu amor;
Adubarei cada consciência
Com sabedoria e paciência.
Quero que sintam orgulho
E muita gratidão
Por seus pais
E esta linda nação.
terça-feira, 27 de maio de 2014
RISCO DE FOGO
É noite bem tarde
Relâmpagos cortam os céus
Num riscado de fogo
Escrevendo no universo
Como se em um papel
Anúncio profético
Da chegada do inverno
Abrindo goteiras no céu
Molhando toda a terra
É noite muito clara
Soam fortes os trovões
Temporal em turbilhões
Parecendo que o mar
Trocou de lugar.
Chuva , relâmpagos e trovões
Raios em todas as direções
Grandes enxurradas
Abraçam a terra deixando-a agasalhada.
Relâmpagos cortam os céus
Num riscado de fogo
Escrevendo no universo
Como se em um papel
Anúncio profético
Da chegada do inverno
Abrindo goteiras no céu
Molhando toda a terra
É noite muito clara
Soam fortes os trovões
Temporal em turbilhões
Parecendo que o mar
Trocou de lugar.
Chuva , relâmpagos e trovões
Raios em todas as direções
Grandes enxurradas
Abraçam a terra deixando-a agasalhada.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
CHOREI
Hoje eu chorei sozinha
E foi muito bom chorar
Chorei todo choro que eu tinha
Meu choro não foi em vão
Chorei lágrimas do coração
Chorei um silencioso choro
Procurei o motivo e não tive
Chorei lágrimas escondidas
De um pensador sofrido
Me entreguei ao pranto
Chorei o bastante
Até adormecer em um canto
De soluçar e chorar
Lavei a alma todinha
Molhando todos os lenços
Que ficaram bem guardados
No tempo do meu passado
Por nunca ter chorado
E foi muito bom chorar
Chorei todo choro que eu tinha
Meu choro não foi em vão
Chorei lágrimas do coração
Chorei um silencioso choro
Procurei o motivo e não tive
Chorei lágrimas escondidas
De um pensador sofrido
Me entreguei ao pranto
Chorei o bastante
Até adormecer em um canto
De soluçar e chorar
Lavei a alma todinha
Molhando todos os lenços
Que ficaram bem guardados
No tempo do meu passado
Por nunca ter chorado
domingo, 25 de maio de 2014
MEU AMOR É VOCÊ
Me despertou do sono
Tirou meu cobertor
Me entregou a vida
Com a fragilidade perdida
Me atirou aos caprichos
Do sem sentido destino
Com as promessas esquecidas
Que nunca foram cumpridas
Queria adormecer de novo
E acordar com um beijo
Continuar na velha estrada
Dessa história roubada
Quisera transformar o sonho
Trazer de volta o menino
Que distante ficou
De tudo que me ensinou
Queria despertar sorrindo
Tirar dos teus olhos a tristeza
A qual carregas como peso
Preso ao teu olhar
Te amo do mesmo jeito
Sonhando ou acordada
Te quero com o mesmo desejo
Por ti sou apaixonada.
Tirou meu cobertor
Me entregou a vida
Com a fragilidade perdida
Me atirou aos caprichos
Do sem sentido destino
Com as promessas esquecidas
Que nunca foram cumpridas
Queria adormecer de novo
E acordar com um beijo
Continuar na velha estrada
Dessa história roubada
Quisera transformar o sonho
Trazer de volta o menino
Que distante ficou
De tudo que me ensinou
Queria despertar sorrindo
Tirar dos teus olhos a tristeza
A qual carregas como peso
Preso ao teu olhar
Te amo do mesmo jeito
Sonhando ou acordada
Te quero com o mesmo desejo
Por ti sou apaixonada.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
EU SOU O SONHO
Sou seu sonho acordado,
Do passado ao presente;
O santo dos milagres;
Sou anjo que te salva.
Sou o sapato dos descalços;
Do bolo, o primeiro pedaço;
Sou seu sonho e te acho;
Te encontro e te abraço.
