Avenida deserta, noite fria
Pensamentos complexos o medo cerca
Noite assombrada é madrugada
Caminham juntas fazendo companhia
Deserto descoberto
Encoberto na poeira
Um tempo pertinente
Tudo é devaneio.
Sonhos que flutuam
Pensamentos alados
Pedaços de ilha
Num canto largado
Barco nunca navegado
Em águas doces e nem salgadas
Vento que sopra faz entender
A direção que vai percorrer
No canto da mesa tinteiro vazio
Cinzeiro cheio inspiração que não veio
Papeis amassados o poeta cansado
Deita para que o sonho fique guardado.
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