sábado, 28 de fevereiro de 2015
O TEMPO QUE O VENTO LEVOU
No passar do tempo
Abriram-se feridas
E ressentimentos
Sobras de um sonho
De toda uma vida
Só restaram cinzas
Sem perspectivas
Na poeira do tempo
Sopraram os ventos
Levando para longe
Sobras de esperanças
Se passaram os anos
Que se somaram ao tempo
Que afastaram as lembranças
Levadas pelos ventos
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
MEDO DA CORAGEM
Medo de tudo
Medo do mundo
Medo da noite
Que deixa inseguro
Medo da coragem
Que em segredo eclode
A coragem de ter medo
Que o medo sacode
Medo que mede
A insensatez
Que preserva
A lucidez
Que leva
Ao equilíbrio
Para não escorregar
Nos deslizes
Medo do mundo
Medo da noite
Que deixa inseguro
Medo da coragem
Que em segredo eclode
A coragem de ter medo
Que o medo sacode
Medo que mede
A insensatez
Que preserva
A lucidez
Que leva
Ao equilíbrio
Para não escorregar
Nos deslizes
SEMEANDO SONHOS
Semeando sonhos
Cultivando desejos
Para na primavera colher
O desejado florescer
Anjo que sonda
Asas que voam
Fazendo sonhar
O sono povoa
Pacientemente
O tempo espera
Depois do inverno
Vem a primavera.
.
Cultivando desejos
Para na primavera colher
O desejado florescer
Anjo que sonda
Asas que voam
Fazendo sonhar
O sono povoa
Pacientemente
O tempo espera
Depois do inverno
Vem a primavera.
.
DESFRUTANDO DA SAUDADE
Na solidão de quatro paredes
Na imensidão de tão grande vazio
Sentindo-se perdido e abandonado
Desfruta a dor saudade
Caminhos se cruzam e se perdem
Desvios que afastam dois seres
Um encontro que nem tempo lhes deram
No qual dois destinos desfizeram-se
Nas paredes frias e companheira
Confortando-se junto a cabeceira
Um abajur de luz pálida disfarça
Uma lágrima que cai e maltrata
Em um livro procura esquecer
Mais a leitura é quase sua história
Parecendo que o autor copiara
Tudo que viveu até agora
Na imensidão de tão grande vazio
Sentindo-se perdido e abandonado
Desfruta a dor saudade
Caminhos se cruzam e se perdem
Desvios que afastam dois seres
Um encontro que nem tempo lhes deram
No qual dois destinos desfizeram-se
Nas paredes frias e companheira
Confortando-se junto a cabeceira
Um abajur de luz pálida disfarça
Uma lágrima que cai e maltrata
Em um livro procura esquecer
Mais a leitura é quase sua história
Parecendo que o autor copiara
Tudo que viveu até agora
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
SONHO SERTANEJO
Chuva fina , vento frio
Lá na serra muito estrondo
E trovão
A casinha de sapê agora goteja
Gotejando muito mais meu coração
Tem clarões que iluminam as campinas
Quase dá para ver o verde lá de cima
Corre forte as aguas vivas fazendo caminhos
Que mais parecem grandes rios
Tem canto dos sapos que só cantam bem molhados
Pois só gostam de cantar com o chiado
Da chuva descendo a ribanceira
Anunciando um grande inverno sertanejo
De repente volta tudo ao natural
Foi delírio de um sertanejo sonhador
Que por alguns minutos sonhou
Mas, para sua tristeza acordou
Não tem chuva
Nem goteiras
Nem trovões
Só muita seca
No meu amado sertão.
Lá na serra muito estrondo
E trovão
A casinha de sapê agora goteja
Gotejando muito mais meu coração
Tem clarões que iluminam as campinas
Quase dá para ver o verde lá de cima
Corre forte as aguas vivas fazendo caminhos
Que mais parecem grandes rios
Tem canto dos sapos que só cantam bem molhados
Pois só gostam de cantar com o chiado
Da chuva descendo a ribanceira
Anunciando um grande inverno sertanejo
De repente volta tudo ao natural
Foi delírio de um sertanejo sonhador
Que por alguns minutos sonhou
Mas, para sua tristeza acordou
Não tem chuva
Nem goteiras
Nem trovões
Só muita seca
No meu amado sertão.