Para as estrelas te transporto,
Debruçado nos pensamentos,
Eu te sigo igual ao vento.
Não me palpas, mas me sentes.
Também sou a água benta;
O sal que batiza a vida;
Dos amantes, sou a paixão;
Realizando desejos com muita emoção.
Sou o sonho dos crédulos;
A caligrafia de quem não escreve;
A tábua do afogado
Que a ela se agarra.
Sou a realidade de quem crê;
O anjo que não desceu;
Sou sonho que você sonha
E ainda não viveu.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
MISTÉRIO DO DNA
Como uma serpentina,
Circulando no invisível
Na formação de um ser.
Eis a genealogia da vida,
Fazendo o milagre acontecer.
Contando uma história;
Formando o singular;
Um ser escolhido eclode
Para impar poder se tornar.
Um sonho que a ciência
Sempre buscou descobrir:
A raiz da sua origem;
Encontrar, nas suas pesquisas,
O ponto de partida;
De onde veio a vida.
Segredo de vidas escondidas;
Descobertas evolutivas;
Observando a Criação;
Contemplando esta perfeição,
A ciência tenta desvendar
Os mistérios do DNA.
Circulando no invisível
Na formação de um ser.
Eis a genealogia da vida,
Fazendo o milagre acontecer.
Contando uma história;
Formando o singular;
Um ser escolhido eclode
Para impar poder se tornar.
Um sonho que a ciência
Sempre buscou descobrir:
A raiz da sua origem;
Encontrar, nas suas pesquisas,
O ponto de partida;
De onde veio a vida.
Segredo de vidas escondidas;
Descobertas evolutivas;
Observando a Criação;
Contemplando esta perfeição,
A ciência tenta desvendar
Os mistérios do DNA.
CHUVA DE INGRATIDÃO
Chove muito já é noite
Mas, a chuva cai desde o dia
Seu som é suave
Mas tem força de tempestade.
O céu escureceu
Bem cedo anoiteceu
Anoitecendo também meu coração
Que ficou frio junto a fria chuva
Deixando minha alma se derramar
E molhada por muito chorar.
Chove muito lá fora
Em mim a chuva não quer parar
Igual um náufrago fico
Nesse mar de lágrimas
Sem saber aonde
A correnteza vai me levar.
Busco salvação
Procuro um porto seguro
Tenho medo da chuva
E medo da solidão
Chuva que molha por fora e por dentro
E que não passa cada vez mais aumenta
Chuva que não tem compaixão
Maltrata um coração já cansado
De tanta ingratidão.
Mas, a chuva cai desde o dia
Seu som é suave
Mas tem força de tempestade.
O céu escureceu
Bem cedo anoiteceu
Anoitecendo também meu coração
Que ficou frio junto a fria chuva
Deixando minha alma se derramar
E molhada por muito chorar.
Chove muito lá fora
Em mim a chuva não quer parar
Igual um náufrago fico
Nesse mar de lágrimas
Sem saber aonde
A correnteza vai me levar.
Busco salvação
Procuro um porto seguro
Tenho medo da chuva
E medo da solidão
Chuva que molha por fora e por dentro
E que não passa cada vez mais aumenta
Chuva que não tem compaixão
Maltrata um coração já cansado
De tanta ingratidão.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
CANTANDO E CONTANDO
Em cada canto que eu canto
Eu conto como medida
O tamanho do encanto
Que faz o cantar da vida.
Não são poucos os versos
Que me inspiram a cantar
Canto para você ir
Canto na despedida
E encanto-me no seu regressar
Canto todos os cânticos
Cantigas de amor ao luar
Canto a canção preferida
Do canto que embala a vida
Que faz o amor se entregar.
Eu conto como medida
O tamanho do encanto
Que faz o cantar da vida.
Não são poucos os versos
Que me inspiram a cantar
Canto para você ir
Canto na despedida
E encanto-me no seu regressar
Canto todos os cânticos
Cantigas de amor ao luar
Canto a canção preferida
Do canto que embala a vida
Que faz o amor se entregar.
