Avenida deserta, noite fria
Pensamentos complexos o medo cerca
Noite assombrada é madrugada
Caminham juntas fazendo companhia
Deserto descoberto
Encoberto na poeira
Um tempo pertinente
Tudo é devaneio.
Sonhos que flutuam
Pensamentos alados
Pedaços de ilha
Num canto largado
Barco nunca navegado
Em águas doces e nem salgadas
Vento que sopra faz entender
A direção que vai percorrer
No canto da mesa tinteiro vazio
Cinzeiro cheio inspiração que não veio
Papeis amassados o poeta cansado
Deita para que o sonho fique guardado.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
DEDILHANDO SONHOS
Um instante
Constante como a brisa
Momentos que o vento lança
Saudades do antes fica.
Distraído levo a vida
Com as cordas do meu violão
Numa canção confesso
Choro de emoção.
Sonhos que me levam
Em algum lugar esquecido
Um perfume que faz lembrar
Seu florescer despertar.
Embalando-me na canção
Entregue a distração
Encontro amores perdidos
Na viola que dedilho.
Constante como a brisa
Momentos que o vento lança
Saudades do antes fica.
Distraído levo a vida
Com as cordas do meu violão
Numa canção confesso
Choro de emoção.
Sonhos que me levam
Em algum lugar esquecido
Um perfume que faz lembrar
Seu florescer despertar.
Embalando-me na canção
Entregue a distração
Encontro amores perdidos
Na viola que dedilho.
sábado, 16 de novembro de 2013
CEM SENTIDOS
Cem poemas escrevi;
Cem vezes publiquei;
cem páginas declarei;
Sentimentos exibi .
Cem razões para expressar;
Cem histórias para contar;
Cem momentos exclusivos;
Cem vezes e cem motivos.
Sem temer o desafio;
Cem críticas encarei.
Sem me preocupar,
Cem vezes me inspirei .
Cem fronteiras atingi;
Sem canseira decidi
Cem maneiras de compartilhar,
Cem poemas para te entregar.
Sem censuras eu segui;
Sem medo enviei.
Cem censuras encontrei;
Cem vezes compartilhei.
Cem vezes publiquei;
cem páginas declarei;
Sentimentos exibi .
Cem razões para expressar;
Cem histórias para contar;
Cem momentos exclusivos;
Cem vezes e cem motivos.
Sem temer o desafio;
Cem críticas encarei.
Sem me preocupar,
Cem vezes me inspirei .
Cem fronteiras atingi;
Sem canseira decidi
Cem maneiras de compartilhar,
Cem poemas para te entregar.
Sem censuras eu segui;
Sem medo enviei.
Cem censuras encontrei;
Cem vezes compartilhei.
CHORA
Chora, coração.
Deixa rasgar no peito.
Por não mais te querer desse jeito,
Chora por me desejar.
Chora e pede perdão;
Chora toda a emoção;
Chora também a saudade
De quem te amou de verdade.
Chora, amor bandido,
Por esse amor atrevido.
Sentimentos descabido.
Não soubestes te entregar.
Por sofrer e me querer;
E não mais te pertencer;
Chorarás até morrer.
Não quero mais você.
Te dei meu coração;
Foste minha paixão.
Hoje, choras sozinho.
Não tens mais meu carinho.
Deixa rasgar no peito.
Por não mais te querer desse jeito,
Chora por me desejar.
Chora e pede perdão;
Chora toda a emoção;
Chora também a saudade
De quem te amou de verdade.
Chora, amor bandido,
Por esse amor atrevido.
Sentimentos descabido.
Não soubestes te entregar.
Por sofrer e me querer;
E não mais te pertencer;
Chorarás até morrer.
Não quero mais você.
Te dei meu coração;
Foste minha paixão.
Hoje, choras sozinho.
Não tens mais meu carinho.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
PERDOE-ME
Se um dia acontecer
De minhas pernas vacilarem,
Meus braços encurtarem,
Não mais alcançar você.
Perdoe-me, foi sem querer.
Não me culpe, não tive culpa.
Foi o peso da idade,
O preço da bagagem que carreguei para viver.
Se acaso os meus olhos
Não enxergarem mais você,
Minhas mãos encolhidas estiverem a tremer,
De carícias não poderem mais te envolver.
Não esqueça, meu amor,
Não esqueci de você
O coração não permite
Que isso venha acontecer.
Se a fala me faltar,
Guarde desde já
No peito e na memória:
eu te amo, ontem, amanhã e agora.
De minhas pernas vacilarem,
Meus braços encurtarem,
Não mais alcançar você.
Perdoe-me, foi sem querer.
Não me culpe, não tive culpa.
Foi o peso da idade,
O preço da bagagem que carreguei para viver.
Se acaso os meus olhos
Não enxergarem mais você,
Minhas mãos encolhidas estiverem a tremer,
De carícias não poderem mais te envolver.
Não esqueça, meu amor,
Não esqueci de você
O coração não permite
Que isso venha acontecer.