ESPELHO DO PASSADO
No espelho marcas
Nas marcas traços
Nos traços números
Dos anos contados
De uma vida passada
Histórias de vidas
No tempo esquecida
Imagens vividas
No espelho refletidas
Sorriso contidos
Lembranças distante
Lágrimas guardadas
Retratos do passado
Espelho de tudo
Porão escancarado
Cobertos na poeira
De tempos atrás
Que não voltam mais
Nas marcas traços
Nos traços números
Dos anos contados
De uma vida passada
Histórias de vidas
No tempo esquecida
Imagens vividas
No espelho refletidas
Sorriso contidos
Lembranças distante
Lágrimas guardadas
Retratos do passado
Espelho de tudo
Porão escancarado
Cobertos na poeira
De tempos atrás
Que não voltam mais
domingo, 22 de fevereiro de 2015
UM COBERTOR DE AMOR
Da janela do quarto vejo as luzes da cidade
O vento frio de inverno vai se fazendo presente
Sozinho me agasalho no cobertor de linho
Aqueço-me do frio e seu cheiro ainda sinto
A chuva molha meu rosto que respinga da janela
Misturando-se as lágrimas os pingos me consolam
Choram comigo me fazendo companhia
Fostes embora deixando-me sozinho
Mais que depressa da minha vida fostes saindo
Usei o branco do linho que aquece-me no frio
Para servir de lenço e secar minhas lágrimas
Me agarrando nas lembranças da sua saudade
Um fio de cabelo encontrei no nosso ninho
Guardarei com carinho para quando você voltar
Tenho a certeza que estarei a tua espera
Morrendo de frio para em teus braços me esquentar
A chuva aumenta com muita ventania
Mais o furacão é dentro do meu coração
E na tempestade desse amor que me sufoca
De tanto amor me afoga de paixão
Tanto são os sentimentos que não cabem dentro do peito
De tanto do muito que são meus desejos.
O vento frio de inverno vai se fazendo presente
Sozinho me agasalho no cobertor de linho
Aqueço-me do frio e seu cheiro ainda sinto
A chuva molha meu rosto que respinga da janela
Misturando-se as lágrimas os pingos me consolam
Choram comigo me fazendo companhia
Fostes embora deixando-me sozinho
Mais que depressa da minha vida fostes saindo
Usei o branco do linho que aquece-me no frio
Para servir de lenço e secar minhas lágrimas
Me agarrando nas lembranças da sua saudade
Um fio de cabelo encontrei no nosso ninho
Guardarei com carinho para quando você voltar
Tenho a certeza que estarei a tua espera
Morrendo de frio para em teus braços me esquentar
A chuva aumenta com muita ventania
Mais o furacão é dentro do meu coração
E na tempestade desse amor que me sufoca
De tanto amor me afoga de paixão
Tanto são os sentimentos que não cabem dentro do peito
De tanto do muito que são meus desejos.
SECRETO MUNDO DO ACOSTAMENTO
Uma longa estrada
Um vulto caminha
Em pleno meio dia
Sempre sozinho
Uma ponto ao longe aponta
Movimentos diferentes
De dia e nas madrugadas
No acostamento das estradas
Rotas que o levam
Para algum lugar
Destino estranho sem sonhos
Sem rumo e sem prumo
Sem direção
Nada lhe chama a atenção
Talvez não conheça o sorriso
Nenhuma expressão deixa transparecer
Se é feliz
No seu jeito de ser
Apático a tudo vive no mundo
Um homem só
No fundo só ele conhece
O que nunca será descoberto
No seu mundo secreto.
Um vulto caminha
Em pleno meio dia
Sempre sozinho
Uma ponto ao longe aponta
Movimentos diferentes
De dia e nas madrugadas
No acostamento das estradas
Rotas que o levam
Para algum lugar
Destino estranho sem sonhos
Sem rumo e sem prumo
Sem direção
Nada lhe chama a atenção
Talvez não conheça o sorriso
Nenhuma expressão deixa transparecer
Se é feliz
No seu jeito de ser
Apático a tudo vive no mundo
Um homem só
No fundo só ele conhece
O que nunca será descoberto
No seu mundo secreto.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
MASCARADOS
Passarela, batuques e muito samba;
Esperança e muitas ilusões;
É carnaval de promessas e fantasias
Que sempre acabam no terceiro dia.
Se perdendo de mão em mão;
Com serpentinas se enrolam nos salões;
Muita chuva de confetes vai caindo;
São milhões de foliões que vão surgindo.
É no carnaval que se mascaram de si mesmos;
É uma festa que se mostram por inteiro;
Com três dias elas voltam ao seu lugar
A espera de mais um carnaval chegar.
Esperança e muitas ilusões;
É carnaval de promessas e fantasias
Que sempre acabam no terceiro dia.
Se perdendo de mão em mão;
Com serpentinas se enrolam nos salões;
Muita chuva de confetes vai caindo;
São milhões de foliões que vão surgindo.
