quarta-feira, 9 de setembro de 2015

UM SER ENTRE DOIS MUNDOS

Quero da vida não apenas migalhas de momentos
Quero que meu cálice transborde de sentimentos
Preciso me sentir vivo me sentir existindo
Busco um lugar que ainda está escondido

Não quero da vida nada mais do que preciso
Não sou complemento de nada nem começar eu consigo
Os momentos são raros nos quais eu não me sinto perdido
Cada vez mais me sinto menos livre

Desprendo-me e me vejo em um túnel esquecido
Como se uma bolha me separasse de tudo
Sou feito fantasma na caçada dos vivos
Quando vivo estou e não me sinto assistido

Muitas das noites saio de mim a  me procurar
Me sinto estranho e não me reconheço ao me encontrar
Encontros desfeito pelos dois mundos confundem
Estranhos somos indo sem saber para aonde.





 

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