Chuva fina , vento frio
Lá na serra muito estrondo
E trovão
A casinha de sapê agora goteja
Gotejando muito mais meu coração
Tem clarões que iluminam as campinas
Quase dá para ver o verde lá de cima
Corre forte as aguas vivas fazendo caminhos
Que mais parecem grandes rios
Tem canto dos sapos que só cantam bem molhados
Pois só gostam de cantar com o chiado
Da chuva descendo a ribanceira
Anunciando um grande inverno sertanejo
De repente volta tudo ao natural
Foi delírio de um sertanejo sonhador
Que por alguns minutos sonhou
Mas, para sua tristeza acordou
Não tem chuva
Nem goteiras
Nem trovões
Só muita seca
No meu amado sertão.
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