sábado, 30 de novembro de 2013

DESERTO DA VIDA

Avenida deserta, noite fria
Pensamentos complexos o medo cerca
Noite assombrada é madrugada
Caminham juntas fazendo companhia

Deserto descoberto
Encoberto na poeira
Um tempo pertinente
Tudo é devaneio.

Sonhos que flutuam
Pensamentos alados
Pedaços de ilha
Num canto largado

Barco nunca navegado
Em águas doces e nem salgadas
Vento que sopra faz entender
A direção que vai percorrer

No canto da mesa tinteiro vazio
Cinzeiro cheio inspiração que não veio
Papeis amassados o poeta cansado
Deita para que o sonho fique guardado.

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