Se a fala me faltar,
Guarde desde já
No peito e na memória:
eu te amo, ontem, amanhã e agora.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
NÃO ROUBE DE MIM MINHA SOLIDÃO
Não roube de mim minha solidão.
Deixe-me buscando a mim;
Não roube de mim meu coração
Para que eu me encontre e, em mim, a razão.
Não roube de mim meu silêncio;
Não desperte-me do sonho
Ao qual me proponho.
Fica mas difícil se eu me exponho.
Tudo só é despedida.
Mais idas do que vindas.
Não roube de mim minha solidão
Para que eu não sofra desilusão.
Solidão, silêncio,
Uma vida, um sonho
sem janelas nem portas.
Nada mais importa.
LEMBRANÇAS DE CRIANÇAS
Desde o tempo de menino,
Numa casa pequenina
De sapê quase caindo,
Cresceram-se por lá.
No chão de barro batido,
Em um fogão de lenha estendido
Sem ter o que cozinhar,
Só tinha a esperança para se alimentar.
Conheceu desde criança
Todas as intemperanças
Que trazem nas lembranças,
Embora muito distantes.
Ouviram-se vozes do além,
Vultos de quem partiu
E não quis se passar.
Recebendo até recados
Dos que queriam ajudar
Folgo em saber.
Os meninos já crescidos,
Bem favorecidos,
Conseguiram se salvar.
A caminhada foi longa.
Orientados pela vida,
Não perdendo o valor,
O objetivo alcançou.
EXPRESSO DA VIDA
Onde te encontras?
Se, no expresso da vida,
fiquei esquecida
Não consigo te achar.
Nas voltas do mundo,
Que não sabe parar,
Em que terminal vais desembarcar
Para eu ficar a te esperar?
Entre curvas e retas
A vida continua.
No expresso ligeiro
Sou passageiro.
Estradas demarcadas;
Pensamentos acelerados;
Já muito cansado,
No expresso apressado.
Se, no expresso da vida,
fiquei esquecida
Não consigo te achar.
Nas voltas do mundo,
Que não sabe parar,
Em que terminal vais desembarcar
Para eu ficar a te esperar?
Entre curvas e retas
A vida continua.
No expresso ligeiro
Sou passageiro.
Estradas demarcadas;
Pensamentos acelerados;
Já muito cansado,
No expresso apressado.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
ARQUIVO DE UMA HISTÓRIA
Abandonei meus medos;
Revelei segredos;
Dispensei pesadelos;
Libertei-me!
Meus medos eram prisões,
Segredos em vão.
Dei asas aos sonhos.
Pesadelos mais não!
Nos armários, reviradas
As pastas arquivadas.
Histórias repaginadas.
Gavetas desocupadas.
Revelei segredos;
Dispensei pesadelos;
Libertei-me!
Meus medos eram prisões,
Segredos em vão.
Dei asas aos sonhos.
Pesadelos mais não!
Nos armários, reviradas
As pastas arquivadas.
Histórias repaginadas.
Gavetas desocupadas.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
LEONEL: UM SÉCULO DE SABEDORIA
1910
Um menino, uma história.
Brincadeiras? Só nos sonhos em uma esteira.
O tempo formou um formador.
Um admirável instrutor se revelou.
Sobreviver foi a missão.
Um verdadeiro campeão,
Conheceu guerras ensinando a paz.
Batalhou nas trincheiras sem ferir jamais.
Um grande soldado, um verdadeiro homem.
Como arma, sua humildade sempre usou.
Do menino nada restou.
Só o homem,
Um soldado com valor.
Escritor de pequenos textos,
Descreveu grandes lições nos contextos.
Tornando teoria
A sua sabedoria.
Nas páginas do tempo,
O instrutor da vida,
Um gigante fortalecido,
Deixou exemplos do que viveu.
2007
O menino, o homem, o soldado
Criou asas e partiu.
Hoje, anjo, subiu.
Leonel,
Sua morada agora é no céu,
Nas fileiras do exercito
Do arcanjo Miguel.
Um menino, uma história.
Brincadeiras? Só nos sonhos em uma esteira.
O tempo formou um formador.
Um admirável instrutor se revelou.
Sobreviver foi a missão.
Um verdadeiro campeão,
Conheceu guerras ensinando a paz.
Batalhou nas trincheiras sem ferir jamais.
Um grande soldado, um verdadeiro homem.
Como arma, sua humildade sempre usou.
Do menino nada restou.
Só o homem,
Um soldado com valor.
Escritor de pequenos textos,
Descreveu grandes lições nos contextos.
Tornando teoria
A sua sabedoria.
Nas páginas do tempo,
O instrutor da vida,
Um gigante fortalecido,
Deixou exemplos do que viveu.
2007
O menino, o homem, o soldado
Criou asas e partiu.
Hoje, anjo, subiu.
Leonel,
Sua morada agora é no céu,
Nas fileiras do exercito
Do arcanjo Miguel.
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