Continuo regando as flores do meu jardim
Para que elas não fiquem mais tristes do que eu.
E continuem lindas como você,
Continuo molhando-as
Com as lágrimas da alma,
Como só elas sabem regar
Também continuo regando
E a cuidar das mesmas flores
E, no dourado da sua cor,
Seus cabelos lembrar.
Vou continuar a regar
As flores no meu jardim.
Para que encontres o caminho de volta,
E não precise mais se afastar
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
NO CHIADO DAS FOLHAS SECAS
Nas pisadas amortecidas
Pelas folhas soltas ao vento,
No chiado barulhento
Das secas folhas relembro.
Em cada passo que eu dava,
Em cada pisada sentia,
Como almofadas protegiam.
Meus pequenos pés agradeciam.
Em meio ao cheiro silvestre do verde,
No chão os pés prensavam
As secas folhas que caiam.
E nas copas, os galhos rangiam,
Confundindo ou completando
O chiado acontecia.
A natureza agradecia
O som dessa canção natural:
O ranger dos galhos.
Difícil de esquecer,
Nem se eu quisesse poderia.
No chão,
As folhas caídas.
Nos galhos,
A exuberância era tanta.
As secas folhas ao chão
Chiavam com a pressão.
Lembrança que vou levar
Comigo, para sempre, será,
Entre todas,
A melhor que vou guardar.
Pelas folhas soltas ao vento,
No chiado barulhento
Das secas folhas relembro.
Em cada passo que eu dava,
Em cada pisada sentia,
Como almofadas protegiam.
Meus pequenos pés agradeciam.
Em meio ao cheiro silvestre do verde,
No chão os pés prensavam
As secas folhas que caiam.
E nas copas, os galhos rangiam,
Confundindo ou completando
O chiado acontecia.
A natureza agradecia
O som dessa canção natural:
O ranger dos galhos.
Difícil de esquecer,
Nem se eu quisesse poderia.
No chão,
As folhas caídas.
Nos galhos,
A exuberância era tanta.
As secas folhas ao chão
Chiavam com a pressão.
Lembrança que vou levar
Comigo, para sempre, será,
Entre todas,
A melhor que vou guardar.
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