VASO QUEBRADO
Vaso quebrado
Em cacos transformados
Pedaços de vida
No chão despedaçados
No chão suas flores
Esquecidas e largadas
Desidratadas perderam
Seu perfume e morreram
Vaso partido
Em muitos pedaços
Nas emendas as marcas
Não serão apagadas
Pedaços de sonhos
Sentimentos destruídos
Espalhados ficaram
Os momentos vividos
Em cacos transformados
Pedaços de vida
No chão despedaçados
No chão suas flores
Esquecidas e largadas
Desidratadas perderam
Seu perfume e morreram
Vaso partido
Em muitos pedaços
Nas emendas as marcas
Não serão apagadas
Pedaços de sonhos
Sentimentos destruídos
Espalhados ficaram
Os momentos vividos
O TREM DA MINHA INFÂNCIA
Saudades de uma infância
Que, há muito, não encontrava nas lembranças.
Lembrei-me da cerca da frente e da paralelas gigantes
Que, em caracóis reluzentes, se perderam no tempo.
Lá na infância ficaram as pontes e os pontilhões
Que serviam de passagem para minhas imaginações .
E, de quando em vez, um apito me chamava a atenção.
Era hora de acordar e dar passagem ao trem que não demorava chegar.
Horário era o seu nome, a grande Maria Fumaça.
Era um trem de passageiros, até hoje conhecido.
O famoso "café com pão - bolacha não" jamais esquecido.
Descritos em livros para não esquecermos desse gostoso ruido.
Lembrei-me da brincadeira
De equilibrar-se nos trilhos;
De juntar mão com mão, ficando bem unidas;
Andando nas paralelas com os irmãos queridos.
Aquele lugar era mágico.
Não era sertão nem cidade,
Mas tinha campos e mar.
Tinha cheiro do salgado
Do mangue que encostava
Na cerca lá de trás .
Sinto saudades muitas
Desse pedaço de vida
Que ficou bem escondida
Entre trilhos e apitos
Da infância que eu tive.
Que, há muito, não encontrava nas lembranças.
Lembrei-me da cerca da frente e da paralelas gigantes
Que, em caracóis reluzentes, se perderam no tempo.
Lá na infância ficaram as pontes e os pontilhões
Que serviam de passagem para minhas imaginações .
E, de quando em vez, um apito me chamava a atenção.
Era hora de acordar e dar passagem ao trem que não demorava chegar.
Horário era o seu nome, a grande Maria Fumaça.
Era um trem de passageiros, até hoje conhecido.
O famoso "café com pão - bolacha não" jamais esquecido.
Descritos em livros para não esquecermos desse gostoso ruido.
Lembrei-me da brincadeira
De equilibrar-se nos trilhos;
De juntar mão com mão, ficando bem unidas;
Andando nas paralelas com os irmãos queridos.
Aquele lugar era mágico.
Não era sertão nem cidade,
Mas tinha campos e mar.
Tinha cheiro do salgado
Do mangue que encostava
Na cerca lá de trás .
Sinto saudades muitas
Desse pedaço de vida
Que ficou bem escondida
Entre trilhos e apitos
Da infância que eu tive.
terça-feira, 20 de maio de 2014
UM POETA DESCONTENTE
Repensei na vida.
Transgredi meu mundo
Meus poemas mudos
Em tudo me confundem
Descansei o lápis
Desisti de tudo
Nada mais escrevo
Sobre meus desejos
Não encontro mais
Minhas inspirações
Tudo se transformam
Em versos sem prosas
De um poeta pobre
De imaginações
Transgredi meu mundo
Meus poemas mudos
Em tudo me confundem
Descansei o lápis
Desisti de tudo
Nada mais escrevo
Sobre meus desejos
Não encontro mais
Minhas inspirações
Tudo se transformam
Em versos sem prosas
De um poeta pobre
De imaginações
NASCENTE DE UM RIO (Um carinho ao VelhoChico)
De uma fenda da rocha água límpida brota;
Descendo suave, desliza um rio;
Juntando suas águas vai criando força
Se tornando, na frente, gigante e caudaloso.
