Um
pescador se adentrou no mar.
O horizonte, lhe acenando, o aguardou.
Mas, um canto, ao longe, ecoou.
Uma melodia triste o impressionou.
O pescador se adentrou no mar.
O azul do céu era um convite a avançar.
Como um convite a se eternizar.
O pescador vacilou e se fez voltar.
O pescador não mais se adentrou no mar.
Pensativo, o pescador voltou.
Sua amada, sem surpresa, o recebeu.
Como uma sereia, iluminou-se e cantou.
Observando, ele não entendeu.
Se o canto que ouviu era de saudade
Da amada quando no mar se encontrava.
Se era música ou era chamado.
Uma música alegre se fez, o pescador feliz voltou;
Sua amada simplesmente cantava uma canção de amor.
Um homem, uma mulher, um pescador e sua sereia.
Um barco aguarda sossegado, aportado na areia.
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