Dei um tempo a mim.
Fechei a porta da saudade, a janela das lembranças
E dei um tempo a mim.
Descobri que trancada, presa no peito, estava lá:
A tristeza da saudade e a saudade da lembrança.
Escancarei e abri.
E vi que o tempo que dei,
O tempo do tempo,
Ele ria de mim.
Conclui que não se dá tempo ao tempo, pois tempo pelo tempo
a si não dá.
Escancarei tudo de novo!
O sentimento para sempre vou aceitar.
E tenho agora tudo!
Todo tempo que eu tiver;
Toda saudade que eu sofrer;
E as dores que eu sentir;
Também as lágrimas que eu chorar;
Fazem parte deste tempo que o tempo me dá.
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