Parece impossível em rio se transformar
Esse fio de água que da rocha veio brotar.
Um rio que caminha ao encontro do mar,
Para suas águas poderem desaguar.
São cristalinas suas corredeiras;
Dos obstáculos sabe desviar;
O seu ribeirinho tem cheiro de vida;
Nada o detém. Ele segue sozinho.
Um rio que nasce como um menino,
Engatinha e aprende caminhar devagar.
Rio que cresce e faz-se agigantar,
Fecha seu ciclo no encontro com o mar.
Nasce da rocha a nascente desse rio,
Cantos das águas que deslizam ao passar,
Fendas que se abrem como bocas que sorriem,
Uma fonte de vida que a vida nos dá.
Descendo suave, desliza um rio;
Juntando suas águas vai criando força
Se tornando, na frente, gigante e caudaloso.
Parece impossível em rio se transformar
Esse fio de água que da rocha veio brotar.
Um rio que caminha ao encontro do mar,
Para suas águas poderem desaguar.
São cristalinas suas corredeiras;
Dos obstáculos sabe desviar;
O seu ribeirinho tem cheiro de vida;
Nada o detém. Ele segue sozinho.
Um rio que nasce como um menino,
Engatinha e aprende caminhar devagar.
Rio que cresce e faz-se agigantar,
Fecha seu ciclo no encontro com o mar.
Nasce da rocha a nascente desse rio,
Cantos das águas que deslizam ao passar,
Fendas que se abrem como bocas que sorriem,
Uma fonte de vida que a vida nos dá.
domingo, 18 de maio de 2014
REMENDOS DE SONHOS
Folguei o laço;
Desmanchei o abraço;
Carretel de linha
De bitola fina.
Tecendo caminhos,
Desfiei os sonhos,
Desenrolei novelos
Que faziam ninhos.
Como bicho da seda,
Que tear sabia,
Sem poder seguir
O fio, perdia.
Com a agulha
Fazendo o alinhavo;
Juntando os pedaços,
As emendas faço.
Remendos de tudo
Que não pode ser.
Uma ponta de linha,
Nos sonhos, a tecer.
.
Desmanchei o abraço;
Carretel de linha
De bitola fina.
Tecendo caminhos,
Desfiei os sonhos,
Desenrolei novelos
Que faziam ninhos.
Como bicho da seda,
Que tear sabia,
Sem poder seguir
O fio, perdia.
Com a agulha
Fazendo o alinhavo;
Juntando os pedaços,
As emendas faço.
Remendos de tudo
Que não pode ser.
Uma ponta de linha,
Nos sonhos, a tecer.
.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
BATIDAS DO CORAÇÃO
Aumente as batidas do meu coração;
E fique surda a solidão;
Para não despertar em mim a tristeza,
E que esta não me use sem compaixão.
Que toque bem alto o som no meu peito;
Que grite ou falte a respiração;
Só não deixe a tristeza invadir minha alma;
Que já se derrama e me afoga em lágrimas.
Aumente o pulsar do meu coração;
Faça adormecer qualquer emoção;
Disfarce a tristeza que ora caminha;
Querendo, ao meu colo, se entregar inteirinha.
Que toque bem alto em forma de canção;
Que seu som ultrapasse a voz da razão;
Para que eu não escute a dor do sofrer;
Que bata bem forte o meu coração.
E fique surda a solidão;
Para não despertar em mim a tristeza,
E que esta não me use sem compaixão.
Que toque bem alto o som no meu peito;
Que grite ou falte a respiração;
Só não deixe a tristeza invadir minha alma;
Que já se derrama e me afoga em lágrimas.
Aumente o pulsar do meu coração;
Faça adormecer qualquer emoção;
Disfarce a tristeza que ora caminha;
Querendo, ao meu colo, se entregar inteirinha.
Que toque bem alto em forma de canção;
Que seu som ultrapasse a voz da razão;
Para que eu não escute a dor do sofrer;
Que bata bem forte o meu coração.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
LAÇO QUE SEPARA
Em um fio de rua,
Pousado descansa,
Um sabiá descontente,
Não perde a esperança.
