Quando a chuva cai mansinha,
A caatinga, franzina,
Recebe feito menina
As águas muito bem-vindas.
O coração dessa mata
Que nunca cansou de esperar,
Feita moça na janela,
Aguardando o princípe dela.
Quando chove no meu sertão,
Tudo é festa e motivo para festejar.
A alegria das águas que cantam para encantar.
O verde de nossas matas, ficam logo a brilhar.
O Narciso, se pudesse, desistiria de tanto se admirar
E so a chuva no campo iria reverenciar.
Quando chove no sertão,
Os rios se enchem de vida.
E a terra, feito a dozela,
Igual a moça na janela,
Realiza o sonho dela.
Quando chove no meu sertão,
Chove também no meu coração.
Mudando toda a paisagem
De toda a região.
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