É no carnaval que se mascaram de si mesmos;
É uma festa que se mostram por inteiro;
Com três dias elas voltam ao seu lugar
A espera de mais um carnaval chegar.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
A vida é um álbum de recordações
Com imagens e reproduções
Lembranças vividas
Que nos guardados ficam
Como música toca com harmonia
A felicidade é fonte de alegria
Nunca é demais todos os dias
Sua companhia
As lágrimas lavam a saudade
Manifesto de sentimentos
Dos sonhos e realidades
Na linguagem enigmática do coração
O idioma é o sentimento
Que com muita emoção
Cada vez mais aumenta.
.
Com imagens e reproduções
Lembranças vividas
Que nos guardados ficam
Como música toca com harmonia
A felicidade é fonte de alegria
Nunca é demais todos os dias
Sua companhia
As lágrimas lavam a saudade
Manifesto de sentimentos
Dos sonhos e realidades
Na linguagem enigmática do coração
O idioma é o sentimento
Que com muita emoção
Cada vez mais aumenta.
.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
PERDIDO NAS ESTRELAS
É noite
Tudo é mistério
Olhando o céu
Me entrego
Pensamento nas alturas
Em cada estrela procuro
Fico o céu a olhar
Busca inútil
Impossível te encontrar
Porque perdido te encontras
Para nunca mais voltar
É noite de luar
Entre nuvens te escondes
E na imensidão do universo
Te chamo
A distancia não deixa te alcançar
No mistério da vida me perco
Somos dois perdidos
Separados pelo infinito.
Tudo é mistério
Olhando o céu
Me entrego
Pensamento nas alturas
Em cada estrela procuro
Fico o céu a olhar
Busca inútil
Impossível te encontrar
Porque perdido te encontras
Para nunca mais voltar
É noite de luar
Entre nuvens te escondes
E na imensidão do universo
Te chamo
A distancia não deixa te alcançar
No mistério da vida me perco
Somos dois perdidos
Separados pelo infinito.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
SOU
Sou o que era e o que será
Tudo que já é e o o que virá
Sou e não sou
Sou
Sou o anjo da guarda
Das madrugadas assombradas
Na tempestade da vida
Pelos raios atingida
Sou
O tempo e o contratempo
O que multiplicou
Nas divididas o resultada
Subtraídos e somados
Do que não foi revelado
.
Tudo que já é e o o que virá
Sou e não sou
Sou
Sou o anjo da guarda
Das madrugadas assombradas
Na tempestade da vida
Pelos raios atingida
Sou
O tempo e o contratempo
O que multiplicou
Nas divididas o resultada
Subtraídos e somados
Do que não foi revelado
.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
AMOR E PAIXÃO
Escrevi uma poesia
Desenhei na caligrafia meu sentimento de amor
Perfumei cada frase com perfume do meu suor
Para que você não se esqueça do meu cheiro de flor
Pintei no papel um beijo com meu batom
Molhado de desejo de tanto que te tenho amor
Na cor vermelha da paixão para que possas sentir
A força dessa emoção que faz o coração explodir
Compus mais de mil versos
Que mais pareciam preces
No seu nome me inspirei
Fiz poemas apaixonados
Para você meu amado
Desenhei na caligrafia meu sentimento de amor
Perfumei cada frase com perfume do meu suor
Para que você não se esqueça do meu cheiro de flor
Pintei no papel um beijo com meu batom
Molhado de desejo de tanto que te tenho amor
Na cor vermelha da paixão para que possas sentir
A força dessa emoção que faz o coração explodir
Compus mais de mil versos
Que mais pareciam preces
No seu nome me inspirei
Fiz poemas apaixonados
Para você meu amado
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
CICLOS DA VIDA
Vejo a vida ems arco íris
Os dias colorindo
No campo da fertilidade
Colheita de felicidade
Vejo o cio da existência
Trazendo evidências
A natureza criando formas
Que transformadas viram sementes
Vejo o mundo em linha reta
Fazendo curvas no tempo
Cíclos se fechando
Como versos se completam
Vejo com o olhar do coração
Com a visão do pensamento
O sentido se permitido
Com o universo se comprometendo.
Os dias colorindo
No campo da fertilidade
Colheita de felicidade
Vejo o cio da existência
Trazendo evidências
A natureza criando formas
Que transformadas viram sementes
Vejo o mundo em linha reta
Fazendo curvas no tempo
Cíclos se fechando
Como versos se completam
Vejo com o olhar do coração
Com a visão do pensamento
O sentido se permitido
Com o universo se comprometendo.
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