Um canto de tristeza.
E de sofrimento,
Sabiá sem voar,
Paciente no fio,
Fica a esperar.
Do alto assistindo,
Nada pode fazer.
Chora em silencio,
Vendo seu amor padecer.
Um fio estendido,
Um sonho destruído.
Na armadilha preparada
Seu amor foi laçado.
Laço que separa,
O amor de dois amantes.
Sabiá aguarda,
Preso ao fio,
Um fio de esperança.
Pousado descansa,
Um sabiá descontente,
Não perde a esperança.
Um canto de tristeza.
E de sofrimento,
Sabiá sem voar,
Paciente no fio,
Fica a esperar.
Do alto assistindo,
Nada pode fazer.
Chora em silencio,
Vendo seu amor padecer.
Um fio estendido,
Um sonho destruído.
Na armadilha preparada
Seu amor foi laçado.
Laço que separa,
O amor de dois amantes.
Sabiá aguarda,
Preso ao fio,
Um fio de esperança.
domingo, 11 de maio de 2014
SAUDADE DE MÃE
Saudade tem cara e cor,
Tem endereço e dor.
Saudade tem cheiro e sabor,
Saudade tem nome de mãe,
Que tem perfume de flor.
Saudade é solidão,
De quem ficou na imaginação,
É partida sem despedida.
Deixando a saudade na saudade,
da saudade da vida.
Saudade tem nome de mãe.
Saudade é falta de você,
É sentimento que se fez nascer,
Quando partiste sem me dizer.
Saudade é tudo que se passou,
É sonho que não se completou,
Lembranças vivas da presença,
Que se apresenta na sua ausência.
Tem endereço e dor.
Saudade tem cheiro e sabor,
Saudade tem nome de mãe,
Que tem perfume de flor.
Saudade é solidão,
De quem ficou na imaginação,
É partida sem despedida.
Deixando a saudade na saudade,
da saudade da vida.
Saudade tem nome de mãe.
Saudade é falta de você,
É sentimento que se fez nascer,
Quando partiste sem me dizer.
Saudade é tudo que se passou,
É sonho que não se completou,
Lembranças vivas da presença,
Que se apresenta na sua ausência.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
LINHAS DE VIDA
Quisera poder parar minhas mãos.
Fazendo, assim, mudo o som dos meus escritos.
Amassar todos os papeis que ecoaram meu grito.
Secando minhas lágrimas que neles ficaram escritas.
Quisera morrer, mas não consigo.
Porque grita em mim um grito de vida.
Sobrevivo aos lápis e às tintas,
Despertando em mim as lembranças vivas.
Quisera tudo, mas não consigo.
Sem parar as mãos, instigado fico.
Fazer no papel o que me convém,
Escrevendo nas linhas das pautas que vivo.
Fazendo, assim, mudo o som dos meus escritos.
Amassar todos os papeis que ecoaram meu grito.
Secando minhas lágrimas que neles ficaram escritas.
Quisera morrer, mas não consigo.
Porque grita em mim um grito de vida.
Sobrevivo aos lápis e às tintas,
Despertando em mim as lembranças vivas.
Quisera tudo, mas não consigo.
Sem parar as mãos, instigado fico.
Fazer no papel o que me convém,
Escrevendo nas linhas das pautas que vivo.
terça-feira, 6 de maio de 2014
PEDAÇO DE LUA NO RASTRO DO SOL
Um ponto brilhante no céu ;
Pedaço de lua a flutuar;
Desfila entre as estrelas
Com a nobreza das princesas.
Um diadema cravejado de brilhantes.
É lua crescente.
Metade de luar.
Parece uma tiara de diamantes
Encanta a noite,
No céu, a brilhar.
Caminha no rastro do sol.
Esperando, um dia, seu amor lhe entregar.
O astro rei, sem querer seu carinho,
Larga na frente, não desejando a ela encontrar.
