Bater em todas as portas,
Mesmo que nenhuma abra.
Procurar em bancos de praça
Um cantinho para sentar.
Todos ocupados estão.
Ninguém estendeu a mão.
Sentir-se invisível,
Perdido e excluído.
Ninguém chega a perceber
E nem ouvir você.
Se não morrer de tédio
Ainda de pé estiver,
Forças ainda terás
Para buscar o quê?
Se está sempre a procura
De algo que não sabes o quê.
Se vais descobrir.... talvez!
O tempo dirá, eu sei.
Quem sabe até surpreender
Sem nem compreender.
Este emaranhado
Onde tudo está desarrumado.
Vidas entrelaçadas,
O errado dando certo,
O impossível de repente acontece.
Perplexo por quê?
Se tudo é natural
Neste universo incerto.
Mesmo que complexo,
Embora desconforme,
Tudo fica uniforme.
E o mundo acha
Que o desigual se encaixa.
É quase irreal,
Mas podes imaginar
O que não se sabe onde está.
O que queres afinal encontrar?
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