Daqui a pouco será lua cheia.
As duas metades vão se completar.
Mesmo inteira, continua buscando,
No rastro do sol, seu amor declarar.
Só mais um pouquinho
E minguante estará .
Seu sonho vai continuar:
De deparar-se com o sol
E todo o seu amor confessar.
.
Pedaço de lua a flutuar;
Desfila entre as estrelas
Com a nobreza das princesas.
Um diadema cravejado de brilhantes.
É lua crescente.
Metade de luar.
Parece uma tiara de diamantes
Encanta a noite,
No céu, a brilhar.
Caminha no rastro do sol.
Esperando, um dia, seu amor lhe entregar.
O astro rei, sem querer seu carinho,
Larga na frente, não desejando a ela encontrar.
Daqui a pouco será lua cheia.
As duas metades vão se completar.
Mesmo inteira, continua buscando,
No rastro do sol, seu amor declarar.
Só mais um pouquinho
E minguante estará .
Seu sonho vai continuar:
De deparar-se com o sol
E todo o seu amor confessar.
.
CHUVA DE FELICIDADE
Chove lá fora, está muito frio.
É dia de um lindo dia,
Seu tom cinzento define,
Que o Senhor do tempo estar agindo.
Chove no meu pedacinho de chão.
Se alegra toda a plantação,
Canta a natureza,
E chora de alegria e certezas.
No manto acinzentado,
Me dobro nesse molhado,
Um grito verde de vida
Nas folhagem do meu serrado.
Chove chuva que traz,
Chuva que anuncia,
A volta da asa branca,
Que ha muito não aparecia.
,
sábado, 3 de maio de 2014
OBJETO DE DESEJO
Te entreguei minha vida sem contestar.
Desisti dos meus sonhos, me entregando aos teus.
Deitei-me nos teus pesadelos. Me decidi.
Sou teu objeto de desejo. Podes me possuir.
Não sofro só porque te amo.
Enfraqueço com este amor em demasia.
Despropósito e imoderação,
Sofro também pelo excesso dessa paixão.
Vivo teus sonhos.
Os meus, perdi.
Pois, não cabiam mais dentro de mim.
Nos caminhos que traças contigo vou,
Te sigo.
Pois, sem ti,
Não sou.
Desisti dos meus sonhos, me entregando aos teus.
Deitei-me nos teus pesadelos. Me decidi.
Sou teu objeto de desejo. Podes me possuir.
Não sofro só porque te amo.
Enfraqueço com este amor em demasia.
Despropósito e imoderação,
Sofro também pelo excesso dessa paixão.
Vivo teus sonhos.
Os meus, perdi.
Pois, não cabiam mais dentro de mim.
Nos caminhos que traças contigo vou,
Te sigo.
Pois, sem ti,
Não sou.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
SAUDADES DA VILA
Saudades da vila,
Sinônimo de calma,
Tranquilidade existia,
Na rotina do dia à dia.
Metrópolis selvagém,
Cidade acanhada.
Multidão é sozinha,
Solidão tem companhia.
Ninguém fica junto,
Todos se desviam.
Andando pelas ruas,
Pessoas se cruzam,
No sorriso, só tristeza,
A cidade não é sua.
Assustadas feito bichos.
Ficam triste em saber,
Que toda cidade grande,
Não sabe viver.
Saudade de um mundo,
Que distante ficou,
Da vila amiga,
Que nos desvios da vida,
De tudo se afastou.
Sinônimo de calma,
Tranquilidade existia,
Na rotina do dia à dia.
Metrópolis selvagém,
Cidade acanhada.
Multidão é sozinha,
Solidão tem companhia.
Ninguém fica junto,
Todos se desviam.
Andando pelas ruas,
Pessoas se cruzam,
No sorriso, só tristeza,
A cidade não é sua.
Assustadas feito bichos.
Ficam triste em saber,
Que toda cidade grande,
Não sabe viver.
Saudade de um mundo,
Que distante ficou,
Da vila amiga,
Que nos desvios da vida,
De tudo se afastou.
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